A inspeção veicular é uma checagem técnica para que uma frota cumpra os padrões de segurança estabelecidos em itens como sistema elétricos, freios, carroceria e motor. Ela visa assegurar que os veículos estejam em condições apropriadas para garantir o transporte seguro de mercadorias e passageiros, bem como a segurança no trânsito.
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A inspeção veicular é um procedimento periódico, necessário para garantir o bom funcionamento de veículos, prevenir problemas e cumprir com as normas de trânsito vigentes no país. Fundamental na gestão de frotas, é, ainda, uma prática comumente solicitada pelas seguradoras para se certificar de que o veículo a ser segurado está em ordem.
Diferente da vistoria, a inspeção veicular vai além da avaliação visual. Ela deve ser realizada por um profissional devidamente habilitado pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) e/ou por um engenheiro registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Há diferentes tipos de inspeções veiculares, que analisam, tecnicamente e de forma minuciosa, os elementos dos veículos, as condições de segurança, a emissão de gases e outros fatores fundamentais para que trafeguem em segurança pelas vias públicas.
Neste artigo, vamos falar da importância da inspeção veicular, qual a função desta prática, como, quando e por que ela deve ser realizada. E, ainda, como a tecnologia otimiza a realização desse tipo de inspeção na gestão de frotas. Confira a seguir!
O que é a inspeção veicular e quando realizar?
A inspeção veicular é um procedimento previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 1997. Seu objetivo é garantir que todos os veículos trafeguem dentro das normas de segurança e ambientais exigidas.
Trata-se de uma verificação técnica minuciosa que tem o intuito de averiguar se os parâmetros de segurança estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e demais órgãos reguladores estão sendo cumpridos.
Os artigos 104 e 106 da Lei 9.503 determinam que veículos em circulação tenham condições de segurança, emissão de gases poluentes e de ruídos avaliadas em uma inspeção periódica.
As normas que regulam as inspeções veiculares passaram por diversas modificações nos últimos anos, especialmente quanto à sua periodicidade, adaptada aos distintos tipos de veículos que circulam nas vias públicas, e quanto à obrigatoriedade desse procedimento.
Para entender a inspeção veicular, é importante saber que sua regulamentação é feita pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) em conjunto com os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN).
Quanto à periodicidade, a Resolução n° 716 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), de 2017, recomenda que a periodicidade da realização de inspeções veiculares seja de, pelo menos:
- Uma vez ao ano, para veículos com peso bruto acima de 57 toneladas e/ou veículos de transporte rodoviário internacional;
- A cada seis meses, para veículos utilizados em transporte escolar e motocicletas utilizadas para o transporte de mercadorias e/ou passageiros;
- A cada dois anos, para todos os veículos registrados no país, sendo um pré-requisito para o licenciamento.
É estabelecido, ainda, que os veículos que forem modificados ou tiverem equipamentos substituídos devem ser devidamente inspecionados. Em 2018, a Deliberação 170 do CONTRAN suspendeu a obrigatoriedade dessas periodicidades das inspeções. Ainda assim, é importante que sejam realizadas nestes prazos.
Por essa razão, é indispensável que as empresas mantenham um calendário de inspeções e, mais que isso, criem um registro para documentar o que foi inspecionado. Um software como o Checklist Fácil auxilia no planejamento, agendamento e execução das inspeções, ao contar com a funcionalidade de Agendamento de Inspeções.
Por meio dela, é possível programar a aplicação de checklists e, assim, evitar esquecimentos e desorganizações no calendário de inspeções. Garantindo, dessa forma, a devida checagem dos processos no tempo adequado e o cronograma de manutenção mais indicado.
Ao incluir todos os itens a serem inspecionados em um checklist, garante-se, ainda, que todos os elementos sejam verificados, documentando as informações obtidas durante a verificação e incluindo mídias (como fotos ou vídeos) no sistema, se necessário.
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Outro item importante para compreender a inspeção veicular é saber quais são as diferenças entre essa prática e as vistorias veiculares, como você verá no tópico a seguir.
Vistoria e inspeção veicular: quais as diferenças?
Inspeção veicular e vistoria veicular são procedimentos similares, mas que têm diferenças importantes entre si. A inspeção é, como vimos, uma verificação técnica minuciosa, que avalia os elementos de um veículo por meio de equipamentos próprios para essa análise. A vistoria, por sua vez, foca em avaliar o estado de conservação do veículo através da verificação visual.
