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Profissional realizando o controle de qualidade de alimentos em grãos

Como fazer o controle de qualidade de alimentos? Comece agora!

O controle de qualidade de alimentos é indispensável para preservar a saúde dos seus consumidores. Mas como realizar essa atividade com eficiência? Neste conteúdo, demos 11 dicas para você começar agora mesmo. Vem ver!
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Atualizado em: 16 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 16 minutos

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Profissional realizando o controle de qualidade de alimentos em grãos

O controle de qualidade de alimentos visa garantir a qualidade e segurança aos produtos alimentícios para preservar o bem-estar e a saúde dos consumidores. Por meio desse controle, as empresas verificam o cumprimento das normas, implementando métodos de produção, monitorando processos e realizando ações para prevenir a contaminação na cadeia produtiva. 

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Realizar o controle de qualidade de alimentos é indispensável para qualquer negócio que faça parte da indústria alimentícia – seja uma fábrica ou um restaurante. Isso porque é essa atividade que torna a produção mais segura e confiável. Beneficiando, assim, tanto empresários quanto os clientes.

Mas e a qualidade dos alimentos, o que é? Ela diz respeito a um conjunto de elementos que garantem as características nutricionais e sanitárias. Sendo assim, quando há um controle rígido, evita-se problemas que podem prejudicar a imagem e reputação da empresa, por exemplo. Além de garantir o cumprimento das normas vigentes e aumentar as chances de atender às expectativas dos consumidores.

Quer saber como fazer um bom controle de qualidade de alimentos? Neste conteúdo, a gente esclarece essa dúvida e, ainda, mostra outros temas relacionados que irão facilitar o seu entendimento sobre o tema. Acompanhe!

Kit Estratégico para Indústrias

O que é indústria de alimentos?

Segundo a Comissão Nacional de Classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria de alimentos “compreende o processamento e transformação de produtos da agricultura, pecuária e pesca em alimentos para uso humano e animal.”

Resumidamente, é um conjunto de atividades focadas em preparar alimentos ou ingredientes para que sejam comercializados. Além das mercadorias que chegam ao cliente, ela se abastece de insumos e demais produtos para a produção.

Logo, a indústria alimentícia – como também é chamada – não é formada apenas pelas indústrias em si, ou seja, as grandes fábricas. Mas sim por produtores rurais, distribuidores e comércios. Hoje, ela é vista como essencial para a economia do país, uma vez que processa 58% de toda a produção agropecuária. Representando, assim, o maior setor da indústria da transformação brasileira. Sem falar que gera cerca de 1,68 milhão de postos diretos de trabalho – de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Entre as atividades econômicas que compõem o setor, segundo o Sebrae-RJ, estão:

  • Produção de lavouras temporárias e permanentes;
  • Horticultura;
  • Pecuária e pesca;
  • Aquicultura;
  • Laticínios;
  • Torrefação e moagem de café;
  • Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas e animais vivos;
  • Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas.

O que é controle de qualidade de alimentos?

Quando falamos sobre controle de qualidade de alimentos estamos nos referindo a uma prática que tem como objetivo garantir qualidade e segurança aos produtos alimentícios.

Tudo que consumimos precisa estar de acordo com os critérios estipulados pela empresa e também pelos órgãos reguladores. Isso significa que deve conter nutrientes, trazer os ingredientes descritos nas embalagens e também não ultrapassar os limites permitidos de conservantes, por exemplo.

Sendo assim, o controle de qualidade de alimentos visa preservar, acima de tudo, o bem-estar e a saúde dos consumidores e também de quem lida operacionalmente com os produtos.

Mas o que ele faz, na prática? Implementa métodos de produção, monitora os processos e implementa uma série de ações que previnem a contaminação dos alimentos em toda a cadeia produtiva, incluindo:

  • Colheita;
  • Abate de animais;
  • Transporte;
  • Armazenamento;
  • Distribuição.

Desta forma, garante que os alimentos finais estejam próprios para o consumo.

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O que é segurança de alimentos?

