Supply Chain Management: 5 passos para otimizar SCM no seu negócio

Para atender às tendências de mercado, é importante que o negócio invista no gerenciamento da cadeia de produção como foco de otimização contínua de todos os processos.
Atualizado em: 22 de maio de 2023
Tempo de leitura: 7 minutos

Você provavelmente já ouviu falar no termo Supply Chain Management, ou SCM. Afinal, trata-se de um conceito bastante abordado no mercado, sobretudo quando o assunto é gestão na indústria. Mas você conhece tudo sobre o esforço na alocação correta de recursos, sobretudo em torno das novas tecnologias e ferramentas utilizadas?

Muitas pessoas gestoras terminam o ano, ou seu próprio ciclo de vendas, e não conseguem entender o porquê de não alcançarem seus objetivos. Nesses casos, vale reavaliar a estratégia de SCM, em busca de falhas e oportunidades no sistema produtivo.

Entenda o que é, como funciona e quais as melhores formas de fazer a gestão da cadeia de suprimentos, considerando o mercado atual e as tendências para o futuro da Supply Chain Management. Boa leitura!

O que é Supply Chain Management (SCM)?

A sigla SCM significa Supply Chain Management, em tradução:  Gerenciamento da Cadeia de Produção. Ou seja, SCM nada mais é que a integração do processo produtivo, com foco em otimização contínua, em busca de maior eficiência operacional 360º na indústria. Isso vai desde as negociações, parcerias até a entrega do produto final ao cliente — tudo isso pelo menor custo possível.

E o que isso significa na prática?

O controle diário de todos os recursos disponíveis na empresa — seja pessoal, equipamento, matéria-prima, maquinário, etc. — precisa ser integrado de modo tão coerente que toda a cadeia de processos seja fluida e gere equilíbrio operacional, o que tem influência direta no fluxo de caixa.

Vale lembrar que o resultado disso é, também, a possibilidade de aumentar os interesses dos clientes. 

Como funciona Supply Chain Management?

Muitas vezes, a cadeia de suprimentos também é chamada de cadeia logística. Afinal, abrange diversas etapas e tem como cerne a eficiente gestão de recursos da organização.

Ela é composta por diferentes fases, que variam de acordo com o produto. De acordo com a eficiência desse processo, o consumidor pode se sentir satisfeito ou não com o que foi adquirido. Tudo depende da qualidade do produto, cumprimento de prazos, atendimento à demanda em períodos de sazonalidade, formas de atuação dos fornecedores, etc.

Nesse sentido, a SCM abrange não apenas a empresa que fabrica o produto, como também aquele que revende a mercadoria, a transportadora, os fornecedores, entre outros envolvidos. Afinal, quando qualquer um deles é afetado por algum problema, todos os que fazem parte da cadeia também são afetados.

Na indústria isso é ainda mais complexo, pois como se trata da fabricação do produto, é como se ela fosse o centro do SCM — embora não seja o único envolvido. Entende?

Para todas as empresas, é importante conhecer e monitorar o funcionamento de todo o processo, porque isso evita imprevistos que impactam o cliente final e trazem prejuízos ao longo da operação.



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Isso é bastante comum de se observar no cotidiano, por exemplo. Pense naquele produto que você gostaria de comprar, mas não pode adquirir porque estava em falta no mercado. Ou então, um restaurante cujo prato que você gostaria de pedir não estava disponível, uma vez que um dos ingredientes estava em falta.

Tudo isso representa uma venda não realizada, assim como insatisfação do consumidor. Ressaltando, inclusive, que mesmo a gestão de informações faz parte da estratégia de SCM, importantíssima para tomadas de decisão.

Cadeia de Suprimentos x Logística

Com tudo o que já falamos, é inegável a semelhança entre os conceitos de Supply Chain Management e logística, certo? Até em português os termos são semelhantes, tendo a cadeia de suprimentos muitas vezes sendo chamada de cadeia logística.

Mas vale ressaltar que elas não são sinônimas, embora se complementem entre si. Em resumo, a logística é orientada à integração da gestão dentro da própria empresa. Já a Cadeia de Suprimentos é relacionada a integração entre empresas (fornecedores, fabricantes, distribuidores, etc).

Assim, conclui-se que a logística tem como responsabilidade a gestão de compra de insumos, armazenamento e transportes. Por outro lado, a SCM cuida de toda a parte estratégica do processo, incluindo demais envolvidos.

