11 práticas para prevenção de acidentes no trabalho

A prevenção de acidentes é essencial para o bem-estar dos colaboradores e para a rotina da empresa, responsável por ações de segurança no trabalho.
Atualizado em: 12 de março de 2024
Tempo de leitura: 13 minutos

Você sabe por que as medidas de prevenção de acidentes do trabalho são tão importantes? Nós te contamos: a cada ano, no Brasil, pelo menos 600 mil pessoas sofrem acidentes de trabalho, segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Esses acontecimentos podem resultar em lesões sérias, ferimentos e até mortes.

Além de prejudicar os funcionários, as empresas são impactadas com taxas de indenizações e/ou afastamento dos colaboradores. Por isso, a melhor forma de evitar todo esse doloroso processo é investindo em segurança do trabalho.

Diferentes setores e funções precisam de atenção a esse tema. Nesse sentido, algumas sugestões podem ser de grande valor para manter parâmetros e medidas de proteção ao usuário.

A seguir, saiba a importância da prevenção de acidentes e nossas 11 dicas para reduzir danos e riscos aos colaboradores da empresa.

O que é previsão de acidentes no trabalho?

A prevenção de acidentes no trabalho trata-se de um conjunto de medidas implementadas para reduzir riscos e danos aos profissionais.

Tais medidas são baseadas nas normas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. É papel da empresa aplicá-las, conscientizar seus colaboradores e buscar melhorias na gestão para que haja, de fato, a prevenção desses acidentes.

Em 27 de julho é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, uma data para conscientização de empresas, empregados e toda a sociedade sobre as práticas para redução de acidentes e doenças do trabalho.

Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) 

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é um órgão interno das empresas, totalmente voltado à saúde e segurança do trabalho, sendo obrigatória dependendo do segmento e da quantidade de funcionários. Ela deve ser composta pelos próprios colaboradores e por representantes dos empregadores. 

Regida pela NR 5, a CIPA tem o papel de identificar possíveis riscos à saúde e segurança, propor medidas preventivas e corretivas, investigar acidentes e ajudar na conscientização dos funcionários. 

A atuação dessa comissão é extremamente importante na preservação da saúde e vida dos colaboradores, além de trazer muitos benefícios para a empresa, como: 

  • Melhores condições de trabalho; 
  • Redução de riscos e acidentes; 
  • Conformidade com normas e regulamentos; 
  • Aumento da produtividade e motivação do time; 
  • Redução de custos relacionados a afastamentos e atestados; 
  • Criação e fortalecimento da cultura de segurança

LEIA MAIS | Guia da CIPA: saiba por que e como implantar na sua empresa 

Afinal, o que é acidente de trabalho?

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho ou em decorrência dele.

Ainda segundo a Lei nº 8.213 de 1991, os acidentes de trabalho podem provocar lesão corporal, redução ou perda funcional, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, e até a morte do empregado.

A CLT lista ainda três tipos de acidente de trabalho:

1. Acidente de trabalho típico

O acidente de trabalho típico é aquele que ocorre dentro do expediente do colaborador, em seu local de trabalho ou nas dependências da empresa.

Podemos citar como exemplo aqueles acidentes ocorridos por erro humano involuntário, defeitos em maquinários, quedas, entre outros.

2. Acidente de trabalho atípico

Já o acidente de trabalho atípico está relacionado com doenças ocupacionais, por atividades repetitivas ou contaminação por algum agente químico, físico, biológico ou radioativo, por exemplo.

As doenças ocupacionais, por sua vez, são divididas em duas categorias:

Doenças do trabalho: ocasionados pelas características do ambiente de trabalho ou por condições de trabalho inadequadas.

Doenças profissionais: são aquelas relacionadas às características das atividades exercidas por determinados profissionais.

3. Acidente de trajeto

Por último, existe ainda o acidente de trajeto ou percurso. Muita gente não sabe, mas a lei também considera acidente de trabalho aquele ocorrido durante a rota entre a residência do colaborador e a empresa, e vice-versa. Isso inclui também situações em que o colaborador está viajando pela empresa.