O termo “segurança de alimentos” vem da expressão em inglês “food safety”. Ele está relacionado a um conjunto de práticas que previnem a contaminação dos alimentos, garantindo a qualidade dos produtos comercializados

A intenção por trás dela é se certificar de que os alimentos são efetivamente saudáveis. Ou seja, isentos de agentes químicos, biológicos e físicos que poderiam causar danos à saúde e/ou à integridade do consumidor.

Ao adotar um controle eficiente, a empresa consegue manter as boas práticas de segurança dos alimentos em toda a sua cadeia produtiva. Com isso, evita eventuais problemas que podem prejudicar a reputação da marca.

Desta forma, para que seja efetivo, deve abranger desde as etapas de manipulação e preparo até o consumo dos itens propriamente ditos. 

Mas quem deve adotar um controle rígido sobre a segurança de alimentos? Todos que fazem parte da indústria alimentícia, isso é, do agricultor até as fábricas, restaurantes e lanchonetes. Viu como esse assunto é, de fato, relevante?

É importante ressaltar que qualidade e segurança de alimentos caminham lado a lado. Quando falamos de qualidade, estamos nos referindo a um conjunto de características que determinado produto deve ter para satisfazer as necessidades do cliente final.

Sendo assim, a gestão da qualidade também visa garantir que o item oferecido esteja dentro do padrão considerado ideal – algo diretamente relacionado à segurança de alimentos.

Quais são os órgãos e normas relacionados à indústria de alimentos?

Por se tratar de um setor que lida diretamente com a saúde das pessoas, ele é fiscalizado com frequência. A fim de se certificar que todas as normas estão sendo cumpridas no dia a dia. E, portanto, não há riscos iminentes à população.

Órgãos

Assim sendo, os principais órgãos que atuam visando garantir a segurança em todos os processos são:

Mapa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é o maior órgão fiscalizador da indústria alimentícia. Os técnicos são responsáveis por vistoriar e acompanhar os processos das empresas. De forma a constatar se cumprem ou não as leis sanitárias federais vigentes.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina critérios e operações para o manuseio de produtos alimentícios. Logo, o órgão busca garantir a saúde do consumidor por meio do controle sanitário.

Para isso, fiscaliza desde os agentes primários, como produtores, até estabelecimentos de venda dos produtos finais.

Vigilância sanitária (estadual e municipal)

As vigilâncias sanitárias estaduais e municipais atuam junto à Anvisa. Ou seja, complementam o trabalho federal, visando eliminar, minimizar ou prevenir riscos à saúde.

Para isso, fiscaliza, autua, intervém e aplica alvarás e multas em estabelecimentos de setores diversos. E, por estarem localmente mais próximos, conseguem agir de forma mais eficiente.

Normas

Agora, veja as principais normas que devem ser seguidas para operar na indústria de alimentos:

RDC 51

A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 51 é um regulamento criado pela Anvisa. Ele apresenta critérios para evitar que substâncias tóxicas – derivadas de plásticos e outros materiais usados em embalagens – migrem para os alimentos no momento do contato.

No caso, ele estabelece a forma de avaliar se está ocorrendo um contato acima do permitido. A ponto de gerar riscos à saúde do consumidor.

RDC 52

É complementar à norma anterior. Entretanto, os critérios aqui dispostos são em relação à taxa de pureza e aos níveis máximos permitidos no uso de corantes nos materiais que ficam em contato com os alimentos.

ISO 22000

Essa norma internacional abrange todos os processos envolvidos na cadeia alimentar – da colheita à mesa. 

Ela especifica as ações que devem ser adotadas visando justamente a segurança dos alimentos. Incorporando elementos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), por exemplo.

Qual a importância de realizar o controle de qualidade de alimentos?

Garantir que os alimentos cheguem às casas das pessoas com qualidade é certamente um dos objetivos principais de realizar esse controle. No caso, ele é essencial para garantir que os consumidores terão mais saúde, bem-estar e segurança em tudo que ingerem.

Porém, esse é apenas um ponto relacionado a sua importância. No caso, o controle de qualidade de alimentos também surge como um grande diferencial e vantagem competitiva para o negócio. Afinal, realizá-lo transmite confiança para o mercado.

Outro fator que torna esse processo indispensável para produtores, indústrias e distribuidores é a questão da redução dos desperdícios.