Esses dois termos em conjunto resultam no que é chamado de logística integrada.

As vantagens de uma boa estratégia de Supply Chain Management

É inegável a importância de Supply Chain Management nas empresas, sobretudo aquelas envolvidas na fabricação de um produto. No dia a dia, esse processo, quando feito de forma eficiente, traz grandes benefícios, a saber:

Mitiga riscos

Reduzir falhas, retrabalhos e riscos consequentes é uma das grandes vantagens da Supply Chain Management. Isso significa que, além de aumentar a produtividade, ela consegue reduzir custos, uma vez que otimiza processos e elimina gastos desnecessários.



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A redução de perdas é um bom exemplo. Com maior controle entre estoque e distribuição de mercadorias, os dados são mais assertivos e os inventários melhor organizados. Isso tudo favorece a negociação de melhores condições para transporte junto à transportadora, cumprindo prazos e garantindo meios mais econômicos de fazer as entregas junto às unidades de venda.

A previsão de demanda também é otimizada, já que essa gestão evita o estoque em número excessivo, recorrendo aos relatórios gerenciais para observar sazonalidades e comportamentos do consumidor.

Também há a programação quanto aos produtos que podem perder validade e que, se não gerenciados de forma adequada, representam perdas e prejuízos.

Melhora a comunicação

Se repararmos em tudo o que a SCM faz pela integração de informações, recursos e tarefas, podemos perceber que outra de suas vantagens é a maior comunicação e sincronia entre todos os times e profissionais.

Isso também favorece um melhor clima organizacional uma vez que as áreas deixam de lado a ideia de que há um ou outro departamento mais importante que os demais. Todos se sentem valorizados e motivados a cumprir suas metas a fim de alcançar os objetivos macro. Afinal, todos têm sua importância inegável na Supply Chain Management.

Garante flexibilidade

Quando se fala em logística, qualquer mercado pode ser considerado delicado, uma vez que há bastante volatilidade e incertezas em torno das mais variadas rotinas, bem como decisões que devem ser tomadas com base nesses cenários imprevisíveis. A alta competitividade só reforça essa ideia.

No mercado brasileiro, portanto, não é diferente. Mas quando há foco em inovação, é possível se antecipar a esses momentos voláteis e garantir a sobrevivência do negócio mesmo em períodos de crise.

Isso porque, como vimos, a Supply Chain Management não funciona sem a análise de dados e cenários, levando em conta todos os envolvidos, que se fortalecem entre si.

Isso significa que empresas que estão alinhadas às boas práticas de SCM, considerando as ferramentas corretas e tecnologia aplicada, são capazes de identificar melhor os gargalos e as oportunidades de melhoria, bem como se antecipar às tendências e transformações com ações inovadoras.

5 passos para otimizar a Supply Chain Management

Agora que você já tem um panorama sobre a eficiência da SCM, é hora de colocar a mão na massa! Aqui, trouxemos alguns insights de gestão que podem ajuda nas atividades envolvidas em Supply Chain Management, a fim de potencializar seus resultados. Veja as dicas práticas:

1. Monitore os fornecedores

Seus parceiros devem ser monitorados de forma contínua, a fim de garantir bons preços e prazos adequados para entrega, bem como melhores condições de pagamento. Tudo isso, é claro, com aquele cuidado especial na qualidade oferecida.

Por isso, é interessante criar políticas de desenvolvimento para esses prestadores de serviços, como a exigência de certificações de qualidade, constante qualificação e práticas sustentáveis. Afinal, as atitudes do fornecedor impactam diretamente suas operações.

2. Otimize processos internos

Não basta exigir posturas fundamentais de seus fornecedores, se a política interna não acompanha esses valores. Portanto, invista no alinhamento do trabalho entre as áreas da sua organização, avaliando e aprimorando processos internos em todo o fluxo operacional.

Busque chances para aumento da produtividade eliminando etapas desnecessárias e adotando melhores práticas. Uma boa forma de fazer isso é padronizando processos por meio de tecnologia, além de aplicar pesquisas de satisfação entre os colaboradores, em um esforço de compreensão de suas percepções, problemas e pontos de melhoria.

Dar ouvido aos profissionais é uma ótima forma de compreender o que nem sempre está visível aos olhos das pessoas gestoras, principalmente no chão de fábrica.