O acidente de trajeto pode ocorrer em qualquer meio de transporte, inclusive se o trabalhador caminha até o local de trabalho.

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Quais os principais riscos ocupacionais? 

Da mesma forma que existem diferentes tipos de acidente, os riscos também podem ser categorizados. Essa distinção é importante para analisá-los de forma diferenciação e encontrar as melhores medidas de prevenção, pois cada tipo de risco é ligado às atividades específicas do trabalho.  

Conheça a seguir os 5 principais tipos de riscos ocupacionais: 

Riscos físicos 

Os riscos físicos estão relacionados aos fatores presentes no ambiente de trabalho, especialmente aqueles que vêm da exposição a diferentes formas de energia. Alguns exemplos são ruídos excessivos, temperaturas extremas, vibrações, radiação e pressão.  

A maioria possui uma limitação permitida descrita na NR-15, como máximo de ruído em decibéis. O uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) é essencial para minimizar os riscos físicos. 

Riscos ergonômicos  

Riscos ergonômicos são condições inadequadas de trabalho que têm relação com fatores físicos e fisiológicos. Postura incorreta, jornadas prolongadas, carregamento de peso excessivo e movimentos repetitivos são alguns exemplos de riscos ergonômicos, e podem causar problemas de saúde como lesões e problemas musculares. 

Aqui, o uso de mobiliário ergonômico, realização de pausas regulares e definição de limites de peso são medidas importantes de prevenção. 

LEIA MAIS | Tudo sobre a NR 17, norma sobre ergonomia no trabalho

Riscos biológicos  

Riscos biológicos surgem a partir da exposição a microrganismos como bactérias, vírus, fungos, protozoários e parasitas, que podem causar doenças infecciosas.  

Alguns tipos de ambientes são suscetíveis a esses riscos, como hospitais e laboratórios. Profissionais da área da limpeza também devem ter atenção aos riscos biológicos.  

A prevenção varia muito de acordo com a atividade. Porém, de forma geral, o uso de EPIs, medidas corretas de higiene e procedimentos padrão de segurança são medidas importantes. 

Riscos químicos 

Riscos químicos são aqueles que podem ser absorvidos pelo organismo, seja por inalação, ingestão ou contato.  

São relacionados ao armazenamento, exposição e manipulação de substâncias que podem afetar a saúde do trabalhador: agentes asfixiantes, tóxicos, cancerígenos e anestésicos são exemplos, além de gases, poeira e vapores. 

O limite de exposição é determinado pelo nível de toxicidade de cada substância. A prevenção desse tipo de risco acontece através de ações como rotulagem correta dos recipientes, armazenamento seguro e equipamentos de emergência. 

Riscos acidentais ou mecânicos 

Risco acidental, também chamado de risco mecânico, é qualquer tipo de situação que represente um risco de acidente: iluminação inadequada, maquinário sem manutenção, estruturas inadequadas e uso incorreto de EPIs são alguns exemplos.

Qual a importância da prevenção no ambiente de trabalho?

A prevenção de acidentes é muito importante para manter a saúde do trabalhador e a segurança do ambiente. Inclusive, a forma como ela é estruturada e o quanto se investe nisso, também impacta na credibilidade da empresa perante o mercado.

Portanto, tomar as medidas de prevenção e segurança necessárias para evitar acidentes, é benéfico para todos os envolvidos na rotina. Dessa maneira, é importante atender aos critérios de fiscalização, garantindo a integridade de toda a equipe.

Vale ressaltar que os procedimentos para a prevenção de acidentes devem ser atualizados periodicamente, ou seja, é necessária uma melhoria contínua. Isso porque sempre podem haver novos riscos e, também, alternativas inovadoras para evitá-los. De todo modo, ao investir neste cuidado, sua empresa tem vários benefícios:

  • Colaboradores satisfeitos;
  • Clima organizacional agradável;
  • Ambiente seguro;
  • Preparo adequado para lidar com imprevistos;
  • Cumprimento das normas regulamentadoras;
  • Gerenciamento de riscos;
  • Credibilidade no mercado;
  • Redução de custos com acidentes.

