Se você é varejista, já sabe que é quase impossível se manter no mercado sem acompanhar as principais tendências do varejo. Afinal, as transformações são estimuladas diretamente pelo comportamento do consumidor, e os negócios que não as acompanham correm riscos reais de sucumbir entre os concorrentes e desaparecer em poucos anos.
Nesse sentido, é preciso reavaliar constantemente estratégias para o negócio, em busca de alternativas inovadores que o destaque da concorrência. Bem como ajude a driblar os desafios impostos pela crise econômica, resultante de um momento único e particularmente turbulento para tantos setores.
Quer explorar novas oportunidades para se recuperar financeiramente e melhorar as relações de consumo junto de seus clientes, atuando na prospecção e retenção da melhor forma possível? Então, acompanhe essas dicas para implementar no varejo!
Por que acompanhar as tendências do varejo?
Os últimos anos deixaram muito claro o quanto é preciso estar atento às mudanças nos hábitos dos consumidores, se o objetivo do varejista é ter sucesso em seu segmento.
Afinal, é fato que todos conhecemos um ou outro negócio que não resistiu à pandemia de Covid-19. As medidas de isolamento social e combate ao vírus determinaram novas formas de adquirir produtos e consumir serviços. Quem não se adaptou sentiu forte impacto no faturamento e, consequentemente, teve que fechar as portas.
Antes, era comum encontrar empresas sem variedade na forma de pagamento, que não estavam presentes no ambiente digital, e até não se preocupavam com um atendimento de qualidade. Hoje, achar esse tipo de comportamento entre empresários e gestores é quase impossível.
A pandemia acelerou a busca por grandes tendências do varejo, e não é exagero afirmar que seus efeitos continuarão presentes nos próximos anos, impulsionando transformações e gerando novas possibilidades. Olhar para o futuro com atenção especial em inovação nunca foi tão importante!
Competitividade no varejo
Apesar do período econômico desafiador, é a chance do varejo brasileiro oferecer soluções que transformem a rotina de seus clientes.
De acordo com a última edição da pesquisa “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o investimento em iniciativas de transformação digital aumentou em 87% entre os varejistas no último ano no Brasil. Os resultados já são visíveis: 74% delas aumentaram seus faturamentos com vendas.
Isso porque, em setores de alta competitividade, como é o caso do setor varejista, a busca constante por melhorias é mandatória. É assim que é possível se destacar da concorrência e conquistar a preferência dos consumidores.
Além disso, é importante que essa busca aconteça pelo próprio modelo de negócio em si. Afinal, inovar é a forma que o varejo tem para se manter relevante no mercado, adaptando-se às necessidades das pessoas.
Dessa maneira, empresas que negligenciam a implementação de novos métodos, processos e tecnologias como forma de inovar, nem sempre conseguem se manter relevantes para o público.
10 principais tendências do varejo
Como falamos, é essencial que todo varejista trabalhe em uma busca constante por melhorias. Nos últimos anos, em decorrência da situação econômica atípica, essa atenção às tendências do varejo se tornou ainda mais relevante, refletindo novas formas que as pessoas consomem.
Vamos conferir as principais movimentações?
1. Marketing Holístico
Primeiramente, podemos falar de estratégias de marketing holístico porque essa modalidade tem sido relevante para uma parcela crescente de consumidores, que se preocupam em entender processos internos da empresa.
Assim, eles buscam compreender o posicionamento da marca em relação às principais pautas sociais, bem como a forma que o empreendimento trata seus colaboradores. Para dar os primeiros passos nessa tendência, portanto, a palavra de ordem deve ser transparência.
É como se fosse um marketing pessoal da sua empresa. Sustentabilidade, questões ambientais, consciência vegana e ética humana são alguns dos temas em alta.
Vale lembrar que não é preciso se posicionar sobre todos os assuntos, mas identificar quais pautas fazem sentido para seu público-alvo, e fortalecer sua imagem deixando claro os valores que sua empresa defende.