Vistorias veiculares
Existem diferentes tipos de vistorias veiculares, sendo que algumas das principais acontecem quando há a transferência de propriedade do veículo, sinistros ou alterações nas características originais. Nesse procedimento, é verificado, por exemplo:
- Se os componentes são originais;
- A numeração do chassi;
- A conservação dos eixos e motor;
- A pintura e sua concordância com a que consta na documentação;
- Se os componentes obrigatórios estão funcionais;
- Se houve mudanças nas características originais;
- Situação da placa e numeração dos vidros.
Ao final da vistoria, é emitido um laudo, que pode ser APROVADO, REPROVADO ou APROVADO COM APONTAMENTOS. A depender desse laudo, o proprietário pode seguir com o trâmite em questão (troca de propriedade, por exemplo) ou deve, antes, realizar os ajustes solicitados na vistoria. Utilizar checklists digitais para vistoria ajuda nesse processo.
Já na inspeção, como falaremos com mais detalhes até o final deste artigo, podem ser avaliados mais de 200 elementos do veículo. Por isso mesmo, a grande importância desse tipo de procedimento, especialmente na gestão de frotas.
Qual a importância da inspeção veicular na gestão de frotas?
A inspeção veicular é um procedimento preventivo, ao identificar possíveis não conformidades do veículo em relação às normas de segurança e às regulamentações ambientais. É uma prática fundamental para que as manutenções da frota sejam realizadas regularmente.
A importância das inspeções, e das inspeções na gestão de frotas especificamente, é significativa, e alguns dos maiores benefícios relacionados a essa prática são, por exemplo:
- A redução de acidentes causados por automóveis em mau estado de conservação;
- A melhoria na qualidade de vida da população através do controle da poluição sonora e atmosférica;
- A preservação e o aumento da vida útil dos sistemas e itens do veículo;
- A redução do consumo de combustível e, com isso, o controle de custos;
- A redução ou eliminação da necessidade de realizar manutenções corretivas.
Esses resultados vêm da natureza preventiva desse procedimento, e o cuidado de realizá-lo periodicamente garante que os veículos estejam circulando com o motor regulado e em boas condições de segurança.
Além disso, ao longo do tempo, isso resulta em redução nos custos com reparos, substituição de peças e, como já dissemos, gastos com a manutenção corretiva (que costumem ser elevados), uma vez que mantém as principais peças e sistemas em ordem.
Para a gestão de frotas, a importância da inspeção veicular é ainda maior. Empresas de logística, que atuam com frotas de ônibus, carros, vans e/ou caminhões, por exemplo, precisam ter uma grande atenção nas ações de manutenção – tanto pela segurança dos colaboradores e terceiros quanto para reduzir custos, ao:
- Evitar problemas técnicos que geram falhas ou atrasos na operação;
- Evitar parada de veículos para reparos não programados;
- Zelar pela integridade física de condutores e terceiros;
- Diminuir gastos com troca de peças inesperadas.
Veículos que fazem parte de uma frota mantêm um nível elevado de circulação, o que demanda um cuidado ainda maior e mais frequente ao estado de funcionamento dos sistemas e peças. Além disso, há uma série de normas reguladoras que precisam ser cumpridas para que possam trafegar e transportar mercadorias.
Portanto, compreender as funções das inspeções veiculares e, mais que isso, implementar essa prática de forma recorrente na sua operação, é indispensável para uma gestão de frotas eficiente e segura.
Qual a função da inspeção veicular?
De forma geral, a inspeção veicular, ou inspeção automotiva, tem dois objetivos principais: o primeiro deles é aumentar a segurança de todos os condutores e usuários das vias brasileiras. Já o segundo se relaciona com a redução de impactos ambientais, já que a inspeção também verifica os níveis de emissão de gases dos veículos, bem como de ruídos.
Assim, de maneira geral, a finalidade da inspeção veicular é garantir, aos motoristas e demais usuários das vias, um trânsito mais seguro e sustentável, reforçando a prevenção de riscos e problemas a partir da imposição de um dever aos proprietários de veículos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.
Por isso mesmo, as inspeções têm duas etapas fundamentais:
- Etapa técnica;
- Etapa ambiental.
A primeira segue a definição de normas do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), e a segunda, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Você verá as características de cada uma dessas etapas a seguir.
Como é feita a inspeção técnica?
A inspeção técnica tem como foco a verificação de equipamentos obrigatórios e de segurança do automóvel, e é realizada em três etapas: de segurança, mecanizada e sob o veículo. Veja mais sobre elas:
Etapa de Segurança
Inicialmente, nesta etapa, é feita a conferência dos dados de identificação do veículo, como cor, número do chassi, modelo e ano de fabricação. É importante que os dados que constam na documentação sejam, de fato, os dados do veículo. Afinal, caso o proprietário queira alterar quaisquer características originais, é preciso ter a autorização dos órgãos responsáveis e a consequente alteração nos dados de registro.
