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Profissional atuando na indústria de bens de capital

O que é indústria de bens de capital, o que produz e qual a sua importância?

Quer saber tudo sobre a indústria de bens de capital? Então continue a leitura, pois abordaremos sobre sua importância, o surgimento no Brasil e o papel da tecnologia para o seu avanço, entre outros temas. Vamos lá!
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Atualizado em: 16 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 7 minutos

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A indústria de bens de capital fornece equipamentos, ferramentas e maquinários como base para a produtividade, qualidade e competitividade no mercado. Esses bens são destinados a atividades que vão da agricultura e manufatura à construção civil e geração de energia, ou seja, são determinantes para o crescimento econômico e a inovação. 

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O fluxo de produção, em qualquer indústria, envolve diversos itens, desde a matéria-prima até as máquinas usadas no processo. Isso significa que nada seria concluído sem o apoio de ferramentas responsáveis por cada etapa. São elas que a indústria de bens de capital ou de produção é capaz de entregar.

A indústria de bens de capital nada mais é do que a indústria que produz equipamentos e maquinários. Ela ocupa um lugar de destaque na história do desenvolvimento industrial, uma vez que é a base para que qualquer outro segmento possa operar.

É importante destacar que esse setor passa por ciclos de vida que apresentam diferentes subsetores em fases de crescimento. Aqui, você vai entender o que é a indústria de bens de capital, qual o seu papel no mercado brasileiro e como a tecnologia pode apoiá-la. Acompanhe!

O que é indústria de bens de capital?

A indústria de bens de capital é aquela que desenvolve os itens que são usados ​​na produção de outros produtos. Isso significa que as empresas do setor fabricam e vendem máquinas, equipamentos e suprimentos que são usados ​​para produzir outros bens, em vez de serem vendidos diretamente aos consumidores.

Quando ouvimos falar de indústria de bens de produção, é sobre ela que está sendo falado. Afinal, esse é outro nome ao qual é conhecida. 

Os clientes desse tipo de indústria são justamente outras indústrias, de diferentes setores. Por esse motivo, ela é reconhecida como a “mãe” de toda a indústria manufatureira.

Por conta desse papel de fornecer elementos básicos e fundamentais para outras empresas, ela é essencial para a independência econômica do setor. Especialmente porque contar pode impactar diretamente na redução de custos de produção.

Vale destacar que a presença de uma forte indústria de bens de capital nacional também aumenta a concorrência, com foco em qualidade, em toda a cadeia produtiva. Além de auxiliar no uso das tecnologias mais recentes. 

Sendo assim, a manutenção das instalações e a atualização das máquinas podem ser feitas de forma mais econômica.

O que a indústria de bens de produção desenvolve?

As organizações precisam de ferramentas distintas para executar seu processo produtivo. Só com essa afirmação já podemos imaginar que existem várias opções distintas de foco que a indústria de bens de capital pode ter.

Algumas podem optar por concentrar seu esforço de produção em uma frente de entrega, por exemplo. Também há a opção de atender com diferentes tipos de máquinas para conseguir aumentar o volume de vendas.

Traduzindo essa definição em itens que, de fato, são produzidos pela indústria de bens de capital, nós encontramos:

  • Ferramentas;
  • Maquinaria industrial em geral;
  • Equipamento de processamento de madeira;
  • Equipamento de construção e mineração;
  • Equipamento elétrico;
  • Maquinário têxtil;
  • Maquinário de impressão;
  • Máquinas para embalagem.

Isso significa que, dependendo da indústria de bens de consumo que estiver em ascensão no momento, existe uma variação natural na de bens de produção.

Como nasceu esse tipo de indústria no Brasil?

Quando pensamos no surgimento da indústria de bens de capital no Brasil, nos remetemos ao Governo Juscelino Kubitschek. 