Como já dissemos, as vantagens são inúmeras para todos os envolvidos. Aliás, isso pode, inclusive, impactar no engajamento dos trabalhadores para com a organização. Vamos entender melhor as responsabilidades das companhias nesse sentido?

LEIA MAIS | Abril verde: alta de mortes e acidentes de trabalho reforça a importância da campanha

Qual o papel das empresas na saúde e na segurança do trabalho?

Investir em saúde e segurança do trabalho é o primeiro passo para prevenir acidentes de forma efetiva. Isso porque, os recursos para evitar os imprevistos têm custos e consequências muito menores do que lidar com tragédias.

E, certamente, não estamos falando apenas de orçamento. As organizações também são responsáveis pelo bem-estar dos profissionais que atuam no dia a dia. Por isso, o cuidado e o zelo com os recursos humanos são fundamentais.

Além disso, os funcionários precisam se sentir amparados e seguros no local de trabalho para que possam desempenhar suas funções de maneira satisfatória. Portanto, orientá-los quanto às exigências da legislação e da fiscalização, vai demonstrar que a empresa cumpre com os protocolos adequadamente e, de fato, preocupa-se com as equipes.

Neste sentido, as normas regulamentadoras, elaboradas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego e amparadas pela Consolidação das Leis do Trabalho, pautam as regras que devem ser seguidas nas empresas. 

O conjunto de 37 NRs, sendo 35 em vigor, atualmente, regulam e fornecem orientações acerca da segurança do trabalho, desde a aprovação da Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978.

Assim, todas as empresas brasileiras têm a obrigatoriedade de cumprir com o disposto pelas normas. Vale destacar que há exceções quando se refere àquelas regras que não se aplicam ao segmento de atuação da companhia. 

Agora que você já entendeu a importância da prevenção de acidentes no trabalho e o papel das organizações nisso, vamos às dicas?

11 dicas para prevenção de acidentes e segurança do trabalho

Para usufruir de todos os benefícios que a prevenção de acidentes no trabalho pode promover, é válido seguir algumas práticas básicas. Por isso, selecionamos algumas ações para colocar prática no dia a dia, da gestão ao quadro de colaboradores, com o objetivo de garantir o bem-estar e a integridade de toda a equipe. Confira!

1. Preze pela atenção no trabalho

Primeiramente, todo trabalho precisa ser feito com foco. Especialmente em cargos que envolvam riscos, é fundamental ter atenção nos fatores do ambiente que podem torná-lo perigoso. 

No entanto, com cada vez mais recursos de distração, é importante determinar regras para a proteção do trabalhador e a prioridade com suas obrigações. Conversas, celulares e, até mesmo, como o cansaço podem expor o trabalhador a acidentes. 

Por isso, o ideal é que esse funcionário conheça todos os elementos que podem envolver riscos à sua integridade. Assim, no momento de contratação de novos colaboradores e, também, em treinamentos de reciclagem, é importante retomar todos esses aspectos.

Dessa forma, as pessoas absorvem a informação e, aos poucos, criam o hábito de se policiar em relação às orientações dadas. Diante disso, ao exercer seu trabalho, estabelecem práticas mais adequadas e mantêm a atenção ao ambiente.

2. Evite a exposição imprudente ao risco 

Alguns acidentes podem acontecer por imprudência do trabalhador. Se alguma situação próxima a você demonstra perigo iminente, não se aproxime. Esse pensamento deve ser difundido por toda empresa para que, assim, se torne uma ideia ampla.

Além da responsabilidade da empresa de orientar, o funcionário também deve se preservar. Portanto, qualquer situação que possa trazer alguma ameaça para si ou para os outros, precisa ser evitada.

O risco pode ser entendido quando calculado, fortalecendo a prevenção de acidentes. Algumas atividades profissionais pressupõem perigos, mas, nesses casos, o trabalhador tem recursos de proteção. Elas são exceção e não devem ser consideradas.

