EPI (Equipamento de Proteção Individual) são itens utilizados para preservar a saúde e a segurança de profissionais. Entre os mais comuns, estão capacetes, luvas, óculos de proteção e máscaras, exigidos por lei em determinadas atividades para minimizar riscos de acidentes, contaminações ou exposição a outros perigos no ambiente de trabalho.
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Há diversas funções que oferecem riscos à saúde física dos trabalhadores, especialmente as mais manuais e operacionais. Para contornar esse tipo de problema, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) desempenham um papel vital: garantir proteção aos profissionais durante seu trabalho.
De acordo com o perfil de casos e acidentes analisados pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, entre 2020 e 2022, a incidência de cortes, lacerações, feridas contusas e puncturas foi o principal tipo de lesões mais frequentes junto com fraturas, representando 18% dos registros (mais de 240 mil acidentes de trabalho).
Além disso, as três partes do corpo mais atingidas foram dedos (mais de 113 mil ocorrências), pés (cerca de 110 mil) e mãos (92,5 mil em média). Tais dados demonstram o quanto o uso correto de dispositivos adequados para proteção é determinante para resguardar a integridade de colaboradores, pois, muitas vezes, podem amenizar ou evitar acidentes que integram todos esses números.
Entretanto, ainda é comum ver profissionais e até gestores que ainda têm dúvidas sobre o assunto. Por isso, neste artigo, você vai entender tudo sobre EPIs, incluindo os principais tipos e como gerenciar equipamentos de proteção da maneira mais adequada. Acompanhe a leitura!
O que é EPI?
A sigla EPI significa Equipamento de Proteção de Individual. Como o nome já nos adianta, os EPIs são itens que servem para proteger um funcionário contra acidentes de trabalho. Capacetes, luvas de segurança, óculos especiais, protetores auriculares e máscaras respiratórias estão entre os mais comuns, e diversas áreas de atuação exigem seu uso.
De forma geral, seu uso é obrigatório em serviços que trazem algum tipo de risco à saúde. Nesse cenário, os principais estão relacionados a construção civil, saúde, agronegócio, mineração, indústrias e empresas do setor elétrico.
No entanto, o EPI não é apenas uma recomendação. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6), a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, os equipamentos adequados para a realização das atividades nas seguintes situações:
- Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;
- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
- Para atender emergências.
Além disso, essa análise é uma das atribuições da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) junto ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Para que serve o EPI?
Em termos simples, o EPI serve para proporcionar segurança ao profissional durante o seu trabalho. Isso inclui proteção contra acidentes e até doenças que podem decorrer da ocupação.
Dessa forma, ele é um item essencial para preservar a saúde dos colaboradores. Contudo, há um ponto que muitas vezes passa despercebido: ele também é responsável por trazer economia para as empresas.
Isso acontece, por exemplo, com organizações que desenvolvem tarefas insalubres e com nível de ruído acima dos limites permitidos. Nesse cenário, elas devem pagar um adicional de insalubridade. A NR 15 fornece essa diretriz, delimitando graus de enquadramento que variam de 10% a 40%.
Entretanto, caso ela disponibilize o Equipamento de Proteção Individual adequado, pode ficar isenta deste pagamento. Afinal, como os ruídos serão neutralizados, os danos previstos à audição do profissional não acontecerão.
Qual a importância do EPI na segurança no trabalho?
O Equipamento de Proteção Individual é item básico e, ao mesmo tempo, imprescindível em empresas. Embora, em teoria, a função original do EPI seja preservar a saúde do colaborador, sua importância vai bem além disso. Esses itens também visam minimizar as chances de alguma complicação ou doença ocupacional que os colaboradores possam desenvolver a médio e longo prazo.
Com a exposição regular a determinadas ações ou agentes, o colaborador pode apresentar alguns problemas na sua saúde. Entre casos comuns nesse sentido, estão o comprometimento da audição, problemas na pele (por contato com produtos químicos, por exemplo) ou impactos na visão.
Outro elemento que não podemos deixar de mencionar aqui é a legislação. Fornecer o EPI correto não é apenas uma boa prática, mas também uma norma a ser respeitada pela área de segurança do trabalho. Portanto, é importante dar a devida importância para evitar problemas no futuro, incluindo no âmbito jurídico.
Quais os principais benefícios que o EPI oferece?
Investir em Equipamentos de Proteção Individual traz vários benefícios para as empresas e seus colaboradores. Aqui, separamos quatro, que são:
1. Segurança para os colaboradores
O EPI é fundamental para garantir segurança e preservar a saúde dos trabalhadores. Como você viu, os riscos vão muito além dos acidentes.