2. Varejo frictionless
Em tradução livre, o varejo “sem atritos” é, como o próprio nome revela, a busca pela maior conveniência possível. Desse modo, a personalização de serviços, bem como agilidade, segurança e facilidade na compra, são mandatórias para garantir a experiência do cliente nessa tendência do varejo.
Isso significa identificar o perfil de cada consumidor e oferecer melhores condições de venda, em prazos, descontos e até modo de entrega ou retirada do produto. Tudo isso segundo seu histórico de compras, hábitos e preferências.
Ou seja, o varejo frictionless tem como objetivo reduzir ao máximo qualquer atrito do cliente no momento da compra, seja em ambientes físicos ou virtuais, favorecendo a preferência dele pela sua empresa.
É preciso contar com a tecnologia como aliada para essa missão. Afinal, é com ela que será possível extrair e analisar os dados de cada usuário.
Além disso, a tecnologia também pode ser aplicada para otimizar a experiência da compra como um todo, como alternativas na forma de pagamento, soluções de autoatendimento, entre outros, conforme veremos mais adiante.
3. Customer Experience
De forma complementar ao item anterior, o foco do CX é a fidelização do consumidor. Esse termo diz respeito à experiência de compra oferecida em todas as etapas que o usuário passa até a finalização da compra – que acontece somente quando ele sai da loja com o produto, ou então o recebe no endereço indicado para entrega.
Isso significa o acompanhamento do cliente, com base em uma estruturada estratégia de comunicação, que avaliará seu nível de satisfação com a qualidade do produto, atendimento recebido, segurança e simplicidade dos sistemas utilizados, etc.
Essa é a tarefa do setor de pós-vendas. Se a sua empresa ainda não possui um profissional ou equipe dedicados à essa área, é interessante reavaliar a questão e considerar a implementação. Afinal, é uma das grandes tendências do setor de varejo.
4. Venda online
Quem já possuía uma loja física também passou a investir no ambiente virtual. E não falamos apenas dos e-commerces. As redes sociais também se destacam como uma forte tendência do varejo em 2021, aquecendo ainda mais o setor lojista.
Afinal, como mostramos, muitas pessoas tiveram sua primeira experiência de compra online durante a pandemia do coronavírus. Com tantas demandas e a forte necessidade de adequação rápida por parte dos varejistas, canais como Whatsapp, Telegram, Instagram e grupos no Facebook tomaram força.
A alternativa também ajuda na aproximação com o cliente e no atendimento personalizado. Mas atenção: é preciso se organizar muito bem para que o serviço mantenha o mesmo padrão de qualidade que todos os demais pontos de venda da loja, uma vez que isso pode comprometer a marca.
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5. Omnichannel
Para que as tendências do varejo já mencionadas sejam um sucesso no seu negócio, é impossível não falar em integração entre os diversos canais de comunicação. Esta é a função do omnichannel: criar uma relação entre espaços físicos e virtuais, com foco na experiência do cliente, de forma que a venda ocorra segundo suas próprias preferências.
Isso significa que o consumidor pode, por exemplo, fazer o pagamento online e retirar o produto em um ponto físico que melhor lhe convém. É o mesmo que afirmar que cada ponto de venda representa igualmente a marca, com a meta de alcançar o cliente da melhor forma possível.
6. Modelos de venda diferenciados
Falando em conveniência por parte do usuário, também é uma tendência do varejo a presença da empresa nos principais sistemas e aplicativos já existentes. Isso aumenta a capacidade da sua empresa em ampliar a presença remota e online.
Assim, é possível que a empresa se cadastre nos principais marketplaces do mercado, oferecendo ainda mais um ponto de venda ao cliente, assegurando sua comodidade. Também é uma forma de ser encontrado por novos usuários e, portanto, uma oportunidade para aumentar seu faturamento.