No final da década de 1950, sua estratégia nacional-desenvolvimentista foi concentrada em completar a estrutura da indústria de bens de produção no país. Assim, ele conseguiu tanto receber apoio de todos os grupos socialmente importantes como das áreas industriais.

Esse último grupo era inclinado a aceitar uma proposta que pudesse entregar:

  • Uma rápida industrialização com um mercado interno em crescimento;
  • Crédito bancário de fácil acesso;
  • Continuação da proteção contra importações.

Com essas determinações contidas no Plano de Metas, o governo recebeu total apoio deles. Ao contrário do que havia feito Getúlio Vargas, Kubitschek não ameaçou os investidores estrangeiros. Pelo contrário: ele fez apelo público aos empresários de fora do país, incitando-os a participar e ajudar no plano brasileiro para o desenvolvimento.

Para isso, fez algumas mudanças institucionais para estimular a entrada de capital. Foi investido em equipamentos de transporte e energia (37%), nas indústrias de base de siderurgia (48%) e também de veículos automotores. Esse período casa com a chegada de fábricas de montagem de automóveis estrangeiras.

Resumindo, em 1961 a indústria havia se transformado em uma estrutura muito bem integrada no mercado nacional, chegando a atingir uma excelente taxa de 27% ao ano. A produção nacional era responsável por cerca de 92% da oferta total de bens industriais.

Por sua importância estratégica para o país, é fundamental continuar estimulando a fabricação de bens de capital e não a importação. Isso também potencializa e agrega valor no setor de desenvolvimento e tecnologia do país.

Cenário atual da indústria de bens de capital

Com essa construção histórica, fica claro que essa indústria teve um avanço rápido e consistente no cenário nacional.

Agora, olhando para o momento atual, a visão é ainda mais positiva. Isso chega a ser surpreendente já que a previsão inicial com a chegada da pandemia do Covid-19 era outra. 

Em 2020, a queda prevista no faturamento do setor era de pelo menos 10% em relação ao ano anterior, em virtude dos impactos econômicos da pandemia.

Essa era a informação trabalhada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que representa as empresas do setor. Mas, ainda em outubro de 2020, em entrevista para o Diário do Comércio de Minas Gerais, o membro do conselho da associação na regional do estado mineiro, Marcelo Luiz Veneroso, declarou que houve uma retomada.

Sendo assim, no mês de outubro, a previsão mudou. E, como apurou a Agência Brasil, as vendas da indústria brasileira de bens de capital chegaram a R$ 144,5 bilhões em 2020, resultado 5,1% superior ao registrado em 2019.

Dentre os segmentos que mais colaboraram para o aumento nas vendas estão as indústrias de madeira, alimentos e refrigeração. Isso reforça que, mesmo em momentos de crise, esse é um dos segmentos que não para e segue forte na sua operação.

Papel da gestão de qualidade na indústria de bens de capital

A gestão da qualidade é um sistema adotado pelas empresas para medir a qualidade dos produtos e serviços. O processo avalia se os itens estão de acordo com suas especificações técnicas. Tornando, com isso, o processo de produção mais unificado, uma vez que constrói um padrão e define requisitos a serem seguidos.

Através do controle de qualidade, é possível encontrar falhas no dia a dia. Assim, fica mais fácil melhorar e padronizar os processos.

Em qualquer indústria, o controle de qualidade é considerado essencial porque permite definir e padronizar a produção dos produtos do início ao fim. Isso não é diferente na indústria de bens de capital. Caso surja algum item com defeito, ele é descrito como uma não conformidade, uma vez que não obedece os requisitos solicitados. 

Cada item pode ser encaminhado para conserto ou descarte, dependendo do grau do problema. O importante é que tudo seja definido e resolvido antes mesmo de chegar ao consumidor final.

Por que é importante fazer a gestão de qualidade?

A busca pela padronização dos métodos faz parte dos resultados almejados pela gestão da qualidade. Mas na prática, além desse estágio, quais os motivos que fazem essa estratégia ser tão importante?