Dependendo do tipo de atividade, o funcionário pode aspirar algumas substâncias tóxicas ou ser exposto a situações que causarão doenças ocupacionais. Por isso, a proteção que o EPI traz também engloba esses cenários.
Sendo assim, investir nesses equipamentos é fundamental para fornecer condições ideais de trabalho e preservar sua saúde a longo prazo.
2. Aumento da produtividade
Realizar um trabalho sem os equipamentos adequados pode causar perda de tempo, pois o profissional acaba se obrigando a fazer determinadas atividades com ainda mais cautela pensando na sua proteção.
Logo, os materiais corretos e úteis vão garantir uma melhor execução do serviço.
Além disso, com a segurança no ambiente de trabalho, a quantidade de colaboradores que terá de se ausentar por saúde será bem menor. Dessa forma, a empresa consegue garantir maior produtividade e realizar trabalhos com maior eficiência.
3. Adequação às Normas Regulamentadoras
Fornecer os EPIs necessários é, também, uma obrigação das empresas. Assim, entregar esses produtos aos colaboradores assegura que a organização está cumprindo as Normas Regulamentadoras.
Com isso, as chances de multas se minimizam caso exista algum tipo de auditoria externa. Esse ponto também evita eventuais problemas jurídicos com indenizações, por exemplo.
4. Fortalecer a imagem da empresa no mercado
Se existe algo que pode impactar uma empresa de forma irreversível são as crises de imagem. A partir do momento que o público passa a questionar sua seriedade, as consequências podem ser graves, inclusive nas finanças.
Dessa forma, acidentes ou eventuais problemas pela falta de EPIs podem ser catalisadores de crises assim.
Por outro lado, empresas que cumprem com as boas práticas são bem vistas no mercado. Isso melhora sua imagem com o público geral e, à vista disso, facilita sua busca por investimentos e novos parceiros.
Quais são os principais tipos de EPI?
A NR 6 disponibiliza uma lista de EPIs que se enquadram para cada função. Ela é dividida de acordo com a parte do corpo que o item protege. Alguns desses itens mais comuns são:
- Cabeça: capacetes e capuz ou balaclava;
- Olhos e face: óculos, viseiras e máscara de solda;
- Auditiva: protetores auriculares, tampões e abafadores de ruídos;
- Respiratória: máscaras, filtros e respiradores;
- Tronco: aventais e coletes à prova de balas;
- Membros superiores: luvas, braçadeiras, mangotes e creme protetor contra agentes e produtos químicos;
- Membros inferiores: calçado (coturnos, botas e tênis, por exemplo), meia, perneira e calça;
- Corpo inteiro: macacão e outro tipo de vestimenta que cubra o corpo todo;
- Contra quedas: cinto e cinturão de segurança.
Os EPIs variam de acordo com o setor ou mesmo nível de exposição dos colaboradores. Dessa forma, as regras para trabalhadores da indústria não são necessariamente as mesmas para quem trabalha com sistemas elétricos, por exemplo.
Mas como saber qual EPI escolher? É o que veremos a seguir.
Como escolher o Equipamento de Proteção Individual correto?
Como primeiro passo, a empresa deve realizar uma Análise Preliminar de Risco (APR). Essa atividade nada mais é que uma avaliação dos riscos que cada tarefa traz consigo. Ou seja, é um estudo que vai detalhar cada etapa do trabalho para entender ameaças e pontos de atenção.
Dessa forma, o objetivo é prever eventuais problemas e propor ações que controlem, neutralizem ou atenuem essas situações iminentes.
Com essa análise em mãos, primeiramente devem ser sugeridas as chamadas medidas de proteção coletivas. Elas incluem:
- Organização e limpeza do local de trabalho;
- Instalação de sistema de iluminação, exaustão e ventilação;
- Disposição dos itens de sinalização de segurança;
- Proteção para as escadas;
- Acessibilidade para deficientes físicos.
Assim, quando se identifica que essas ações não são capazes de fornecer a segurança necessária, adota-se o uso de um EPI. Como os riscos já foram previamente analisados, o técnico em segurança do trabalho consegue determinar o equipamento que, de fato, supre as necessidades de proteção.
Outra ferramenta importante nesse sentido são as classificações no mapa de risco, indicando os perigos de forma visual aos trabalhadores. Confira um exemplo a seguir:
Além disso, é necessário conhecer a NR que se destina para cada tipo de atividade. Dessa maneira, a empresa faz uso do equipamento adequado e segue as normas obrigatórias.
