12 perguntas e respostas sobre como a IoT funciona na prática

A Internet das Coisas pode transformar a eficiência operacional de processos industriais, mas ainda provoca muitas dúvidas. Veja as respostas das perguntas mais comuns aqui!
Atualizado em: 27 de fevereiro de 2024
Tempo de leitura: 6 minutos

O uso de sensores inteligentes (também chamados de sensores de Internet das Coisas, ou IoT) nas empresas tem crescido consideravelmente nos últimos anos — e são as pesquisas que revelam esse fato. 

Seis a cada 10 indústrias já fazem uso ou consideram a aplicação dessa tecnologia nas operações, segundo o relatório Digital Operations Signals – Industrial IoT Solution Spotlight 2023, divulgado pela Microsoft. E mais: 

  • A previsão é de que o uso de sensores IoT tenha um crescimento anual de 20% até 2028 na América Latina; 
  • De acordo com estimativas do IDC, os dados gerados por dispositivos de IoT conectados até 2025 vão totalizar 73,1 ZB (zettabytes), e vale registrar que um zettabyte equivale a aproximadamente um sextilhão de bytes. 

Ainda assim, algumas dúvidas são muito comuns entre profissionais de diversos segmentos. Prova disso foi a participação intensa do público durante a transmissão do webinar Estratégia IoT: Automatização de processos industriais de forma simples e eficiente, como você pode conferir na gravação.  

Por isso, preparamos um compilado com as perguntas e respostas sobre como a Internet das Coisas funciona para esclarecer os questionamentos mais frequentes sobre esse tema. Vamos a elas?

1. Como funciona a Internet das Coisas em diferentes setores da Indústria 4.0? 

A indústria de manufatura é uma das principais adotantes de IoT. As fábricas inteligentes (ou Indústria 4.0) usam sensores e dispositivos IoT para monitorar máquinas, rastrear ativos, otimizar a produção, realizar manutenção preditiva e melhorar a segurança dos trabalhadores. 

Também podemos citar o uso de sensores no agronegócio, por meio de medições em máquinas agrícolas e estações meteorológicas. Há ainda a aplicação dessa inovação na logística e transporte para gestão de frotas, telemetria veicular e controle das condições até as entregas das mercadorias.  

Por exemplo: com medições de sensores IoT 4-20 mA (grandeza muito comum em sistemas de instrumentação modernos), é possível obter leituras de: 

  • Temperatura; 
  • Pressão; 
  • Nível; 
  • Umidade; 
  • Vazão; 
  • Presença de gases tóxicos ou inflamáveis.  

Outros tipos de sensores inteligentes também podem ser implementados para medições como essas. A partir do controle desses dados, as operações tornam-se capazes de potencializar a produtividade, evitar perdas e acidentes, e até mesmo otimizar o uso de recursos, como água e energia. 

2. Dentro das áreas industriais, qual é o setor que mais tem buscado recursos de IoT? 

Para entendermos como funciona a IoT, vale dizer que esses dispositivos são muito visados por setores de controle da qualidade, para assegurar o cumprimento de normas regulatórias e aumentar a precisão dos ajustes dos ativos a fim de obter a performance máxima nas linhas de produção. 

Outra área em que esse recurso representa um diferencial é a de manutenção. Os dados permitem que as operações contem com predições sobre o desempenho dos equipamentos, reduzindo gastos desnecessários e até mesmo o tempo de parada das máquinas.  



Para mais esclarecimentos sobre o tratamento de seus dados pessoais, leia nosso Aviso de Privacidade.

São apenas dois exemplos, mas podemos mencionar ainda outros setores da indústria favorecidos por essa tecnologia, como Compliance, Logística e Cadeia de Suprimentos, Tecnologia da Informação (TI), Meio Ambiente e Segurança do Trabalho

3. Como funciona a aplicação de IoT para resultados analíticos, como no caso do controle de qualidade industrial? 

Na prática, obter resultados analíticos passa pelas seguintes etapas no controle de qualidade: 

  • Implementar sensores na operação de acordo com os parâmetros relacionados à qualidade, como temperatura, pressão, umidade, entre outros; 
  • Acompanhamento das coletas contínuas de dados por meio de um sistema como o Checklist Fácil; 
  • Análise e tomada de decisão a partir de relatórios completos gerados pela solução. 