3. Faça previsão de demandas

Se você já é do ramo industrial ou comercial há algum tempo, essa dica pode parecer banal. Mas nem sempre as pessoas gestoras se atentam para todos os ângulos dessa mesma questão.

Nessa etapa, o foco é a diminuição dos custos com estoque, portanto, é preciso sempre levar em conta todo o histórico de vendas, identificando os períodos de sazonalidade, cruzando com informações atuais para compreender as necessidades dos clientes e projetar demandas futuras.

Isso porque nem sempre o que aconteceu nos anos anteriores, pode se repetir nos próximos. O ideal é criar dashboards completos que levem em conta vários cenários. Além disso, esse estudo não pode se restringir somente à diretoria, devendo envolver pessoas da gestão de todos os departamentos para uma integração 360º.

4. Considere diferentes elos

Aproveitando gancho da dica anterior, é importante que, aproveitando da comunicação promovida pela Supply Chain Management, todas as gestões estejam envolvidas no compartilhamento de informações, cada uma contribuindo sobre a área que compreende, compartilhando dados sobre sua própria operação.

Essa fluidez na comunicação é necessária para atualizar parceiros sobre o planejamento do negócio. Reuniões estratégicas periódicas são boas opções nesse sentido, pois todos devem compreender suas próprias metas para o alcance dos objetivos da empresa.

É como compreender exatamente onde sua peça se encaixa em um grande quebra-cabeças que é a cadeia de suprimentos. E vale incluir parceiros e fornecedores nessa atividade também.

Por exemplo, os fornecedores precisam conhecer os dados de previsão de demanda sobre os responsáveis pelo setor de compras, uma vez que eles também precisam se preparar. O pessoal de estoque também deve comunicado a respeito do volume de recebimentos, de acordo com a mesma lógica.

5. Invista em tecnologia

Lembra-se quando abordamos a questão da inovação na cadeia de suprimentos? Sem tecnologia, é impossível alinhar a SCM considerando o mercado atual.

Afinal, controles feitos em planilhas manuais, como o Excel, são bem menos ágeis e suscetíveis a erros humanos, além de afetarem a integração de dados e a padronização de processos, uma vez que o compartilhamento de informações também é manual.

O controle de dados por meio da tecnologia também favorece a geração dos relatórios e dashboards relevantes para análise dos cenários que já abordamos neste artigo. Outras aplicabilidades estão no controle de áreas como estoque e compras, por exemplo, que lidam com um extenso número de dados anualmente.

Assim, computação em nuvem e automação são palavras de ordem quando se trata de tecnologia aplicada à SCM.

Afinal, o armazenamento de dados cloud permite a gestão de maneira muito mais rápida e segura, arquivando dados de produtos, vendas, entregas, indicadores de sucesso, metas e tantas outras informações importantes. Todos esses dados podem ser acessados em qualquer lugar e a qualquer hora, por qualquer um dos envolvidos.

Do mesmo modo, a automação permite a aplicação de tecnologia em rotinas operacionais, trazendo praticidade para o dia a dia. É ela a responsável pela padronização de projetos, fluidez e assertividade das operações, uma vez que reduz erros humanos.

Há também o uso de robótica e internet das coisas em equipamentos e maquinários, tendência que já vem sendo abordada nos últimos anos e deve se fortalecer cada vez mais.

Isso não significa trocar a operação pelo uso de robôs, mas sim manter os robôs em tarefas mais operacionais, enquanto o time se volta para as atividades analíticas, seja de monitoramento, controle ou gestão de dados.

Como aplicar o Checklist Fácil à Supply Chain Management?

Por fim, trazemos aqui uma última dica para tornar toda essa gestão fluida e eficiente uma realidade na sua empresa. Trata-se de do Checklist Fácil, uma ferramenta compatível com as necessidades de SCM que destacamos.

O Checklist Fácil é um software de checklist digital, que permite a aplicação de checklists personalizados na operação. Ele pode ser utilizado no controle de maquinário, EPIs, auditorias, inspeções, pesquisas de satisfação e os mais variados planos de ação que a sua empresa precisar.

Além da automação, ele permite a extração de dados e elaboração de relatórios e dashboards de acordo com a necessidade do gestor, facilitando a observação de cenários.

O que achou das dicas que passamos? Agora só falta aplica-las na sua empresa. Vem conhecer o Checklist Fácil em uma demonstração gratuita e torne a Supply Chain Management uma eficiente atividade em seu negócio!

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