Quem deve usar EPI?
Existem vários fatores que podem influenciar o uso ou não de um EPI. Em geral, o que vai determinar isso são as situações de risco, conforme apontado na APR. Assim, é preciso contar com um profissional de segurança do trabalho. Será ele o responsável por fazer as avaliações e as orientações quanto à utilização do Equipamento de Proteção Individual.
Orientar o uso de EPIs também é uma finalidade do LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho). O documento, obrigatório em qualquer tipo de empresa com equipes contratadas sob o regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), deve ser elaborado por profissionais especializados.
Além disso, como você viu, cada tipo de atividade e setor conta com especificações diferentes. Trabalhadores da construção civil, por exemplo, devem usar equipamentos tanto para funções exercidas em altura quanto no chão, pois em ambas as situações eles são expostos a riscos.
Geralmente, os EPIs são indispensáveis para profissionais como:
- Eletricista;
- Eletricitário;
- Mecânico;
- Pedreiro;
- Serralheiro;
- Soldador;
- Marceneiro;
- Enfermeiro;
- Açougueiro;
- Jardineiro;
- Operador de empilhadeira;
- Trabalhadores de laboratório;
- Jatista;
- Forneiro.
Os profissionais também não podem se negar a usar o EPI. Como dissemos, esse é um processo que precisa de parceria entre todos os envolvidos.
Por isso, assim como as empresas devem fornecer os equipamentos, os profissionais precisam utilizá-los da maneira correta em todos os momentos.
Como garantir o uso correto do EPI?
Para que o uso Equipamento de Proteção Individual seja o adequado, é preciso que exista um esforço conjunto da empresa com os seus funcionários. Isso pode ser conquistado a partir de práticas frequentes, como treinamentos e inspeções frequentes (com o uso de checklists de segurança do trabalho, por exemplo).
Esse trabalho a quatro mãos será benéfico para as duas partes. Dessa forma, cabe à organização:
- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
- Ensinar o seu funcionamento e importância;
- Exigir o seu uso;
- Fornecer apenas equipamentos aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
- Orientar e treinar o colaborador sobre o uso adequado, armazenamento e conservação;
- Substituir os itens imediatamente quando danificados ou extraviados;
- Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
- Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer irregularidade observada;
- Registrar o seu fornecimento ao trabalhador — seja em fichas de controle de EPIs, livros ou sistema eletrônico.
Assim, o colaborador também deve:
- Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
- Responsabilizar-se pela guarda e manutenção;
- Comunicar à empresa qualquer alteração que torne o equipamento impróprio para o uso;
- Cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado.
Com essa parceria e compreensão, os riscos resultantes da má ou não utilização se minimizam consideravelmente.
Quais são os riscos do uso inadequado de EPIs?
O EPI é um item sujeito à fiscalização. O responsável por esse processo é o MTE. Inclusive, caso a empresa não cumpra com as regras, pode receber uma multa. O valor varia de 3 a 50 salários mínimos — conforme a gravidade da situação.
Ademais, como já mencionamos anteriormente, o principal risco do uso inadequado de itens de proteção é que colaboradores se tornam mais vulneráveis a possíveis ameaças no ambiente de trabalho. Sendo assim, descuidos por falta de treinamento, má qualidade dos dispositivos ou até mesmo por descaso do trabalhador pode resultar em prejuízos muitas vezes irreversíveis para a saúde.
Por fim, a empresa se torna mais sujeita a apresentar quedas de produtividade. Isso ocorre tanto por conta de desconfortos dos colaboradores durante a realização das atividades quanto em decorrência de afastamentos e perda de mão de obra qualificada em situações de acidente ou necessidade de tratamentos médicos.
O que difere EPIs de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)?
A principal diferença entre EPIs e EPCs está no foco de proteção. A primeira categoria é destinada ao uso pessoal, protegendo o trabalhador contra riscos específicos à sua saúde e segurança. Por outro lado, os EPCs são destinados à proteção de todos os trabalhadores presentes em determinado ambiente de trabalho.
Sendo assim, cada trabalhador é responsável pelo uso correto de seu EPI, e eles são necessários quando os riscos não podem ser totalmente eliminados por medidas coletivas.
Em contrapartida, EPCs controlam riscos associados a grupos, incluindo, por exemplo, sistemas de ventilação, extintores de incêndio, sinalizações de segurança e barreiras físicas.