Em seguida, são avaliados o estado de conservação do veículo, os pneus e a existência de acessórios obrigatórios, como cinto de segurança, por exemplo. Mais do que verificar se esses acessórios existem, também é feita uma análise técnica do seu bom estado e se funcionam como deveriam. Por fim, são avaliados os sistemas de iluminação e sinalização, como faróis, luz de placa, freio e setas.
Utilizar checklists digitais nessa etapa é uma forma de otimizar o processo e registrar os dados obtidos durante a inspeção. As informações que podem constar em um checklist para a etapa de Segurança são, por exemplo:
Etapa Mecanizada
Nesta segunda etapa, são utilizados equipamentos específicos, a fim de testar e garantir o bom funcionamento de itens como suspensão, freios, injeção e similares. Aqui, o objetivo é identificar quaisquer falhas, desajustes e situações que não se enquadram nos padrões previstos.
É importante descrever detalhadamente as informações encontradas durante esta etapa e corrigir as não conformidades identificadas. Para evitar que os problemas se agravem – e, mais que isso, que tragam riscos aos condutores e terceiros –, é imprescindível tomar as medidas necessárias com agilidade.
Utilizando a funcionalidade Planos de Ação do Checklist Fácil, é possível criar planos de ação para cada item inspecionado. Na prática, isso significa que, ao encontrar e registrar uma não conformidade, os responsáveis terão acesso às ações direcionadas e poderão tratá-la de forma padronizada e ágil.
É possível, também, estabelecer um fluxo de aprovação e garantir, com isso, que o problema seja resolvido e reportado, registrando os passos realizados no plano de ação e, até mesmo, as interações entre os usuários do sistema.
Etapa de Inspeção Sob o Veículo
A terceira e última etapa é a inspeção sob o veículo, que consiste na avaliação visual e na realização de testes em toda a parte mecânica inferior. Isso inclui a conferência dos sistemas de suspensão, freios, escapamento e direção, detecção de folgas, entre outros.
Este é um processo fundamental para garantir que todos os sistemas do veículo estejam em bom funcionamento e não ofereçam riscos para o condutor, passageiros e terceiros. Neste passo, o uso de checklists também otimiza os processos e contribui para que sejam feitos da forma ideal.
Como é feita a inspeção ambiental?
A segunda parte da inspeção fiscaliza o nível de eliminação de poluentes e ruídos do veículo. A sua regulamentação é feita pela NBR 9714, junto com as resoluções do CONTRAN, e ocorre em duas etapas em cada tipo de avaliação: a de ruídos e a de poluentes.
Avaliação de ruídos
Aqui, são levadas em consideração as características do veículo — como categoria, quantidade de tubos de saída do escapamento, rotação de potência máxima, se a localização do motor é dianteira ou traseira — e esses dados são inseridos no aparelho medidor.
Para uma análise mais precisa, um microfone é colocado a uma determinada distância do escapamento para captar o ruído produzido de acordo com a combustão. Dessa forma, verifica-se se as normas estão sendo cumpridas ou se há necessidade de ajustes ou reparos.
Avaliação de poluentes
Para essa avaliação, é feita uma descontaminação do óleo lubrificante do cárter. A fim de evitar alterações no resultado, uma sonda coletora é introduzida no escapamento do veículo e realiza-se a medição em marcha lenta a 2.500 rpm.
Esse procedimento permite que se obtenha o resultado para dois tipos de poluentes: monóxido de carbono e hidrocarbonetos. A intenção é diminuir os impactos ambientas causados pela circulação de veículos, garantindo que cumpram as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores.
Por que realizar a inspeção veicular na sua frota?
Mesmo que a inspeção veicular ainda não seja uma obrigatoriedade no Brasil para todos os veículos, a sua realização não deixa de ser uma prática altamente recomendada. Isso porque, como estamos falando da segurança no trânsito e da vida de milhões de pessoas, toda ação que pode contribuir nesse sentido é sempre bem-vinda.
Contudo, outro fator positivo que justifica a realização da inspeção veicular é o custo vs benefício. Apesar deste procedimento ter um custo, é preciso considerar que essa prática pode prevenir uma série de problemas com os veículos, especialmente aqueles ligados à parte mecânica.
Como a frota passará pela inspeção periodicamente, o proprietário pode sempre agir de forma preventiva, fazendo as manutenções necessárias no momento adequado. Isso evita a realização de manutenções corretivas, muito comuns quando não se verifica o estado das peças e sistemas do veículo.
