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Profissional fazendo inspeção visual em materiais

O que são inspeções visuais, como realizá-las e otimizá-las? 

A observação é uma técnica capaz de enriquecer diagnósticos e antever problemas. Saiba tudo sobre inspeção visual aqui.
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Atualizado em: 16 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 12 minutos

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Inspeção visual é uma forma de avaliação feita a partir da observação para identificar defeitos, falhas, oportunidades ou irregularidades em produtos, ambientes, equipamentos ou processos. Divide-se entre os tipos direta e indireta, e pode seguir métodos de amostragem, uso de câmeras (remota) ou processamento de imagem (automatizada).  

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Realizar checagens constantes é uma forma de avaliar rotinas de trabalho e de identificar oportunidades de melhoria contínua. Nesse sentido, a inspeção visual é uma técnica eficaz, principalmente em atividades relacionadas a controle de qualidade, manutenção e segurança do trabalho

A partir de observações a olho nu, ou seguindo outros métodos de análise de imagens, pode-se investigar sistemas e componentes sem intervenções significativas. Por essa razão, as inspeções visuais são uma possibilidade de ensaio não destrutivo, ou NonDestructive Testing (NDT). 

O que isso tudo quer dizer, quais são os tipos de inspeção visual que existem e em quais atividades essa prática geralmente é empregada? Descubra essas e outras respostas com a leitura completa deste artigo. 

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O que é inspeção visual? 

A inspeção visual (ou teste visual) é um tipo de inspeção sensitiva, e corresponde a uma técnica de avaliação para observar aspectos aparentes, como falhas, anomalias físicas, possibilidades de ajustes ou inconformidades em produtos, ambientes, equipamentos ou processos. Para isso, baseia-se no sentido da visão como forma de fazer as detecções. 

Em outras palavras, a inspeção visual precisa de um ser humano que examine algo a olho nu, ou ainda de mecanismos tecnológicos para cumprir a tarefa com leituras automatizadas. É o caso do uso de processamentos de imagens com Inteligência Artificial, por exemplo, mas este é um assunto para os próximos tópicos. 

Para finalizar, é importante sabermos que as inspeções visuais devem seguir os mesmos procedimentos de qualquer outro tipo de inspeção, ou seja, preenchimento de formulários ou relatos, documentação, análise de resultados e, sempre que possível, proposição de ações para correção ou melhoria. 

Qual é a relação entre inspeção visual e ensaios não destrutivos (NDT)? 

Os ensaios não destrutivos — também conhecidos como END ou, em inglês, NonDestructive Testing (NDT) — são testes considerados não invasivos. Como as inspeções visuais têm essa característica, são referenciadas como um tipo de NDT, e essa é a relação entre os dois conceitos. 

Em suma, auditorias por observação ou análise de imagens não interrompem atividades e equipamentos e, por isso, são um NDT. Além das observações, há outros meios de praticar ensaios não destrutivos, como inspeção com emissões, radiografias, testes ultrassônicos e emissão de infravermelho. 

De acordo com a Sociedade Americana de Testes Não Destrutivos (ASNT), tais técnicas são comuns nos seguintes tipos de indústria: 

  • Aeroespacial, aviação, aeronáutica; 
  • Geração de energia (nuclear, eólica, elétrica); 
  • Petróleo e gás, petroquímica; 
  • Química; 
  • Infraestrutura (pontes, rodovias, edifícios); 
  • Transporte (automotivo, ferroviário, marítimo e subaquático); 
  • Naval; 
  • Construção Civil; 
  • Manufatura; 
  • Pesquisa e inovação. 

Quais são os tipos de teste visual? 

Assim como outras inspeções, testes visuais podem ser descritos pela frequência, pelo objetivo ou pela abrangência (geral ou parcial, por exemplo). Porém, as categorias específicas desse modelo de inspeção se resumem a direta e indireta

Inspeção visual direta ou teste visual direto 

Em primeiro lugar, as inspeções visuais diretas são feitas a olho nu ou com algum acessório de apoio, como lupas e lentes. De forma geral, o agente responsável observa, presencial e diretamente, a superfície em foco. Por ser mais simples, esse tipo de inspeção é mais econômico.   

