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Profissionais analisando os processos industriais

Processos industriais: conheça o que são e os 4 principais tipos

Você já ouviu falar de processos industriais? Criamos este conteúdo com tudo o que você precisa saber: o que são, suas 5 fases, o papel da tecnologia e as diferenças entre os 4 principais tipos. Vem ler!
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Atualizado em: 15 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 7 minutos

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Processos industriais são todas as operações utilizadas na fabricação de produtos, do início ao fim da transformação de matérias-primas em bens acabados. A eficiência dos processos industriais é fundamental para a competitividade das empresas e, para isso, é possível implementar tecnologias de automação e práticas de melhoria contínua. 

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Quando você pensa nos diferentes tipos de indústria, já fica imaginando imagens das linhas de montagem que aparecem normalmente quando falamos das fábricas? Pois saiba que essa é só a ponta do iceberg em qualquer uma delas. Na prática, existe por trás uma série de processos industriais que são executados.

O processamento industrial de materiais, dividido por etapas, é tão antigo que se confunde com o surgimento da indústria moderna. A mecanização começou com a Revolução Industrial do século 18. Desde então, os métodos, técnicas e máquinas para lidar com os diferentes processos industriais têm crescido em variedade e número.

Aqui vamos apresentar tudo que você precisa saber sobre eles: quais são as fases dentro da produção industrial, quais os tipos de processos e como a tecnologia e a gestão desses procedimentos impactam no sucesso da indústria. Confira!

O que são processos industriais?

Por definição, os processos industriais são uma série sistemática de operações – que podem ser mecânicas, físicas ou químicas – que produzem ou fabricam algo no final de todos eles.

Quando uma empresa começa a fabricar um produto, o processo será determinado por fatores como a demanda do consumidor, a técnica de fabricação de como a mercadoria final é concluída e os recursos à disposição da empresa.  

Ainda está difícil de entender? Que tal um exemplo para ficar mais claro? Então pense numa indústria de processamento de alimentos que produz molho de tomate.

Para chegar até o produto final, devidamente embalado para ser distribuído para o público em geral, existem dezenas de etapas que precisam ser realizadas. Algumas delas são:

  • Comprar os tomates como matéria-prima;
  • Adquirir os outros itens da composição do produto;
  • Separar todos os itens de matéria-prima na medida certa para a produção;
  • Utilizar os equipamentos certos e na sequência exata para a produção;
  • Executar as etapas de fabricação;
  • Finalizar o produto;
  • Embalar o produto final.

Todos esses passos mostram que os processos industriais podem variar de acordo com a indústria e o segmento de atuação. Afinal, a fabricação de outros produtos ou linhas de alimentos vão se diferenciar bastante dessa sequência.

Cada processo é diferente e todos têm suas vantagens ao realizar determinada tarefa. Mas, na sua essência, por mais que tenham diferenças entre eles, acabam se resumindo a algumas fases específicas que vamos conhecer agora.

Quais são as fases de um processo industrial?

Sim, cada produto que consumimos ou que faz parte da cadeia produtiva industrial passou por uma série de fases. Cada uma cumpre com um papel específico para que no final o produto esperado seja entregue, fechando a cadeia de suprimentos, conforme foi planejado.

Então que tal descobrir agora, dentro dessa cadeia de fases, como são divididos os processos industriais atualmente?

Descrevemos a seguir quais as 5 indispensáveis que funcionam para qualquer uma das indústrias produtivas:

1. Contato e manipulação da matéria-prima 

Essa é a primeira etapa dentre as operações que transformam materiais brutos, no seu estado de matéria-prima, em produtos finalizados.

Aqui, a indústria recebe o material bruto, da forma que foi extraído. Na maioria dos casos, são outras empresas que executam esse processo, sendo contratadas para fazer as etapas anteriores à entrega dessa matéria-prima na indústria.

A equipe responsável por receber os itens vai fazer o primeiro contato e armazenar da maneira correta. A qualidade de todo o processo precisa começar a partir daqui.

2. Trabalhos condicionamento para transformar a matéria-prima em questão

Agora já vamos dar início ao processo de preparação da matéria. Para que seja utilizada de  forma correta, essa matéria-prima precisa passar por uma fase de condicionamento.