Tendo em vista que o controle de qualidade de alimentos trabalha para normatizar, regulamentar, fiscalizar e monitorar tudo que ocorre na cadeia produtiva, ele ajuda a reduzir ao máximo o desperdício de alimentos.

Claro que, para que isso ocorra, é essencial que gestores e demais colaboradores sigam todas as orientações e promovam melhorias contínuas. Caso contrário, os erros continuarão ocorrendo.

Sendo assim, podemos afirmar que essa prática é importante tanto para quem produz e vende os alimentos quanto para quem os consome.

Quais os benefícios do controle de qualidade de alimentos?

Implementar esse controle rigoroso garante que todos os métodos e processos utilizados ao longo das etapas de produção estão de acordo com os padrões e normas estipulados pelas leis brasileiras. Sendo assim, o estabelecimento ou produtor fica apto a atuar.

Outros benefícios são:

  • Satisfação dos clientes;
  • Padronização na gestão produtiva;
  • Preservação da qualidade dos produtos;
  • Garantia da segurança dos alimentos;
  • Otimização da análise dos produtos;
  • Redução de perdas;
  • Preservação da marca;
  • Maior lucratividade.

Como estabelecer um controle de qualidade de alimentos na sua empresa?

Para adotar um controle de qualidade de alimentos, é interessante que o empresário conte com o apoio de um profissional que tenha conhecimento profundo sobre normas e padrões higiênico e sanitários inerentes ao setor.

Isso tudo está diretamente ligado às Boas Práticas de Fabricação, que se aplicam nos processos de produção, armazenagem, transporte e até comercialização de gêneros de consumo diversos.

Outrossim, esse profissional será responsável por supervisionar os processos, desde a sua implementação. Essa supervisão deve passar desde as instalações físicas até a higiene pessoal dos manipuladores e a limpeza do local e dos equipamentos.

É importante deixar claro que, no caso de estabelecimentos pequenos ou produtores rurais, o próprio empreendedor pode realizar essa atividade. Porém, o mais comum é ele contar com esse apoio especializado, principalmente porque as leis estão em constante atualização – e pode ser difícil de acompanhar em meio às demais demandas. 

Essa supervisão é importante especialmente pensando na questão da higiene. Afinal, todo cuidado é pouco para evitar que os funcionários contraiam uma doença por contaminação de algum alimento, por exemplo. Ou então que eles mesmos provoquem essa contaminação, fazendo com que o produto fique impróprio para o consumo.

Mas, qual o padrão que deve ser seguido no dia a dia? Essa é uma dúvida muito comum e iremos esclarecer a seguir!

Quais são os padrões de controle de qualidade de alimentos que eu devo seguir?

Além das leis brasileiras, existem pelo menos 10 certificações de padrões internacionais na indústria alimentícia. Direcionadas a todas as etapas de produção – desde o setor agrícola até o de embalagem – elas são mundialmente reconhecidas e elevam a confiabilidade do público nos seus produtos.

Aqui, porém, pontuamos os principais que devem ser seguidos pelo profissional que realiza o controle de qualidade de alimentos. Confira!

ISO 22000

A ISO 22000, já apresentada anteriormente, é uma norma internacional que abrange todos os processos envolvidos na cadeia alimentar, desde a colheita até a mesa. Seu intuito é definir padrões de trabalho visando justamente a segurança de alimentos. 

Ela especifica as ações que devem ser adotadas no dia a dia e incorpora elementos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

Quando foi criada, a ISO 22000 tinha como objetivo unificar diferentes normas. Com isso, desenvolveu um conjunto de requisitos de fácil compreensão, simples aplicação e, acima de tudo, reconhecido ao redor do mundo.

Desta forma, passou a ser utilizada por todas as organizações envolvidas na cadeia de suprimentos, incluindo fazendas produtora de matéria-prima, serviços de fornecimento de alimentos, empresas responsáveis pelo processamento e armazenamento dos alimentos, e varejo.

Allergie, Haut, Ashtma (AHA)

Trata-se da certificação que gerencia alergias, pele e asma, orientando as empresas quanto aos pontos que devem ser seguidos na fabricação dos produtos que contam com esse selo de qualidade.