Inspeção visual indireta ou teste visual indireto 

As inspeções visuais indiretas, por sua vez, recebem esse nome porque são feitas por meio de imagens capturadas por câmeras e projetadas em monitores. Isso permite avaliações mais precisas, com recursos como ampliação, destaques visuais e facilidade para obter diferentes pontos de vista ou visualizar locais de difícil acesso. 

Quais são os métodos de inspeção visual? 

A escolha entre diferentes métodos de inspeção visual deve levar em conta as necessidades de cada operação. Em suma, as opções se dividem entre:   

  • Inspeção visual remota, também conhecida pela sigla RVI (do inglês Remote Visual Inspection), caracteriza-se pelo uso de câmeras de alta resolução. Geralmente, exige também outros equipamentos, como estabilizadores de movimento, para transmissão de imagens de qualidade à distância aos responsáveis pela verificação; 
  • Inspeção visual automatizada, que, ao contrário do método remoto, realiza o processamento e interpretação das imagens por meio de algoritmos de aprendizado de imagem, ou seja, empregam recursos de processamento de imagem para obter dados, complementando ou dispensando a observação humana; 
  • Amostragem aleatória, quando se escolhem produtos, equipamentos, ambientes ou processos aleatoriamente para checagens a fim de encontrar falhas visíveis;  
  • Amostragem manual completa, quando todos os itens precisam ser checados integralmente, sejam eles produtos, equipamentos, ambientes ou processos.  

Quais são as principais ferramentas para realizar inspeções visuais? 

Ainda que os recursos visuais (humanos ou de máquinas) sejam o principal instrumento para esse tipo de avaliação, outros elementos também são importantes e podem ser empregados em sua realização. Conheça-os abaixo.  

Inteligência Artificial (IA) e machine learning

A Inteligência Artificial em inspeções visuais é uma tecnologia indispensável dependendo do método escolhido. Afinal, é por meio dela que algoritmos fazem leituras automatizadas sobre os registros e interpretam informações a partir de machine learning (ou aprendizado de máquina). 

O que possibilita tudo isso é a visão computacional (computer vision, em inglês), capaz de oferecer soluções como reconhecimento de imagem em processos industriais ou em qualquer tipo de empresa. 

Checklists 

Os checklists, formulários ou fichas de verificação são imprescindíveis para orientar o que se checar em uma inspeção, seja ela visual ou de qualquer outro tipo. Há operações que ainda fazem isso em planilhas ou folhas de papel impressas. Porém, o mais recomendado é o uso de meios digitais.  

Com um sistema para aplicação de checklists, por exemplo, as inspeções se tornam mais rápidas, com registros padronizados. Os dados armazenados se transformam em relatórios completos, favorecendo análises valiosas para tomada de decisão.  

Câmeras e acessórios de vídeo 

Especialmente no caso das inspeções visuais remotas ou indiretas, o uso de câmeras e acessórios de vídeo é determinante para viabilizar as análises. O ideal, portanto, é que a imagem corresponda o máximo possível à realidade. 

Sendo assim, recomenda-se priorizar equipamentos com capacidade para capturar imagens em alta resolução, sem distorções, e avaliar o uso de ferramentas específicas, como:   

  • Iluminadores; 
  • Drones; 
  • Gimbals e estabilizadores; 
  • Lentes macro; 
  • Endoscópios e videoscópios. 

Robôs 

Muito utilizados em ambientes industriais, de infraestrutura ou em áreas de difícil acesso, os robôs para inspeção visual ajudam profissionais levando câmeras e outros sensores visuais para captação de imagens.  

Eles podem operar em diferentes contextos, programados para seguirem rotas específicas, navegarem de forma autônoma com IA, ou trabalharem sob controle de humanos.  

Entre as aplicações mais comuns, estão inspeções de dutos, plataformas de petróleo, usinas de energia ou até mesmo em inspeções urbanas, como redes de esgoto ou linhas de transmissão.   