A ideia é aumentar a concentração do item principal. No caso de alimentos, pode ser a extração de extratos e polpas. Já outros materiais, geralmente é a combinação de mais de um elemento.

Lembrando que isso vale não só para a matéria-prima de maior concentração no produto final. Todos os outros itens ou ingredientes que farão parte da composição final devem passar pelo condicionamento da maneira correta.

3. Processo de transformação com as técnicas correspondentes à indústria

As propriedades dos materiais podem ser alteradas por tratamentos quentes, frios, mecânicos ou de diferentes tipos. Cada indústria vai demandar uma ação diferente.

É nessa fase que a transformação acontece. O principal objetivo é proteger tudo contra a deterioração ao longo dos outros processos de fabricação.

4. Separação da matéria-prima para convertê-la em produto

Nessa penúltima fase, é feita uma modelagem para que a matéria-prima chegue à forma desejada para a etapa final. Isso porque, na criação dos produtos, já é esperado que os equipamentos vão lidar com ela em um estado específico.

O papel das equipes que atuam nessa separação é entregar os itens padronizados. Assim usamos duas etapas complementares: fazer um padrão preciso e fazer um molde a partir do padrão. Esse molde será seguido por cada nova matéria-prima.

5. Criação dos produtos finais

Uma vez que o processamento relacionado à matéria-prima foi feito, o processo de fabricação real pode começar. Aqui ele inicia diretamente nas máquinas e linhas de produção disponíveis.

As etapas finais já lidam com a união de todos os materiais necessários e na divisão de quantidades demandadas para cada produto. Também é feita a preparação pensando na logística e formas de armazenamento desses produtos, que são as próximas etapas.

Para se tornar mais econômico e eliminar o desperdício, empresas experientes empregam um software de padronização e monitoramento. Com um aplicativo de análise moderno e seguro, acessível de qualquer lugar, fica mais fácil acompanhar essa fase final.

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4 principais tipos de processos industriais

Já entendemos que os processos industriais passam por essas diferentes fases, certo? Mas mesmo seguindo uma sequência definida, existem sim diferentes tipos. Alguns são usados por setores específicos, outros contam com diferenças importantes também no tempo de fabricação dos itens.

No fim, cada conjunto de processos é diferente e todos têm suas vantagens ao realizar determinada tarefa. Por exemplo, podemos ter a fabricação em lotes ou feita a granel, em um fluxo contínuo ou pausado para atender à demanda do cliente e minimizar o desperdício.

Aqui, vamos listar os detalhes sobre os 4 principais tipos de processos industriais que pode encontrar e utilizar:   

1. Processo de fabricação em lote

Dependendo da demanda do mercado consumidor, um lote pode ser suficiente para atendê-la. Nesse caso, esse tipo visa realizar a produção que entregue no fim um número específico e determinado de produtos que vão compor esse lote.

Assim que um lote é concluído, o equipamento utilizado é limpo, pronto para produzir o próximo lote – quando necessário.

Na verdade, esse é o processo mais antigo que existe, executado através de uma sequência claramente definida. O que é feito é receber a matéria-prima e depois transformá-la com condições específicas. Os produtos são retirados em lotes e depois transportados.

A indústria de alimentos, têxtil e a farmacêutica são as que mais usam essas operações.

2. Processo de fabricação contínuo

A fabricação contínua é composta por linhas de produção dedicadas que produzem os mesmos itens. Esse tipo funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante todo o ano. Uma indústria usaria esse tipo repetitivo para produções de itens sequenciais, que se comprometem com uma taxa de produção elevada.  

Com seus requisitos de configuração sendo mínimos ou com poucas mudanças, as velocidades de operação podem ser aumentadas ou diminuídas para atender às demandas ou requisitos do cliente.

Aqui, a tecnologia desempenha um papel muito importante. Nas indústrias de energia ou química, principalmente, esse é o tipo de sequência de processos industriais utilizado.

3. Operações de fabricação discretas

Seguindo a ideia acima, a fabricação discreta também utiliza uma linha de montagem ou produção. No entanto, este processo é extremamente diversificado, com uma variação de configurações na produção e frequências de mudanças maiores.

Esse tipo é realizado para criar apenas um produto por vez. Na prática, os produtos de grande porte é que passam por esse modelo de fabricação. Afinal, uma indústria dificilmente vai produzir o mesmo tipo de avião ou navio em série, não é mesmo? Até por isso ela leva mais tempo para ser concluída.