British Retail Consortium (BRC)

Essa diretriz, seguida em mais de 100 países, trata da segurança dos alimentos e gestão da qualidade dos produtos. Sendo assim, é direcionada às empresas que processam os alimentos e também àquelas que fabricam as embalagens.

Vinculada à Global Food Safety Initiative (GFSI), é um padrão de referência para fabricantes, atacadistas e distribuidores. Ela aborda a segurança de alimentos e gestão da qualidade em:

  • Fabricação de alimentos e seus ingredientes;
  • Produção de embalagens;
  • Armazenamento, distribuição, transporte e logística;
  • Embalo dos produtos para o consumo.

Safe Quality Food (SQF)

O selo SQF é bem aceito internacionalmente devido ao seu controle de qualidade rígido e que abrange todos os setores alimentícios – da produção à distribuição. Seus princípios foram divididos em duas normas:

  1. SQF 1000, voltada para a produção primária, como agricultura;
  2. SQF 2000, específica para a fabricação de alimentos e os serviços relacionados.

Temos, ainda, alguns padrões mais específicos, como:

  • Global Good Agricultural Practices, que garante a produção sustentável e segura dentro das práticas agrícolas;
  • Global Red Meat Standard, focado na regulamentação da indústria de produção de carne vermelha; 
  • E o Global Aquaculture Alliance Seafood Processing Standard, que garante o avanço ambiental e social da agricultura.

Seguindo esses padrões de controle de qualidade de alimentos, é possível obter mais eficiência no processo produtivo, deixando-o mais seguro e alinhado com o que está sendo trabalhado mundialmente. Sem falar que, ao obter o seu selo, impacta diretamente na boa reputação no mercado.

Como fazer um controle de qualidade de alimentos eficiente?

Agora que você viu que é essencial realizar o controle de qualidade de alimentos, que tal ver na prática como fazer? Confira os passos que devem devem estar presente na sua rotina daqui para a frente:

1. Padronize os procedimentos

Antes que qualquer coisa, é importante definir os procedimentos padrão em cada setor da produção. Afinal, todas as atividades devem ser executadas de forma uniforme, independentemente da pessoa que está atuando.

Isso deve ser feito de forma detalhada. Assim, será possível identificar as práticas mais eficientes ou insatisfatórias e evitar que haja produtos que fujam do padrão estabelecido.

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2. Garanta as certificações mínimas dos produtos

Como mencionamos, existem certificações que atestam a segurança e integridade da sua produção. Sendo assim, pesquise quais as que estão direcionadas ao seu ramo em específico e confira suas exigências legais.

3. Verifique as leis específicas aplicáveis ao seu negócio

Outra atividade indispensável no controle de qualidade de alimentos diz respeito às leis. Isto é, você deve acompanhar a legislação e as particularidades referentes ao seu tipo de negócio.

O mercado internacional, por exemplo, possui exigências diferentes do nacional. Logo, é importante garantir o cumprimento de ambos, para evitar problemas de escoamento da produção e perda de espaço.

4. Defina os pontos de controle de qualidade de alimentos

Passada essa parte mais burocrática, é hora de definir os Pontos Críticos de Controle (PCC) dos processos do seu negócio. Mas o que é isso? 

O PCC é qualquer ponto, operação, etapa ou procedimento de fabricação ou preparação em que devem ser aplicadas medidas preventivas de controle. Para, assim, prevenir, reduzir ou eliminar de vez os riscos à saúde do consumidor, a perda da qualidade ou problemas econômicos.

Resumidamente, são as etapas do seu processo que mais impactam na segurança e qualidade dos produtos e, portanto, necessitam de maior atenção.

5. Adote uma gestão unificada e integrada

Se você deseja realizar um controle de qualidade de alimentos eficiente, não deixe de realizar a unificação e integração dos procedimentos. Sem isso, suas ações perdem a força, pois não seguem a mesma direção e lógica.

Nesse sentido, invista em treinamentos para que os colaboradores entendam toda a operação e também o porquê de realizá-la de determinada forma. Cumprindo essa etapa, os riscos passam a ser atenuados e até mesmo zerados.