No caso da integração com o Checklist Fácil, as operações passam a contar com gatilhos automáticos para detectarem imediatamente qualquer anormalidade. Quando isso acontece, o sistema dispara notificações e vincula a ocorrência a planos de ação

Há ainda a possibilidade de transmitir os dados para dashboards no Power BI, facilitando a visualização e a interpretação dos resultados de forma intuitiva e completa. Com isso, os sensores passam a fornecer uma base consistente de informações para o Business Intelligence (BI) do negócio.  

LEIA MAIS | Veja as vantagens da nova integração do Checklist Fácil com Sensores IoT 

4. Os sensores inteligentes precisam de internet? 

Os sensores inteligentes precisam de conexão, mas nem sempre isso é feito por meio de internet. Existem dispositivos com conectividade embarcada, ou seja, capacidade de comunicação incorporada na sua estrutura. 

Portanto, além de não sobrecarregarem a rede utilizada no ambiente corporativo, sensores com essa característica são mais seguros para as operações.  



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5. A Internet das Coisas pode ser usada no agronegócio?  

Para saber como funciona a Internet das Coisas no agronegócio, listamos a seguir alguns exemplos. A automatização de sensores inteligentes pode ajudar a: 

  • Controlar as condições de armazenamento de alimentos colhidos ou da ração dos animais; 
  • Rastrear equipamentos e máquinas utilizados no campo; 
  • Monitorar o desempenho e reduzir os custos de manutenção dos equipamentos; 
  • Gerir a irrigação do solo com o controle de umidade e temperatura; 
  • Direcionar decisões com base em dados sobre nível de luz solar, qualidade do solo e outras condições do cultivo.  

6. Como justificar o investimento em soluções IoT na empresa? 

Os avanços tecnológicos permitiram a chegada de soluções acessíveis a qualquer tipo de negócio, e os impactos imediatos nos custos operacionais são um forte argumento para esse tipo de investimento.  

Sendo assim, um dos entraves para o crescimento da Internet das Coisas nas empresas, que era o custo alto, tem se diluído com o passar do tempo. Somado a isso, devemos considerar a otimização de tempo e de recursos que as medições automatizadas de sensores inteligentes proporcionam. 

Em operating expenses (OPEX), por exemplo, podemos enumerar redução de custos em: 

  • Horas de trabalho, porque as equipes não precisam mais se ocupar com checagens manuais sobre o desempenho dos ativos ou sobre o controle das condições dos ambientes (como umidade, temperatura, etc.); 
  • Manutenções, uma vez que as medições automatizadas favorecem o controle preditivo sobre os equipamentos. 

Sensores IoT automatizados proporcionam, ainda, o aumento da lucratividade por meio da produtividade elevada das operações. Os dados viabilizam ajustes de performance nos equipamentos, maximizando o desempenho.  

7. Como otimizar o custo de sensores? 

Não basta apenas saber como funciona a Internet das Coisas. Ao buscar opções de sensores inteligentes para a operação, é importante avaliar algumas características que interferem diretamente nos custos. Existem dispositivos que são plug-and-play, ou seja, têm fácil e rápida instalação, dispensando custos com implantação. 

Além disso, sensores que não precisam de cabeamentos e internet também tendem a ser mais econômicos, porque não há gastos com infraestrutura. E, por fim, a otimização do consumo pode fazer com que a bateria tenha longa vida útil, podendo passar anos sem substituição.  

