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Equipe discutindo as ações de GRC

GRC: por que você deve investir em Governança, Riscos e Compliance?

Para que uma empresa consiga crescer de forma estruturada, é fundamental que ela tenha organização em seus processos internos. Para isso, investir em uma política de Governança, Riscos e Compliance (GRC) é de uma importância. Veja como implementar!
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Atualizado em: 16 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 6 minutos

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A organização e o planejamento são essenciais para o crescimento de um negócio, não é mesmo? Nesse cenário, o conceito de GRC é um dos mais essenciais para garantir uma melhor gestão.

A área de Governança, Riscos e Compliance, além de ser fundamental para garantir que a empresa atue de acordo com a legislação, também propicia uma otimização no processo administrativo da organização.

Mas, afinal, você sabe o que é GRC e por que deve adotá-lo na sua empresa? Pois é exatamente isso que vamos apresentar hoje. Acompanhe a leitura!

O que é GRC? 

Antes de avançarmos para a importância de investir nessa atividade, é fundamental entender o que ela representa. Em linhas gerais, GRC é a sigla para Governança, Riscos e Compliance. 

O seu objetivo é garantir que todos os processos de uma organização estejam alinhados e funcionando de acordo com as políticas e as normas, sejam internas ou externas

Dessa forma, possibilita que você tenha uma visão macro do negócio. Consequentemente, pode otimizar todo o processo de gestão, possibilitando uma melhor tomada de decisão.

Nesse contexto, cada letra da sigla desempenha um papel importante. Conheça cada uma:

Governança

A primeira letra do GRC se refere à Governança. Ela consiste em uma atividade que objetiva trazer uma maior clareza para os processos internos de uma empresa.

Imagine um cenário em que cada setor da sua instituição possa organizar suas atividades de forma autônoma. Embora essa liberdade possa ser interessante, irá dificultar o processo de avaliação.

Se os setores de Recursos Humanos e o Marketing, por exemplo, funcionam de formas diferentes, esse desalinhamento pode causar problemas no longo prazo.

Por isso, a Governança ganha um papel especial. Será ela a responsável por trazer essa organização e possibilitar a visão macro do negócio.

Dessa forma, cada setor poderá continuar tendo sua autonomia, mas ela será de acordo com as métricas já definidas. Assim, há uma otimização da produtividade de toda a organização.

Risco

A análise de riscos consiste na segunda fase do GRC. Nesse cenário, o objetivo é garantir que os processos se desenvolvam da melhor forma — com possíveis situações e problemáticas já identificadas.

Assim, com as não conformidades detalhadas, a empresa já consegue desenvolver planos de ação para solucioná-las. Consequentemente, traz uma maior eficiência operacional para toda a organização.

Para identificá-los, é interessante fazer uma inspeção completa da organização. Uma ficha, por exemplo, pode dar um suporte nesse processo.

Compliance

Por fim, a última letra do GRC se refere ao compliance. A palavra vem do inglês e, por vezes, é comum vê-la sendo traduzida para “conformidade” em português.

Esse ponto visa garantir que todos os processos da empresas estão em concordância com normas e legislações. Assim, é uma questão fundamental para a transparência da empresa.

Uma política bem definida de compliance é fundamental para reduzir custos internos e minimizar as chances de problemas futuros. Além disso, ela também desempenha um papel importante na relação da empresa com seus stakeholders — especialmente os investidores.

Por que adotar GRC na empresa?

Agora que você entendeu o que cada letra representa no GRC, é hora de compreender os motivos para adotá-lo. Pensando nisso, separamos aqui pontos essenciais para você considerar.

Reduz custos

Adotar práticas de Governança, Risco e Compliance na sua empresa pode ser responsável por trazer uma economia já no curto prazo. O motivo para isso é que, como todos os processos estarão alinhados, haverá menos desperdícios.

Além disso, a visão macro do negócio vai permitir que você repense novos processos. Assim, é possível adotar práticas mais úteis e, ao mesmo tempo, mais econômicas.

Otimiza produtividade

Outro aspecto do GRC é que ele otimiza a produtividade da organização. Com todos os setores na mesma página, por exemplo, as chances de retrabalho são minimizadas — o que traz uma maior eficiência para a empresa.

As métricas claras para cada setor também facilitam esse processo. Quando os colaboradores entendem o que devem fazer, como serão avaliados e a forma como seu trabalho se encaixa na organização, há uma maior clareza para a execução de tarefas.

Garante mais transparência

Como você viu, um dos focos do GRC é, justamente, trazer uma maior transparência para a organização. Desse modo, esse processo é vital para sua relação com seus stakeholders — tanto internos quanto externos.

Fornece mais segurança

Além dos pontos acima, investir em Governança, Riscos e Compliance também vai trazer uma maior segurança para a sua organização. Afinal, ela vai garantir concordância com legislações.

Além disso, outro ponto central está em trazer maior confiabilidade para os processos. Isso vai dificultar as chances de erros ou mesmo fraudes na empresa.

Como aplicar uma estratégia de Governança, Risco e Compliance?

Adotar o GRC na sua empresa tem o potencial de trazer uma série de resultados positivos. Mas, afinal, como aplicar essa estratégia? 

Para isso, há 3 passos para iniciar. Conheça-os:

1. Faça uma análise do seu negócio

Para facilitar todo esse processo, é de suma importância fazer uma análise da realidade do seu negócio. Ou seja: é interessante avaliar por completo os pontos relacionados a Governança, Riscos e Compliance.

Assim, você dá um norte para os próximos passos. Além disso, com essa análise já será possível identificar inconsistências nos processos internos. Portanto, consegue implementar mudanças que terão reflexos positivos no curto prazo.