7. Digitalização de processos
A essa altura, você já deve ter percebido que a tecnologia é fator decisivo quando se fala em inovação e tendências do varejo. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, o volume de vendas do comércio varejista no Brasil fechou 2020 com uma alta de 1,2%, e crescimento de 6% na receita nominal.
E parte desse crescimento é justificado pelo fato de que, entre abril e setembro de 2020, nada menos que 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online. Nesse mesmo período, surgiram cerca de 150 mil novas lojas virtuais no Brasil, de pequenos a grandes negócios que utilizaram o momento para migrar para a web.
E não é só na venda em si que a tecnologia pode otimizar. Na gestão de rotinas do varejo, ela é tão importante quanto. Afinal, padronização de processos, melhoria de processos logísticos, controle de estoque e até o layout da loja são pontos que são beneficiados pelo uso de softwares inteligentes e aplicativos de apoio.
Um bom exemplo é o checklist online, que permite a criação de checklists para lojas, com o objetivo de centralizar informações e acompanhar dados de toda a operação, em um ambiente seguro, que permite a automatização de etapas essenciais. Garantindo, assim, a rapidez e reduzindo erros humanos, bem como retrabalhos.
Você pode agendar uma demonstração para descobrir como o Checklist Fácil pode ajudar sua empresa na adequação a essa importantíssima tendência de varejo.
Outra vantagem de aderir a um sistema de gestão de processos é a segurança da informação e dados pessoais, assunto em alta após a aprovação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), cujas sanções estão previstas para vigorar a partir desse ano.
8. Novo ecossistema de pagamentos
Ainda sobre os números relativos ao momento em que vivemos, desde o início da pandemia, o número de desbancarizados no Brasil caiu 73%, segundo o estudo “Aceleração da inclusão financeira durante a pandemia da Covid-19″, realizado pela Americas Market Intelligence, em parceria com a Mastercard.
Com o aumento da demanda de serviços online, o setor varejista se deparou com a necessidade de oferecer novos serviços em relação às transações de pagamento. Facilitando, dessa maneira, o acesso da população a outras formas de transações financeiras e crédito.
É nesse contexto que o Pix (Sistema de Pagamentos Instantâneos do Banco Central) chegou no dia a dia dos brasileiros, e vem tornando cada vez mais acessíveis serviços como transferência de valores entre cliente e loja.
O pagamento de compras e contas e até o recolhimento de impostos e taxas também estão entre os processos que foram simplificados com esse método, o que representa maior inclusão financeira, atraindo novos públicos e viabilizando uma aproximação entre marca e consumidor.
No caso do varejo eletrônico, inclusive, o Pix é a alternativa certa para redução nos prazos de entrega, devido à rápida confirmação da transação. Já no ambiente físico, a grande vantagem está na conquista de clientes que evitam a utilização de cartões de crédito.
9. Delivery
Antes, o delivery estava associado fortemente apenas a restaurantes, mas avançou ao patamar de tendência do varejo. Isso porque a praticidade em não precisar sair de casa para receber um produto a pronta entrega é um hábito que veio para ficar.
Farmácias, lojas de bebidas, lojas de vestuário, perfumarias e muitos outros segmentos têm aderido a essa essa tendência do segmento varejista.
10. Horários flexíveis
Com a valorização das experiências virtuais, podemos concluir que o acesso à informação e aos produtos pode acontecer a qualquer momento, de qualquer lugar – não mais restrito às áreas físicas. Nesse sentido, os usuários podem querer comprar no horário que for mais conveniente para ele.
A cultura de serviços disponíveis 24 horas vem ganhando cada vez mais força a partir desse contexto. É por isso que a flexibilização no atendimento também representa uma tendência do varejo.
Para isso, é preciso contar com equipes distintas, respeitando seus respectivos horários de jornada de trabalho, destinadas a diferentes períodos do dia: manhã, tarde ou noite. Ou seja, de forma que a operação esteja disponível em tempo integral, ou pelo menos em horários mais versáteis.
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