Não acesse locais aos quais você não tem autorização prévia para estar ali. Evite, também, ficar próximo de áreas e equipamentos para os quais você não tenha um treinamento qualificado. Certamente, isso pode ter consequências graves.

3. Mantenha o local de trabalho limpo e organizado

Higiene e segurança no trabalho andam juntas! Muitos acidentes ocorrem por desorganização e falta de limpeza.  

Por exemplo, uma caixa deixada no caminho, uma ferramenta largada no chão, algum produto vazando pelo piso e outros desleixos podem custar caro. Quando esses descuidos se juntam à intensidade das rotinas de trabalho, o resultado pode ser perigoso.   

O comprometimento por um local organizado é dever de todos que o ocupam. O trabalho em equipe tem como resultado um ambiente livre de riscos, em que todos possam transitar e atuar sem problemas. 

Cabe aos gestores reforçarem a importância do local limpo e devidamente organizado. Ao padronizar esses processos, por exemplo, todos podem seguir os parâmetros.

4. Exija o uso de EPIs 

Toda empresa é obrigada a fornecer, sem custo algum para o trabalhador, todos e quaisquer EPIs que se façam necessários na atuação. Assim, os funcionários terão diferentes demandas de proteção para realização de suas tarefas com segurança. 

Por exemplo, cada trabalho executado tem parâmetros que exigem Equipamentos de Proteção Individual específicos. Da mesma forma, uma vez que os equipamentos estejam em posse do colaborador, ele é obrigado a utilizá-los, assim como zelar pela integridade deles. 

Inclusive, é muito importante para a empresa e seus colaboradores, os documentos de registro de entrega de EPIs. A partir disso, passa a ser responsabilidade de cada trabalhador usá-los durante a atuação. 

A empresa tem o dever de fornecer e o direito de cobrar o uso de cada um deles. Entre esses equipamentos estão luvas, óculos, protetor de respiração, protetor auricular, cintos antiquedas, capacetes, botas, entre outros. É fundamental respeitar as exigências de cada atividade exercida.

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5. Cuide de você e do seu colega de trabalho

Promover ações de prevenção é um trabalho em equipe a todo momento. Por isso, é essencial que companheiros de trabalho cobrem e orientem uns aos outros, para evitar acidentes e situações de risco. 

Um bom exemplo é com o uso dos EPIs. Um funcionário deve sempre lembrar e fiscalizar o outro para criar e alimentar essa cultura. Outra questão importante é evitar a realização de tarefas de forma isolada, especialmente, em áreas de risco. 

O acompanhamento, seja de outro colega ou de um técnico de segurança do trabalho, é prudente e importante. Portanto, a premissa para todos os serviços sempre deve ser um cuidando do outro.

Para que isso funcione, é importante que a questão seja sempre abordada como uma forma de parceria entre companheiros de trabalho. Assim, o ambiente se torna mais seguro e fortalece a cultura de prevenção de acidentes.

6. Comunique incidentes

Incidentes podem virar facilmente acidentes. Tudo que acontecer fora da normalidade em suas tarefas deve ser comunicado aos superiores, ao setor de segurança do trabalho e, principalmente, no sistema do eSocial.

Normalmente, as empresas têm seus próprios procedimentos quanto aos registros de incidentes, então, é fundamental segui-lo. Cada experiência servirá de alerta a outras pessoas que se encontrarem na mesma situação. 

Comunicar esses acontecimentos serve para chamar atenção para ocorrências que podem se repetir com outros trabalhadores. Assim, futuros problemas podem ser evitados de maneira simples, com a adoção de práticas de correção e prevenção.

Avisar os incidentes deve ser um hábito. Inclusive, quanto mais a empresa fica sabendo deles, mais poderá trabalhar de forma objetiva na extinção de riscos. Esse ciclo tende a resultar em um ambiente de trabalho cada vez mais seguro.

7. Informe-se sobre a CIPA em relação à prevenção de acidentes

Como você já sabe, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um grupo formado por representantes indicados pela direção e outros eleitos pelos funcionários e secretários. Essa comissão tem a função de manter a segurança no trabalho, criar regras para a empresa e acompanhar a eficácia e cumprimento delas. 