Adotar o sistema da Checklist Fácil pode ajudar nesse sentido. Afinal, você cria questionários para diversos setores, atividades e processos em uma mesma plataforma. Assim, consegue visualizar seu negócio como um todo – e não de forma isolada como nos casos de planilhas de Excel.

6. Avalie cada produto 

A avaliação dos produtos de forma individualizada permite conhecer a fundo cada alimento para, então, planejar a aplicar as melhores soluções de qualidade.

É importante ter em mente que cada item possui critérios e soluções distintas, já que a indústria alimentícia trabalha com processados, congelados, entre outros. Sendo assim, realizar o mesmo controle em todos os casos pode causar problemas sérios.

7. Identifique os produtos aptos para a venda

Dentro da atuação do controle de qualidade de alimentos está a identificação dos produtos que, de fato, estão adequados para o consumo. Nesta etapa, é definida a entrada do alimento no estoque e transporte para, então, ser encaminhado para o mercado.

Aqui, é essencial ter parâmetros claros a serem seguidos. Afinal, são eles que definem os pontos de avaliação e critérios de análise de qualidade.

Você sabia que o Checklist Fácil pode ajudar nessa etapa? Ele permite que sejam inseridas informações específicas ou mesmo imagens para que, no momento da checagem, você utilize como padrão.

Com ele você pode definir, por exemplo, uma temperatura específica ou coloração que o alimento deve possuir, e dispor uma foto que represente o produto ideal. Assim, o profissional responsável por essa atividade sabe exatamente quando a mercadoria está própria para a venda.

Ou então mostrar as formas mais adequadas para o armazenamento dos alimentos perecíveis. Deixando claro que esse fator é indispensável para mantê-lo intacto.

8. Retire os alimentos que estão fora do padrão

O monitoramento dos alimentos deve ser frequente, sejam eles frescos, congelados ou processados. Sendo assim, o controle de qualidade também deve se atentar a fatores como validade, defeitos e outros danos que comprometam a segurança

E quando isso ocorrer, isole o item dos demais e busque a etapa em que a falha se deu, para corrigir imediatamente. Com isso, você evita que algo fora do padrão chegue ao mercado e, ao mesmo tempo, que as falhas se repitam.

9. Defina e acompanhe seus indicadores 

Da mesma forma que é importante definir os padrões de qualidade, também é indispensável ter parâmetros para seguir. E é aqui que entram os indicadores e métricas, que facilitam no momento de avaliar o desempenho de determinado processo.

Vamos supor que a sua empresa tenha que manter o estoque na temperatura entre 12º e 15º. Um dos indicadores deve ser focado nisso, pois, em caso de variações bruscas, facilita na identificação de erros.

Você também pode querer se certificar que os produtos faltando 5 dias para o vencimento são separados dos demais para a realização de promoções. Com o Checklist Fácil, você consegue acompanhar essa métrica com agilidade, bastando criar um questionário específico sobre o tema.

Caso, na hora da checagem, isso não esteja de acordo, ainda pode determinar que um plano de ação seja preenchido, visando solucionar o problema prontamente.

10. Promova a melhoria contínua dos processos

A padronização de processos não significa que, uma vez feita, tudo está solucionado. Nada disso! Na verdade, as empresas precisam promover melhorias contínuas, visando otimizar a produção e se adequar às novas exigências legais e de mercado.

Isso deixa ainda mais clara a importância de contar com um controle de qualidade de alimentos constante. Afinal, é através dele que os erros são descobertos e que novos procedimentos são inseridos no dia a dia visando uma maior eficiência operacional.

11. Automatize seus processos

Por fim, mas não menos importante, é indispensável que você automatize os processos da sua empresa. A tecnologia é capaz de tornar a produção mais inteligente e ágil, facilitando ainda mais o seu controle.

Quando pensamos nesse tipo de ferramenta, não estamos nos referindo apenas aos equipamentos que você utiliza na produção em si. Apesar de indispensáveis, existem outras opções que também são úteis para um melhor controle de qualidade de alimentos.

Uma delas é o checklist online, cuja empresa líder nesse quesito é a Checklist Fácil. Saiba mais a seguir!