O controle de custos é um dos pontos que mostram a importância da gestão de qualidade. Além disso, outros são:

  • Redução de custos sem perda de qualidade da produção;
  • Melhoria do engajamento dos funcionários, que se sentem mais envolvidos no cotidiano produtivo graças ao investimento em integração e transparência;
  • Aumento de valor da marca, que passa a ser mais respeitada por seguir normas rígidas de controle de qualidade. Isso também aumenta o valor agregado dos produtos;
  • Aumento na competitividade da indústria no mercado;
  • Elevação da satisfação dos clientes e, consequentemente, melhores resultados com a fidelização e aumento da demanda;
  • Maior rentabilidade da empresa.

Com resultados tão importantes para qualquer operação, não há motivos para adiar a implementação das práticas da gestão de qualidade na indústria.

Para isso, é fundamental contar com ferramentas que auxiliem a manter a qualidade nesse tipo de segmento. Então vamos conhecer algumas opções que você pode utilizar, já ligadas ao avanço das tecnologias disponíveis.

Qual o papel da tecnologia para o avanço desse setor?

Não é de hoje que estamos vivendo um momento crescente na inserção da tecnologia no mercado industrial. Mas esse cenário se tornou ainda mais rápido com o surgimento da Indústria 4.0.

Em resumo, a indústria 4.0 é um conceito que representa a automação e a integração de diferentes tipos de tecnologia da informação. Só que para muitas indústrias de bens de capital, é preciso dar um passo anterior no uso dessas tecnologias. Afinal, de nada adianta contar com soluções avançadas sem resolver os problemas mais básicos.

Entre as principais dificuldades para quem atua na área de gestão industrial, estão os temíveis relatórios de resultados. Assim como os diagnósticos de problemas, controle e padronização dos processos. E nesses casos, o software de checklist eletrônico é uma das principais soluções.

Com ele, é possível:

  • Fazer o registro de mídias diferentes;
  • Realizar a aplicação offline dos checklists;
  • Usar QR code e código de barras;
  • Criar plano de ação por item;
  • Construir relatórios de reincidência;
  • Criar fluxos de aprovação para os ajustes das irregularidades.

Tudo isso sem falar na constante necessidade de reduzir os custos sem perder a qualidade, que o software de checklist consegue proporcionar.

Implementando a tecnologia no dia a dia de operação da indústria

Para superar esses e outros desafios, muitos profissionais têm buscado cada vez mais soluções tecnológicas que auxiliem nos processos operacionais do dia a dia. Tudo em busca de otimização do tempo no trabalho do dia a dia.

Com esses exemplos que já tratamos aqui e outros recursos tecnológicos e de automação, é possível ganhar mais agilidade na produção, reduzir custos e contar com maior qualidade e padronização de processos.

Garantir maior segurança no trabalho através da menor intervenção humana possível e elevar a produtividade é o grande objetivo. Mesmo em uma indústria considerada pesada, como a de bens de capital, com máquinas e ferramentas, esses são itens fundamentais.

Assim, as novas tecnologias favorecem a operacionalização do negócio como um todo, modernizando a indústria para que esteja mais preparada para atuar no concorrido mercado, tanto nacional como internacional.

Com uma boa tecnologia de checklist online, é possível controlar todos os processos da indústria de bens de consumo de perto, acompanhando:

  • Os níveis de produtividade de cada área interna;
  • As demandas de manutenções internas;
  • Gestão de matérias-primas;
  • Entregas de fornecedores e pedidos de clientes.

Essa inovação também mantém a coordenação do processo produtivo, pois permite tomar decisões embasadas em dados e indicadores reais.

Agora que você viu tudo sobre a indústria de bens de capital, já sabe que não pode perder mais tempo: agende já uma demonstração gratuita da Checklist Fácil, ferramenta líder em checklist eletrônico na América Latina!

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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