Além disso, a CIPA é quem dá apoio aos funcionários lesionados, acompanha seu afastamento e retorno ao trabalho e determina ações que possam isolar possíveis problemas.

A comissão cuida não só da saúde física dos funcionários, como também da saúde mental e bem-estar, fazendo campanhas de conscientização, feiras de saúde, promovendo atividades, gincanas e palestras. 

Procure a equipe da CIPA de sua empresa e conheça um pouco mais sobre as ações realizadas no seu local de trabalho!

8. Use apenas máquinas de trabalho que passaram por revisão

Máquinas adequadas são uma forma de prezar pela prevenção de acidentes. Entretanto, nem sempre as empresas se preocupam com a rotina de manutenção correta

A falta de tempo, o custo e a necessidade de usá-las em tarefas são fatores que causam esse problema. O colaborador, no entanto, não deve se arriscar.

Toda máquina precisa de cuidados e de revisão frequente. Se isso não acontece, ela está suscetível a curtos e ao mau funcionamento que podem gerar acidentes. 

Nem sempre o problema se limitará a um trabalho executado de forma ruim. As consequências podem atingir o funcionário que está fazendo uso dela.

Ao perceber algum problema, comunique os responsáveis sobre a necessidade de manutenção. É fundamental ter regularidade nas revisões, já que essa negligência pode causar acidentes e gerar riscos aos trabalhadores.

9. Abandone ferramentas em más condições

As ferramentas também são itens que podem gerar problemas e devem entrar na rotina de prevenção de acidentes. Elas estão sujeitas ao desgaste natural do uso e do tempo, o que também pode colocar em risco quem as manuseia no cotidiano.

É fundamental que o colaborador deixe de usar aquelas que estão em más condições, principalmente as expostas aos impactos e intensidade, que podem gerar consequências.

A quebra de um cabo, por exemplo, pode fazer com que o trabalhador perca o controle, resultando em algum choque contra seu próprio corpo. Ferimentos de diferentes níveis podem acontecer e tirar o funcionário da atividade.

O mais correto a ser feito é cobrar novas ferramentas e deixar de usar as que não apresentam mais condições. Quanto à empresa, cabe fiscalizar os equipamentos regularmente e providenciar a troca quando for necessário.

10. Limite-se apenas às suas funções

Trabalhadores não devem executar atividades para as quais não são treinados, especialmente, as que envolvem riscos. Aliás, muitas delas requerem treinamentos e cursos mais profundos, justamente o que qualifica colaboradores para executá-las.

Em nenhuma ocasião essa prática deve ser feita. Ela é ilegal, pode causar acidentes e prejudicar a empresa. Certamente, o empregador não vai solicitar que um funcionário despreparado faça algo que não saiba. 

Junto a isso, cabe também ao trabalhador não se arriscar fazendo tarefas que não são de sua competência. Esse tipo de negligência atrapalha a prevenção de acidentes! 

Caso o funcionário seja orientado a fazer algo que não sabe, deve procurar um superior ou um técnico de segurança de trabalho para informar que não tem a qualificação necessária.

11. Opere máquinas com responsabilidade

As máquinas são necessárias para diversos trabalhos em fábricas e empresas de grande porte. Portanto, a operação requer parâmetros básicos de uso. 

As boas práticas vão desde a atenção ao executar trabalhos até o uso dos EPIs. Muitas delas são cortantes, pesadas e têm outras características que, se não forem respeitadas, representam sérios riscos.

É fundamental que o operador seja, primeiramente, qualificado para trabalhar com a máquina. Além disso, ele precisa ter toda atenção quando estiver operando, especialmente quando há outros trabalhadores por perto. As de grande porte envolvem riscos não só para quem as controla, mas também para quem está ao redor.

Quando o funcionário tem todos os recursos necessários, seu comprometimento e responsabilidade é reforçado. Portanto, se ele executar o serviço de forma certa, terá sucesso e manterá os padrões de segurança da empresa.

Como fazer um mapeamento e gerenciamento de riscos eficiente? 