Como deve ser feita a manutenção de EPI?
Para que todo o esforço de fornecimento dos EPIs não seja em vão, é necessário fazer a manutenção dos mesmos. Antes de mais nada, é importante destacar que todo e qualquer equipamento de proteção deve ser aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Além disso, deve estar dentro do prazo de validade.
Seguir esses dois cuidados básicos é um bom começo para garantir a qualidade e o bom uso do EPI. No entanto, a empresa também deve realizar mais algumas atividades, como:
Inspeção formal
O processo de inspeção vai depender dos materiais que precisam ser avaliados. De qualquer forma, é preciso que seja feito por um profissional legalmente habilitado. Assim, você garante isenção e maior eficácia no procedimento.
Na maioria das vezes, essa atividade é realizada pelo próprio fabricante do equipamento. Porém, isso não é uma regra. Ou seja, pode ser feito por uma pessoa diferente, desde que entenda do assunto, de fato.
Controle periódico de validade
Lembra que citamos a validade de EPIs acima? Bem, essa informação é determinada pelo Certificado de Aprovação do EPI, obrigatório a todos os fabricantes desse tipo de dispositivo.
Portanto, é necessário avaliar o prazo de uso recomendado a cada equipamento. Ele pode ter especificidades que devem ser seguidas para que seja considerado em boas condições. Por isso, é preciso que essas situações sejam monitoradas.
Limpeza e higienização
É importante seguir boas práticas de higienização dos EPIs e fazer isso com regularidade. Caso contrário, a sujeira pode causar problemas de saúde ao profissional.
Também é fundamental cuidar do armazenamento. Isso porque um local inadequado pode causar acúmulo ainda maior de poeira e outros tipos de sujeira.
Desta forma, os equipamentos devem ser guardados secos, em local limpo, com temperatura ambiente e devidamente arejado.
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Como fazer a gestão de EPIs com tecnologia?
Para que uma organização consiga atender todos os pontos necessários em relação aos EPIs, é de suma importância contar com a tecnologia. Isso porque um dos principais motivos que podem levar a erros em relação ao uso desses equipamentos está na falta de controle nos processos e de mecanismos para isso, como é o caso da implementação de inspeções de segurança.
Aliás, promover a transformação digital na gestão de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) é um fator determinante para melhorar os resultados da área, já que processos digitalizados agilizam a tomada de ações e permitem registros completos, disponíveis e precisos.
Vamos a um exemplo prático: checklists eletrônicos podem ser uma excelente solução para otimizar a gestão de EPIs, além de uma ferramenta aliada para garantir o cumprimento das Normas Regulamentadoras.
Uma lista como essa em papel não consegue mais atender às complexidades do trabalho diário. É por essa razão que, para conquistarem eficiência operacional, mais de 1.700 empresas (sendo, muitas delas, marcas líderes de mercado como Telhanorte, Raízen, Votorantim e Nestlé) utilizam o Checklist Fácil.
Quais os diferenciais do Checklist Fácil para gestão de SST?
O Checklist Fácil é uma ferramenta com flexibilidade para atender necessidades de gestão de processos em diferentes departamentos de qualquer tipo de negócio. Vamos usar como exemplo um checklist para verificação de EPIs criado no sistema:
A partir de um formulário como este, é possível desenvolver uma gestão integrada de dados (e isso vale tanto para controle de EPIs quanto para qualquer outro procedimento de segurança ou áreas diversas).
Como exemplo disso, confira o depoimento do supervisor EHS (Environment, Health and Safety, ou Meio Ambiente, Saúde e Segurança, em português) da Telhanorte, Alexsandro Lacerda:
Para entender em detalhes por que o Checklist Fácil é uma solução completa, confira a seguir os principais valores que o software entrega às operações:
Metrificação de processos
Todo tipo de processo é passível de metrificação, e utilizar checklists inteligentes é um ótimo meio para realizar esse feito. O Checklist Fácil faz exatamente isso: fornece recursos para sistematizar a coleta de informações e, com a regularidade das aplicações, você passa a reunir dados estratégicos para acompanhar detalhadamente a sua operação.
Padrão operacional
A metodologia dos checklists viabiliza a padronização dos processos operacionais. Vamos imaginar uma situação prática para ilustrar como isso acontece:
- Sua equipe cria um checklist diário para verificar o uso de EPIs antes da realização de qualquer atividade e o Checklist Fácil passa a armazenar as informações de todas as inspeções;
- A partir disso, nenhum item corre o risco de ser esquecido, tanto por parte dos colaboradores quanto pelo responsável pelas inspeções;
- Dessa forma, todos os integrantes do time se conscientizam sobre o que deve ser utilizado durante as atividades, seguindo os padrões de segurança estabelecidos.