Quando vários processos de transformação para produção desses itens são realizados em um mesmo lugar, também conhecemos como fabricação discreta.

4. Fabricação por Oficina de Trabalho

Ao contrário da fabricação contínua ou discreta, esse último tipo de processos industriais que estamos listando aqui faz uso de áreas de produção em vez de linhas de montagem

Isso ocorre porque esse processo fará a produção de lotes menores de produtos, geralmente personalizados. Eles podem ser feitos sob encomenda para uma data especial ou comemorativa.

Nas indústrias que trabalham com produtos natalinos, por exemplo, são criadas oficinas de trabalho específicas. Assim, elas ficam dedicadas a entregar essa demanda durante uma época do ano. Depois da época, a produção volta a funcionar de forma generalista

Qual o papel da tecnologia para a evolução desses processos?

Não é novidade que a tecnologia se tornou indispensável no dia a dia da produção industrial. Mas atualmente, existem inúmeras soluções oferecidas no mercado para auxiliar as diferentes áreas a cumprir com etapas relacionadas a processos e procedimentos, como:

  • Planejar;
  • Controlar;
  • Monitorar;
  • Corrigir, quando necessário.

Claro que com a chegada da Indústria 4.0 e soluções relacionadas a Internet das Coisas e Inteligência Artificial, as possibilidades são cada vez melhores. Só que soluções que apoiam as ações mais importantes, como a gestão dos processos, são aquelas mais indispensáveis.

Por exemplo: ferramentas de checklist online fazem toda a diferença na hora de qualquer gestor levantar dados e informações completas. E sabemos o quanto isso é essencial para uma tomada de decisão rápida e eficiente.

Na indústria, independente do foco de produção, esse tipo de tecnologia permite desenhar os planos de ação. Eles são ferramentas fundamentais para a produção coordenar a engenharia de produto. Bem como extrair históricos e relatórios completos que vão guiar o gestor em todos os processos.

Resumindo: a tecnologia é indispensável sim, especialmente quando falamos de sistemas de gestão e checklist online.

Como otimizar e fazer uma boa gestão de processos industriais?

Podemos definir a gestão de processos como um conjunto de práticas que visam o aperfeiçoamento das atividades organizacionais. Mas afinal, o que isso representa na indústria e como colocar em prática esse gerenciamento?

Entre os benefícios de uma boa gestão de processos industriais está a otimização do tempo e a redução de erros e custos gerais da empresa.

Para alcançá-lo é preciso seguir algumas etapas:

  • Planejamento: planejar como a gestão de processos será realizada, levando em conta todos os diferentes processos industriais. No caso, é feita uma análise das atividades envolvidas;
  • Mapeamento de processos: conhecer a fundo o funcionamento da empresa, para chegar aos pontos que necessitam de melhorias;
  • Simulação e teste: usando as ferramentas de simulação, todos os processos são testados. Em seguida, precisamos verificar se a execução ocorreu como previsto ou se existe algum gargalo para corrigir;
  • Execução: neste ponto, é essencial que o responsável tenha previsto os recursos necessários para colocá-lo em prática, como ferramentas, softwares e profissionais;
  • Monitoramento: é preciso acompanhar as novas definições através de métricas e indicadores, definidos ainda na etapa de planejamento;
  • Aplicação de melhorias: p acompanhamento deve ser contínuo. Somente assim será possível encontrar gargalos e promover melhorias para otimizar os processos da empresa.

Comece agora a alcançar os resultados que tanto espera com os processos industriais

Seguir esses passos ajuda a alcançar objetivos como eliminar tarefas desnecessárias, reutilizar recursos, diminuir custos, detectar não conformidades e promover melhorias contínuas.

Para isso, o gestor ou setor de Gestão da Produção Industrial, deve agir sempre de forma integrada às demais áreas da indústria. Assim, qualquer pessoa ou time consegue atuar com excelência em todas as situações da rotina de produção.

Agora que já conhece tudo que precisa sobre os processos industriais, além de entender o papel que a tecnologia e a gestão deles podem ter na operação como um todo, que tal conhecer a ferramenta que vai facilitar todo o acompanhamento e auditoria deles? 

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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