Para que isso aconteça, a inspeção veicular deve ser completa, de modo que tanto a parte técnica quanto a mecânica sejam avaliadas, assim como itens de segurança, emissão de poluentes e outros aspectos fundamentais, como vimos até aqui. É importante, então, considerar que existem diferentes tipos de inspeções e cada uma delas tem uma função e objetivo específicos.
Quais são os tipos de inspeção veicular?
Inspeções e vistorias veiculares são utilizadas em distintas situações e, para cada contexto, estes procedimentos têm características específicas. Veja alguns dos tipos mais comuns de inspeção veicular:
Inspeção para alterações de característica original
Para modificar determinadas características originais do veículo, sobretudo aquelas que servem como fatores de identificação (como cor), pode ser necessário realizar uma inspeção para que o Certificado de Segurança Veicular (CSV) seja devidamente emitido. Alguns casos em que isso acontece:
- Incluir ou trocar carroceria;
- Instalação de sistema de Gás Natural;
- Blindagem;
- Alteração ou troca de elementos do sistema de suspensão;
- Rebaixamento do chassi.
Inspeção de veículos de transporte público
Ônibus, táxis e veículos escolares devem passar por inspeções periódicas, segundo as normas vigentes em cada estado. O intuito é garantir que estejam presentes os acessórios de segurança e que esses dispositivos funcionem adequadamente.
Os veículos escolares, especificamente, devem ser submetidos a inspeções a cada seis meses, como estabelece o artigo 136, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Nessas inspeções, é emitido um laudo técnico que indica se o veículo foi aprovado ou reprovado e, ainda, se há reparos a serem realizados.
Inspeção de veículos de transporte de produtos perigosos
Transportar produtos considerados perigosos – gases e líquidos inflamáveis, pesticidas, soda cáustica e baterias de lítio, por exemplo – demanda um grande cuidado. Por isso mesmo, veículos que fazem esse tipo de transporte precisam de documentação especial para trafegar nas vias públicas.
Essa documentação inclui:
- Certificado de Inspeção Veicular (CIV);
- Certificado para o Transporte de Produtos Perigosos (CTPP);
- Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP).
Os dois certificados de inspeção (CIV e CIPP) são emitidos pelos Organismos de Inspeção Acreditados (OIA), responsáveis pela realização da inspeção. Nesse tipo de procedimento, são avaliadas as condições do veículo e, especialmente, o compartimento de carga, a fim de verificar se é apto para transportar cargas consideradas perigosas.
Inspeção periódica GNV
Veículos que utilizam o sistema de Gás Natural Veicular (GNV) devem passar por inspeções periódicas, como estabelece o art. °9, § 3°, da Portaria n° 916/2022 do CONTRAN. A norma se aplica tanto para veículos que já possuem esse sistema de fábrica quanto para os que foram adaptados posteriormente.
Esse tipo de inspeção deve ser realizado anualmente, para que o proprietário do veículo ou frota obtenha o Certificado de Segurança Veicular (CSV) que, para esses veículos, é obrigatório a cada novo licenciamento. O intuito é o de garantir que o veículo esteja em boas condições e não ofereça riscos ao trafegar em vias públicas.
Inspeção Técnica Veicular da ANTT
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em sua Resolução nº 4777/2015, estabelece a obrigatoriedade da inspeção veicular anual para as empresas que prestam serviços de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros em regime de fretamento.
Nesse tipo de inspeção, também há a emissão do laudo e do Certificado de Segurança Veicular (CSV), obrigatórios para que o Termo de Autorização para o transporte seja emitido e/ou atualizado. Nesses procedimentos, avaliam-se as condições de segurança dos veículos e o estado de conservação em que se encontram.
Inspeção de veículos de transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros
Essa inspeção também é conhecida como “inspeção do Mercosul” e foi estabelecida em julho de 2022 pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Pela norma, veículos de transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros devem ser inspecionados segundo critérios específicos.
Esses critérios são regulamentados pela Resolução Mercosul nº 75/1997, segundo os termos do Acordo de Alcance Parcial sobre Transporte Internacional Terrestre dos Países do Cone Sul (ATIT). Entre os documentos emitidos nesse tipo de inspeção, estão o Certificado de Segurança Veicular (CSV), o Selo de Aprovação na Inspeção Veicular (SAIV) e o Certificado de Inspeção Técnica Veicular (CITV).
Inspeção veicular preventiva
Esse tipo de inspeção é realizado periodicamente e tem, como objetivo principal, o de identificar problemas nos veículos para que possam ser solucionados previamente. É uma prática importante na gestão de frotas, ao zelar pela vida útil dos veículos e seus componentes e evitar, com isso, paradas ou trocas de peças.