8. Por que muitas empresas preferem desenvolver projetos internos em vez de adquirir soluções prontas? 

Entre as perguntas e respostas sobre uma estratégia IoT, essa é uma questão que divide opiniões. Os custos já foram um motivo para que as empresas desenvolvessem soluções de Internet das Coisas internamente. O que se observa atualmente, porém, é que a praticidade, a segurança e até mesmo o valor necessário podem ser mais favoráveis com a contratação de um parceiro.  

A Checklist Fácil possui integração com fornecedores de confiança, conhecidos por diferenciais como: 

  • Medições inteligentes para economia de bateria; 
  • Funcionamento sem a necessidade de infraestrutura;  
  • Conexão embarcada; 
  • Dispositivos plug-and-play, com instalação facilitada (basta acoplar o sensor em equipamentos e ambientes) e suporte técnico presencial ou remoto. 

9. Como funciona e quais são os benefícios do Checklist Fácil integrado a sensores inteligentes? 

O Checklist Fácil coleta dados de sensores automaticamente, fazendo o monitoramento 24/7, em tempo real. A partir dessa leitura, o sistema consegue identificar desvios nos parâmetros configurados.  

Isso significa que, no caso de qualquer anormalidade, uma notificação é disparada, sinalizando aos responsáveis que algo não está de acordo com o padrão esperado. 

O Checklist Fácil também cria ou agenda um plano de ação imediatamente para que correções ou ajustes sejam feitos em tempo recorde.  

10. Os sensores IoT podem ser usados para monitorar lugares restritos ou perigosos? 

Dispositivos inteligentes contribuem com a segurança das operações, pois podem ser utilizados para medições em locais perigosos ou de acesso limitado. Por exemplo: instalações industriais, locais com risco de vazamentos químicos, ambientes sujeitos a desastres naturais, espaços confinados, etc.  

11. É preciso ter dispositivos IoT validados pela Anatel e pelo Inmetro? 

A homologação de sensores inteligentes nem sempre é necessária. Isso depende de diversos fatores, incluindo o tipo de sensor, sua frequência de operação e o contexto de uso. É importante obter a informação sobre essa possibilidade junto aos fornecedores.  

Os fornecedores parceiros da Checklist Fácil contam com a opção de sensores homologados pela Anatel e calibração com certificação Inmetro. 

12. Como esse tipo de solução pode ser usada na área de Facilities? 

Na gestão de facilities, os sensores IoT podem ser aplicados em diferentes situações. Entre elas, estão: 

  • Monitoramento de consumo de energia para sistemas de iluminação, aquecimento, ventilação e ar-condicionado, ou de equipamentos elétricos para acompanhar o consumo de energia em tempo real. Isso permite a identificação de áreas de alto consumo e a implementação de medidas de eficiência energética
  • Manutenção preditiva para monitorar o estado de equipamentos e sistemas críticos, como elevadores, geradores de energia e sistemas de encanamento, identificando problemas antes que causem falhas; 
  • Medições de vazão, como por exemplo de água e de fluxo de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), controles essenciais para otimizar custos, cumprir regulamentações, evitar infrações e contribuir com o cumprimento de critérios ESG
  • Eficiência dos serviços de limpeza, como no caso de banheiros públicos, onde é possível monitorar a quantidade de pessoas que acessaram o local e programar intervenções no tempo certo.  

Conheça o Checklist Fácil integrado a sensores inteligentes 

Agora que você já sabe como funciona a IoT em processos industriais, que tal conhecer uma solução como essa na prática? O Checklist Fácil é um sistema líder em padronização de processos e digitalização da coleta de dados na América Latina. Sua integração a sensores IoT para automatizar medições proporciona benefícios imediatos, como: 

  • Economia de até 30% dos custos de uma operação; 
  • Aumento de até 10% da lucratividade
  • Poder de manutenção preditiva dos ativos; 
  • Atendimento total de normas vigentes

Então, para conferir todas as respostas que você viu até aqui ou para tirar outras dúvidas, faça uma demonstração gratuita da solução com os especialistas da Checklist Fácil! 

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