Como garantir a qualidade dos alimentos por meio de checklists?

Se você trabalha em algum estabelecimento que lida diretamente com a produção ou manipulação de produtos alimentares, certamente sabe o quanto é preocupante correr o risco de oferecer ao cliente algo que esteja contaminado. 

Por isso, é importante sempre estar atento às várias etapas do processo de manipulação dos alimentos, para, assim, reduzir ao máximo as chances de prejudicar a saúde do cliente final. 

Nesse cenário, o checklist surge como uma maneira simples e eficiente de conferir todas as etapas importantes da produção, avaliando os riscos específicos de cada uma delas e trabalhando na resolução imediata.

Porém, ao contrário do que muitos pensam, o checklist não é apenas uma listagem de processos que devem ser conferidos, mas sim uma ferramenta de avaliação de todas as etapas

Isso significa que, além de permitir conferir a rotina tradicional da sua produção, o checklist ajuda a pontuar o que está dando errado em cada situação. Bem como qual é o tamanho do risco que pode estar sendo oferecido ao cliente e o que deve ser feito para minimizar e eliminar o problema. 

Pense na seguinte situação: o seu funcionário respondeu um checklist no papel e passou para que você cadastre em uma planilha de Excel. Porém, a letra dele não é muito legível e alguns campos não foram preenchidos. O que você faz: chama ele ou então vai no local para conferir, certo?

Convenhamos que isso demanda tempo e, como visto, é suscetível às falhas.

Utilizando um software, como o Checklist Fácil, é possível criar questionários personalizados para facilitar a aplicação. E mais: exigir que todos os campos sejam respondidos, inclusive com a inclusão de evidências, como vídeos e imagens.

Além disso, todos os dados são automaticamente registrados no mesmo sistema que você tem acesso. Logo, várias etapas são eliminadas e você consegue gerenciar melhor o seu negócio e, consequentemente, garantir a segurança de alimentos.

Nós contamos com diversos clientes que atuam no ramo de Alimentos e Bebidas. Confira o depoimento de um deles:

6 itens que não podem faltar no seu checklist de higiene e segurança de alimentos

Para assegurar que todas as exigências de segurança de alimentos estão sendo seguidas corretamente na sua empresa, confira alguns processos que devem constar no seu checklist:

1. Higiene do ambiente

Um dos primeiros pontos a ser analisado é o próprio ambiente. Desse modo, crie e aplique um checklist específico para a limpeza da estrutura do local, como:

  • Pisos;
  • Ralos;
  • Tetos;
  • Paredes;
  • Pias;
  • Sistemas de exaustão;
  • Bancadas.

Aqui, é preciso analisar se foram utilizados agentes fungicidas e bactericidas nas áreas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso de cloro, pois o risco de toxicidade é baixo se aplicado em concentrações adequadas.

2. Utensílios e móveis

Após os pontos estruturais, é momento de averiguar os objetos da cozinha, como utensílios e móveis. É essencial garantir que existam espaços distintos para a lavagem de itens como pratos, talheres, potes, panelas, tigelas e formas — e também para a higienização das mãos.

Outrossim, você deve avaliar a forma com que os objetos são secos após a lavagem. Para evitar a contaminação, o ideal é que isso ocorra de forma natural, pois os panos de prato acumulam germes e bactérias que contribuem para a proliferação.

Ainda nesta lista de verificação, adicione uma campo relacionado à limpeza de grelhas, fogão e chapa – caso você atue em um restaurante ou lanchonete. Afinal, esses itens ficam em contato direto com os alimentos e podem gerar contaminação se não forem bem higienizados.

3. Checklist para cozinha: conservação dos equipamentos

A cozinha é um local onde se concentra uma quantidade enorme de equipamentos. Por isso, ao realizar um checklist de segurança de alimentos, é vital dedicar uma etapa de análise completa para esses objetos.