Identificar e avaliar os riscos do ambiente de trabalho é essencial para evitar que eles se tornem acidentes. Uma boa gestão de riscos não apenas cumpre exigências legais, mas também preserva a saúde e a integridade dos trabalhadores. 

O mapeamento de riscos deve acontecer de forma frequente, através de inspeções regulares nos ambientes, equipamentos e processos das empresas. Envolver os trabalhadores nesse processo também é importante, afinal, quem está na operação pode contribuir com insights valiosos. 

Dentro do mapeamento, também é importante classificar os riscos de acordo com sua probabilidade de ocorrência e grau de periculosidade. Dessa forma, é possível priorizar as ações de prevenção e correção de maneira estratégica. 

Realizando a documentação correta dos riscos, o processo de gestão é ainda mais eficaz. A partir disso, desenvolva planos de ação específicos para cada situação, incluindo medidas preventivas e corretivas. Então, atribua responsabilidades claras para implementar e monitorar as ações. A participação da CIPA nesse contexto é essencial! 

LEIA MAIS | 8 vantagens da tecnologia para a segurança no trabalho

Promover treinamentos para os colaboradores também é um grande pilar da gestão de riscos. Afinal, de nada vale atualizar processos e ferramentas se o time não for capacitado para colocar em prática. Isso ajuda a criar e cultivar a cultura da segurança, implementando uma mentalidade proativa para que todos se sintam responsáveis na manutenção de um ambiente seguro e saudável. 

Outro pilar são as auditorias. Verificações internas serão capazes de mostrar se as ações foram eficazes, se a segurança está realmente garantida no ambiente e se ajustes são necessários. Vale lembrar que esses ajustes também podem acontecer por fatores externos, como mudanças de tecnologia ou regulamentações. 

A boa notícia é que auditar processos, itens e funcionários, por exemplo, é uma rotina que pode ser feita de forma fácil e automatizada através de checklists digitais

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Checklist Fácil e seu uso na segurança do trabalho 

O Checklist Fácil é um sistema completo para digitalizar e automatizar processos em qualquer tipo de negócio, e é ideal para ser aplicado no setor de segurança. Líder de mercado na América Latina, o sistema pode ser usado em auditorias e inspeções de segurança, com a possibilidade de incluir mídias, imagens e comentários para garantir a confiabilidade dos itens verificados. 

A melhoria contínua faz parte da cultura de segurança, mas para ela existir na prática, é preciso acompanhar os resultados do que acontece atualmente. Pensando nisso, o Checklist Fácil oferece dashboards personalizados com relatórios das aplicações, para que você visualize indicadores de segurança e todos os detalhes relacionados à operação. 

O software também possui o módulo de planos de ação, que garante a agilidade na criação e acompanhamento de medidas corretivas. A criação de um plano de ação pode ser automatizada caso uma não conformidade seja identificada, assim, nenhum risco passará em branco. 

Quer entender como prevenir e reduzir acidentes de trabalho utilizando o Checklist Fácil? Agende agora uma demonstração gratuita! 



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7 respostas

  1. sao muito uteis vossas dicas e fazem muito sentido. estou grato por isso e ajudarei minha equipe de trabalho a melhorar cada vez mais o hst.

  2. Parabenizo pelo artigo, esse é um assunto de interesse público. Infelizmente a quantidade de acidentes de trabalho no Brasil é muito grande e isso se deve a falta de campanhas públicas de conscientização. O uso correto de um EPI de qualidade pode evitar acidentes e até morte. É sempre bom lembrar que os acidentes de trabalho não afetam apenas o trabalhador mas também o empresário, que perde força de trabalho, eficiência e as vezes muito dinheiro em indenizações na justiça. Quem ama a vida se protege e usa EPI.

  3. Bom artigo! Gostei da parte sobre as máquinas que passaram por revisão. Esse item às vezes passa sem ser notado, e já me deparei com muitos acidentes que poderiam ter sido evitados se isso tivesse sido levado a sério.

  4. Muito Satisfatório, Esse Tema Mim agregou Bastante, pois Estou Cursando o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, Parabéns…

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