Acessórios analógicos 

Diversos instrumentos ajudam a aumentar a precisão e a aprofundar as observações durante esse tipo de inspeção sensitiva, como: 

  • Lupa; 
  • Espelho telescópico; 
  • Nível de bolha; 
  • Fita métrica; 
  • Lanterna. 

Quais são as vantagens de realizar testes visuais? 

As inspeções visuais têm diversas vantagens. A principal delas é não ser invasiva ou não interromper as atividades em execução, uma vez que seu objetivo é justamente acompanhar processos ou objetos durante as atividades.  

Somado a isso, podemos mencionar ainda o baixo custo, com exceção apenas de situações que exigem o uso de equipamentos específicos, como câmeras e drones.  

Outro benefício é a flexibilidade que esse tipo de procedimento proporciona, podendo ser aplicado em diversos segmentos. Mais à frente, vamos conferir exemplos práticos que demonstram isso. 

Por constatar evidências in loco e no momento das ocorrências, é comum que as inspeções visuais permitam ações mais rápidas de correção. Ou, ainda, que detectem situações antecedentes a problemas, ou falhas em estágio inicial, sendo muito útil para ações preventivas

Como realizar uma inspeção visual eficaz? 

Para realizar uma inspeção a olho nu, ou com tecnologias para leitura de imagem, é importante seguir algumas etapas para obter sucesso. Saiba quais são na sequência. 

1. Estabeleça ou tome conhecimento sobre parâmetros de avaliação 

Em primeiro lugar, é preciso entender a fundo quais são as condições ideais de desempenho daquilo que será avaliado. Por exemplo: imagine que você tenha que fazer uma inspeção visual do espaço de armazenagem de Equipamentos de Segurança Individual (EPIs) de uma fábrica

Neste caso, você deverá observar se: 

  • Todos estão separados de acordo com as categorias pré-determinadas; 
  • Há sinais de problemas de higienização dos EPIs; 
  • Os EPIs estão danificados, precisando de substituição; 
  • Os armários estão devidamente classificados, indicando o tipo de EPI de cada nicho; 
  • Entre outros itens.  

Perceba que todos os parâmetros acima resultam em um checklist para inspeção visual de EPIs, que centralizará todas as informações verificadas durante as observações. 

2. Determine o que será avaliado 

Este é o momento de entender qual será o foco da inspeção. Seguindo o exemplo do tópico anterior, é comum uma indústria possuir diferentes áreas que administram seus próprios EPIs, como produção, controle de qualidade, operação de máquinas etc.  

Portanto, neste passo você deverá definir o departamento para aplicação dos testes visuais. Essa definição vale para qualquer outro cenário, como inspeções visuais de equipamentos, produtos e assim por diante.  

3. Identifique os parâmetros no objeto em foco 

Esta é a etapa da inspeção visual de fato. Sendo assim, você deve registrar tudo que for observado, e a melhor forma de fazer isso é por meio de um sistema de aplicação de checklists e gestão de dados.  

Há, inclusive, formas de automatizar esse passo. O Checklist Fácil integrado à IA, por exemplo, reconhece e interpreta imagens, preenchendo itens de formulários de checagem automaticamente.  

Com isso, o sistema gera dados e compila relatórios em tempo real, reduzindo consideravelmente o tempo das inspeções e favorecendo análises com apurações completas sobre a operação.  

Caso você não utilize uma solução desse tipo, procure fazer o controle das observações preferencialmente com registros em planilhas. Não será uma alternativa sustentável a médio prazo, mas pode ajudar momentaneamente a gerir as informações coletadas. 

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4. Documente conclusões 

Conforme vimos no passo anterior, os registros completos da inspeção visual ficam automaticamente armazenados em relatórios gerados em tempo real em softwares como o Checklist Fácil. 