2. Treine seus colaboradores

Como você entendeu, adotar estratégias de GRC muitas vezes pode significar uma mudança na forma como algumas atividades são realizadas. Por isso, é fundamental capacitar seus colaboradores.

Como eles serão os principais impactados por essa prática, é essencial que eles entendam os motivos para isso e as vantagens que o GRC trará para a sua rotina diária.

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Quando toda a equipe está integrada e compreende a importância dessa implementação, o processo se desenvolve de forma mais ágil.

3. Monitore os processos

Por fim, é preciso que o GRC não seja uma atividade isolada. Ou seja, não ache que irá fazer uma única vez e obter resultados positivos.

Esse é um trabalho constante. Por isso, é essencial fazer o monitoramento dos processos para se certificar que todos estão acontecendo como previsto.

Além disso, essa prática também serve para identificar pontos de melhoria. Assim, novas otimizações poderão ser feitas de forma regular.

Vale a pena investir em uma tecnologia para gerir GRC? 

Em linhas gerais, o investimento em novas tecnologias é sempre benéfico para uma empresa. Com elas, é possível ter um aumento considerável na eficiência operacional de uma organização. 

Com uma solução focada nisso é possível:

Avaliar os indicadores

Uma das características principais do GRC é a definição de indicadores. Desse modo, com uma tecnologia pensada para isso, será mais fácil avaliá-los.

Sem uma solução, esse processo deve ser feito de forma manual. Assim, além de demandar uma maior quantidade de tempo, há uma maior probabilidade de ocorrerem equívocos.

Nesse cenário, o Checklist Fácil é uma ferramenta que fornece o suporte necessário para sua empresa. É possível, por exemplo, ter acesso a relatórios em tempo real — que vão facilitar o processo de tomada de decisão.

Controlar os riscos

Além disso, uma solução tecnológica é essencial para o controle de riscos. Como você viu, esse é um dos aspectos principais de uma política focada em GRC.

Portanto, esse é outro cenário onde ferramentas podem auxiliar o trabalho dos gestores. Com o Checklist Fácil, é possível criar planos de ação para solucionar as não conformidades que forem identificadas.

Além disso, uma característica interessante é a criação de listas com a obrigatoriedade de preenchimento. Desse modo, o colaborador não consegue avançar uma etapa sem cumprir todos os pontos da atividade anterior.

Isso garante, consequentemente, uma maior eficiência para os processos internos, ao mesmo tempo em que diminui as chances de erros e falhas.

Quais as etapas indispensáveis para estabelecer diretrizes de GRC?

Com essas informações em mãos, chegou a hora de entender quais os processos indispensáveis para estabelecer as diretrizes de Governança, Riscos e Compliance.

Contudo, é fundamental destacar que esse deve ser um processo interno da sua empresa. Ou seja, copiar o formato de outra organização pode trazer prejuízos para a sua.

Por isso, pense primeiro na sua realidade e busque adaptar cada etapa para que atenda os seus objetivos. Assim, conheça as três etapas principais:

1. Mapeamento geral da empresa

Como você entendeu, o GRC é um processo interno e, por isso, é indispensável um mapeamento completo da organização.

Esse é um processo mais de mão na massa. Ou seja, os gestores precisam compreender a realidade da empresa, entender como são os processos atuais para, assim, pensar em otimizações.

Nesse contexto, uma prática que pode trazer resultados positivos é o Gemba Walk, que consiste em um trabalho de observação da rotina da organização.

2. Análise dos processos internos

Apenas após esse mapeamento será possível fazer as avaliações dos processos internos. Nesse cenário, uma auditoria, por exemplo, pode ser importante.

Essa etapa, por sua vez, será conduzida de forma mais técnica. O objetivo é indicar o que funciona e o que precisa ser melhorado.

Desse modo, é possível alcançar uma maior assertividade na sua política de Governança, Riscos e Compliance.

3. Acompanhamento e atualização de indicadores

Por último, uma etapa que não pode faltar para o GRC é o acompanhamento constante e a atualização de indicadores. Como dissemos, esse não será um processo isolado. Por isso, é preciso monitoramento próximo para garantir seu sucesso.

Portanto, é importante definir indicadores claros para cada setor, de acordo com suas respectivas realidades. Assim, cada profissional realizará seu trabalho com base em métricas — onde poderá ser mais produtivo.

Além disso, pode ser interessante atualizar os indicadores de forma regular. Caso um setor não esteja atingindo, pode ser um indício que a métrica é irreal ou que há a necessidade de receber novos recursos, por exemplo.

O contrário também pode ser verdadeiro. Caso a equipe atinja as metas, é o momento de parabenizá-los, mas também de trazer novos indicadores. Consequentemente, os números da empresa serão ainda melhores.

Qual a importância do GRC? 

Adotar práticas de Governança, Riscos e Compliance é essencial para uma organização — independentemente do seu porte. Como ficou claro, essa prática será responsável por:

  • Reduzir custos;
  • Aumentar a produtividade;
  • Trazer mais eficiência operacional;
  • Tornar a empresa mais transparente;
  • Garantir adequação com normas e políticas;
  • Melhorar a relação com stakeholders.

Por isso, considerar o investimento em tecnologias pode ser de suma importância para sua empresa.

O Checklist Fácil conseguirá garantir uma maior eficiência na sua gestão. Com ele, você poderá acompanhar seus indicadores e gerir seus relatórios.

Além disso, a ferramenta vai trazer uma melhor gestão de riscos. E, como você viu, ao identificar não conformidades, conseguirá criar planos de ação para solucioná-los na palma da mão.

Por isso, dê agora mesmo o próximo passo para a implementação do GRC na sua empresa. Agende uma demonstração gratuita do Checklist Fácil e entenda como a ferramenta pode auxiliar o seu negócio.

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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