Além de identificar não conformidades, a inspeção preventiva é um registro importante, que documenta o estado de conservação dos veículos da frota e, com isso, fornece as informações necessárias para que se programem reparos ou novas avaliações.
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Como otimizar a inspeção veicular na sua frota?
Como vimos, inspeções veiculares são práticas minuciosas e necessárias em distintos contextos. Para realizá-las com eficiência, é indispensável contar com uma infraestrutura e um planejamento bem-organizados, para que todos os elementos que devem ser avaliados sejam, de fato, incluídos nas inspeções.
Além disso, estabelecer um calendário para as inspeções na sua gestão de frotas é uma das boas práticas para aumentar a vida útil de veículos, diminuir riscos de acidentes por mau funcionamento, manter a documentação em dia e diminuir gastos com reparos.
Por tudo isso, se você ou a sua empresa são responsáveis por realizar a inspeção veicular, é importante avaliar de que forma esse procedimento pode ser otimizado, e nós temos uma resposta bem aqui: o Checklist Fácil. O nosso sistema é especializado em automatizar e padronizar processos através de um controle ágil. Veja o que diz um dos nossos clientes do segmento de Transportes e Logística:
“Com a utilização do Checklist Fácil, alcançamos uma redução em 100% na realização do inventário dos veículos da empresa. Hoje, conseguimos identificar qualquer avaria, problema mecânico e elétrico nos veículos, por meio dos checklists. Assim, nossa equipe de Manutenção de Frota consegue realizar estudos imediatos através das imagens de cada veículo, atuando diretamente no problema e reduzindo o tempo do veículo parado na oficina para consertos.”
João Carlos O. Preto, Coordenador de Tráfego Sênior na Solistica.
Isso acontece porque a nossa ferramenta possibilita a realização de folhas de verificação e checagens de forma online e em tempo real. Isso promove a integração de dados e, ainda, proporciona planos de ação para resolução de falhas e melhoria de resultados.
Desta forma, você pode criar questionários específicos para a sua frota, para garantir que todos os itens sejam efetivamente inspecionados. Depois, ainda existe a possibilidade de acessar gráficos para ter um panorama geral das aplicações e promover melhorias contínuas nesse processo.
São mais de 150 funcionalidades para elevar a qualidade das suas inspeções, documentar dados com segurança e realizar as ações necessárias para solucionar problemas. Entre essas funcionalidades, estão:
- Inclusão de mídias (como fotos ou vídeos), para detalhar as informações coletadas nas inspeções;
- Assinatura digital dos responsáveis, para garantir a confiabilidade do processo;
- Aplicação offline, para realizar inspeções em áreas sem conexão à internet e evitar a perda de dados;
- Identificação de reincidências, para que sejam tomadas as ações corretivas necessárias.
Além disso, o software pode ser utilizado em diversos outros processos relacionados, como:
- Gerenciamento de risco;
- Inspeção de avaria;
- Vistorias técnicas com foco em Segurança do Trabalho;
- Gestão de rotas.
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Resumo: perguntas frequentes sobre a inspeção veicular
Para concluir a leitura, confira, na sequência, quais são as perguntas mais comuns sobre a inspeção veicular.
O que é a inspeção veicular?
É um procedimento periódico, necessário para garantir o bom funcionamento de veículos, prevenir problemas e cumprir com as normas de trânsito vigentes no país. Está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 1997 para garantir que todos os veículos trafeguem dentro das normas de segurança e ambientais exigidas.
Qual profissional pode realizar a inspeção veicular?
Este procedimento deve ser realizado por um profissional devidamente habilitado pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) e/ou por um engenheiro registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Quais as diferenças entre inspeção e vistoria?
Enquanto a inspeção é uma verificação técnica minuciosa, que avalia os elementos de um veículo por meio de equipamentos próprios para essa análise, a vistoria veicular foca em avaliar o estado de conservação do veículo através da verificação visual.
Quando realizar a inspeção veicular?
É importante realizar a inspeção periodicamente. O prazo indicado é de uma vez ao ano, para veículos com peso bruto acima de 57 toneladas e/ou veículos de transporte rodoviário internacional. A cada seis meses, para veículos utilizados em transporte escolar e motocicletas utilizadas para o transporte de mercadorias e/ou passageiros.
Por que realizar esse procedimento?
A inspeção contribui para a redução de acidentes causados por automóveis em mau estado de conservação, a melhoria na qualidade de vida da população através do controle da poluição sonora e atmosférica e para a preservação e o aumento da vida útil dos sistemas e itens do veículo. Na gestão de frotas, é uma das boas práticas para o controle de custos, ao reduzir a necessidade de realizar manutenções corretivas.