Como resultado, há diversos benefícios, como eficiência, comunicação assertiva e gestão de processos mais organizada e previsível.
Frequência consistente de aplicações
Ao contrário de procedimentos manuais, sobre os quais não se tem certeza acerca do cumprimento das aplicações, o Checklist Fácil fornece uma visão completa das auditorias de rotina e checagens programadas.
Com isso, gestores de segurança têm acesso e controle total sobre o que está planejado, o que está sendo realizado e o que ainda será feito pelas equipes. O sistema possibilita diversos tipos de filtros, como por usuário, checklist, unidade, região etc.
Evidências e comprovações
Na área da segurança, o histórico de registros é a única maneira de respaldo jurídico para uma empresa. Além de dispensar a necessidade de espaço físico para armazenamento de documentos (já que tudo fica salvo no sistema), o Checklist Fácil segue critérios que garantem a segurança e veracidade das informações:
- Assinatura digital com certificação;
- Bloqueio de galeria para inclusão de fotos e vídeos tiradas em tempo real durante as aplicações;
- Relatórios operacionais completos gerados pelo sistema;
- Opções de configuração de acesso por tipo de usuário.
Planejamento e execução de planos de ação automatizados
O sistema automatiza a criação de um Plano de Ação quando uma não conformidade é detectada. Por exemplo: suponha que, durante uma inspeção de EPIs, você identificou que faltava um capacete para a equipe. Ao preencher o item correspondente a este dispositivo, o Checklist Fácil imediatamente endereça uma tratativa ao responsável, para que a solução seja providenciada.
É possível, ainda, criar Planos de Ação avulsos, fortalecendo a cultura de melhoria contínua na operação. Tudo isso contribui, ainda, com a eliminação de reincidências, tornando as rotinas mais seguras com medidas de prevenção de acidentes efetivas (e comprovadamente executadas).
Dashboards de monitoramento
Todos os dados, tanto da aplicação de checklists quanto da execução de planos de ação, são compilados em dashboards para o controle operacional. Dessa forma, o Checklist Fácil possibilita uma visão completa de indicadores, como:
- Reincidências;
- Planos de Ação;
- Não conformidades;
- Média das avaliações;
- Etc.
Integração com outras soluções
O Checklist Fácil pode ser integrado a diversos sistemas via API. Entre os principais, estão o Power BI, para criação de painéis de dados personalizados, e o Zapier, que viabiliza a conexão de dados com mais de 7.000 aplicativos.
Com tudo isso, além de outras opções que o sistema oferece, a gestão de EPIs (e de qualquer outro processo a partir de indicadores de segurança) pode ser feita com excelência.
Agende uma demonstração gratuita e entenda os impactos da ferramenta na segurança do trabalho da organização.
Perguntas e respostas sobre EPIs
Para completar esta leitura, confira as dúvidas mais frequentes sobre o tema.
Quais são os sete principais equipamentos de segurança no trabalho?
Todos os EPIs são importantes e cada atividade tem um direcionamento diferente, mas, entre os sete dispositivos de segurança mais utilizados, podemos incluir: capacete de segurança, protetores auriculares, óculos de proteção, calçados especiais, luvas, cintos e respiradores ou máscaras.
Quais NRs falam sobre EPIs?
Diversas normas regulamentadoras abordam a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção. Porém, entre os destaques, estão a NR 6 (sobre fornecimento dos itens por parte do empregador e deveres dos trabalhadores), NR 9 (que aborda a utilização de EPIs dentro do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, ou PPRA), NR 18 (para construção civil) e NR 32 (voltada a serviços de saúde).
Quais são os EPIs na área da saúde?
Para proteção contra agentes biológicos e químicos, profissionais da área da saúde, em geral, precisam utilizar máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis, aventais, toucas, protetores nos pés ou calçados específicos, e óculos ou outros tipos de barreiras faciais.
Como se classificam os EPIs?
A categorização de EPIs na NR 6 é feita de acordo com a parte do corpo que protegem e ao risco relacionado. Por exemplo: proteção da cabeça, proteção auditiva, proteção respiratória, proteção das mãos, proteção contra quedas, proteção dos pés, proteção dos olhos e face e proteção do corpo.