Sendo assim, crie uma questão específica para inspecionar itens de uso constante, como liquidificador, fritadeiras e espremedor para sucos. Tratando-se de uma cozinha empresarial, a atenção deve ser estendida para:

  • Micro-ondas;
  • Cortador de carne;
  • Máquinas de café, chá e refrigerante

Esse mesmo checklist pode ser adaptado e utilizado nos demais setores da indústria alimentícia. Afinal, as fábricas também dispõem de equipamentos de uso rotineiro. Bem como o agricultor, que conta com colheitadeiras e semeadoras, entre outros maquinários, que necessitam de manutenção e limpeza frequentes.

4. Temperatura da geladeira

O controle de temperatura é um dos fatores essenciais dentro da segurança de alimentos, visto que é por meio dele que você garante uma perfeita conservação dos produtos.

O congelamento é um recurso que merece destaque. Embora não sejam todos os alimentos que podem ser congelados, a baixa temperatura confere comodidade em muitas situações.

Além de preservar, o frio conserva as características sensoriais dos alimentos, como gosto, odor e aparência.

No entanto, é importante observar algumas questões no controle de temperatura porque, mesmo congelados, muitos produtos têm prazo de vencimento. E grande parte deles existe um tempo recomendado para mantê-los nessas condições.

Portanto, nada melhor do que contar com um checklist para lembrá-lo desses detalhes, não é mesmo?

Inclusive, o Checklist Fácil permite fazer agendamento das aplicações. Isto é, você pode definir que toda segunda e sexta-feira, o responsável por esse controle irá averiguar se a temperatura está adequada e se algum produto passou do prazo de vencimento, por exemplo.

5. Armazenamento de produtos

O correto armazenamento de produtos também é um dos principais pontos quando se pensa em segurança de alimentos. No caso, é essencial que os locais de armazenagem se encontrem em perfeito estado de higiene, tenham boa ventilação e iluminação.

Sendo assim, crie um checklist com todos os pontos que devem ser avaliados nesse quesito. Veja alguns exemplos de perguntas que podem ser adicionadas:

  • Os produtos estão separados para prevenir contaminações cruzadas?
  • Os alimentos prontos foram colocados na geladeira ou freezer corretamente?
  • As mercadorias estão organizadas de acordo com a validade?
  • A dispensa está limpa e sem resíduos?
  • As portas são mantidas fechadas, permitindo o acesso apenas de profissionais responsáveis?
  • As recomendações de armazenamento dos fabricantes estão sendo seguidas?

Lembra que falamos sobre o Checklist Fácil? Então, um dos seus diferenciais é a possibilidade de criar checklists por imagens. Ou seja, desenvolver questionários a partir de fotografias, para facilitar a visualização do que é considerado ideal.

Inclusive, nessas imagens, é possível destacar pontos de atenção, para que não passe despercebido no momento da checagem.

6. Higiene dos colaboradores e manipuladores de alimentos

Todas as etapas apresentadas anteriormente são essenciais para o sucesso da segurança de alimentos. Contudo, nenhuma surtirá efeito se não houver um trabalho direcionado para a verificação da higiene dos colaboradores que atuam com a manipulação das mercadorias.

Logo, para evitar problemas, é necessário colocar em prática a aplicação de um checklist junto aos funcionários. Um dos pontos primordiais nesse sentido é verificar a utilização dos EPIs e a higiene pessoal de cada colaborador. 

No geral, os EPIs para os profissionais do setor alimentício se concentram em:

  • Touca;
  • Avental;
  • Luvas;
  • Botas;
  • Máscaras.

Com o checklist, é possível garantir a entrega dos equipamentos, como também que estão em bom estado de conservação e sendo utilizados adequadamente por parte dos colaboradores.

Quanto à higiene pessoal, é necessário averiguar questões como: tamanho da barba e do cabelo, unhas e lavagem de mãos. 

O que significa que esse tipo de análise não recai apenas sobre quem manipula os alimentos, mas também quem acessa o local em algum momento.

Agora que você entendeu tudo sobre segurança de alimentos e viu que um checklist pode ajudar a garanti-lo, chegou a hora de dar o próximo passo: o da digitalização dos seus processos.

Como mencionamos, o Checklist Fácil pode ajudar nessa tarefa, pois ele automatiza e otimiza a realização dos checklists nas empresas. Faça um teste agora mesmo! Agende uma demonstração gratuita e conheça todas as nossas funcionalidades!

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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