Porém, sem a ferramenta, você deve considerar a etapa de organizar os registros manualmente. Então, reúna todos os detalhes avaliados e conclua o diagnóstico apontando conformidades e não conformidades da inspeção visual

Em outras palavras, elabore um relatório, independentemente do modo como isso será feito. Na imagem abaixo, você pode conferir um modelo de relatório de não conformidade disponível em nossa biblioteca de conteúdos para download gratuito:

exemplo de relatório de não conformidade

5. Planeje ações  

O que será feito a partir das constatações? Essa é uma etapa determinante para dar sequência e cumprir os objetivos de qualquer tipo de inspeção. Portanto, não se esqueça de: 

  • Destacar as inconformidades encontradas
  • Listar também as oportunidades de melhoria;
  • Começar um plano de ação
  • Especificar o que será feito, quem fará, por que, prazos e recursos necessários (uma boa dica neste ponto é recorrer a um plano de ação 5W2H); 
  • Monitorar a execução para medir o impacto nos resultados. 

Mais uma vez, o Checklist Fácil atende essa necessidade com processos automatizados. Ao identificar desvios nas inspeções, o sistema abre um plano de ação para garantir a resolução da falha, seguindo a metodologia 5W2H para que nenhum detalhe do planejamento fique de fora dos registros.  

6. Meça os resultados e defina as próximas inspeções 

Depois de executar as ações definidas, acompanhe os impactos reais na operação. Para fazer isso, estabeleça um cronograma prevendo a frequência das inspeções visuais, ou até mesmo de outros tipos de auditoria que complementem esse método.  

Tudo depende das necessidades de cada operação. Todavia, é primordial que haja alguma forma de acompanhamento para viabilizar aprimoramentos contínuos nos processos.  

Quais são os principais desafios de uma inspeção visual? 

Vistorias, inspeções ou testes visuais possuem alguns desafios. O primeiro deles é a subjetividade, principalmente no caso das inspeções visuais diretas, que dependem de um ser humano para sua realização. O nível de experiência, atenção e julgamento do responsável podem influenciar resultados.  

As inspeções visuais em geral se restringem a aspectos superficiais do item avaliado. Sendo assim, é comum que esse tipo de avaliação não consiga detectar causas ou falhas internas. O ideal, portanto, é que haja uma combinação com outros tipos de verificação

Há casos, ainda, em que as vistorias dependentes de observação ficam sujeitas à viabilidade do clima ou do ambiente. Locais com condições adversas, como pouca iluminação, presença de poeira ou calor extremo, são alguns dos casos que limitam as inspeções visuais. 

As medidas quantitativas são outro obstáculo, pois avaliações que exigem contagens, por exemplo, estão sujeitas a erros humanos. A não ser, é claro, que se utilize uma tecnologia como reconhecimento de imagem por IA. Apesar disso, o resultado não é 100% confiável e recomenda-se uma dupla checagem. 

Exemplos práticos de inspeção visual: como e onde aplicar? 

A inspeção visual está presente em diversos tipos de atividade e áreas de atuação. Na sequência, você vai conferir os principais tipos de aplicação e exemplos práticos de como esse tipo de checagem pode ser empregado nas rotinas de uma organização. 

Inspeções visuais na manutenção

Testes de observação ajudam a avaliar o estado de máquinas e equipamentos em qualquer tipo de negócio. Verificações regulares são fundamentais para identificar desgastes, rachaduras ou componentes com defeito.  

Por exemplo, verificações em motores pode revelar vazamentos de óleo ou sinais de superaquecimento, permitindo intervenções preventivas antes que uma falha mecânica cause uma parada de produção. A inspeção visual de peças, por sua vez, favorece diagnósticos de deterioração e o controle sobre o uso de maquinários.  

Para além disso, contribui ainda com manutenções preditivas dos ativos, pois o histórico de registros permite estudos sobre padrões de comportamento, propiciando meios de antecipar ações antes mesmo que algum defeito aconteça.  

Inspeções visuais no controle de qualidade 

As inspeções visuais no setor de gestão da qualidade garantem que os produtos atendam aos padrões de excelência exigidos, sejam eles estéticos ou funcionais. Operadores verificam itens saindo da linha de produção, buscando defeitos como arranhões, imperfeições de acabamento ou falhas no encaixe de peças.  

Para exemplificar, podemos citar a inspeção de embalagens para garantir que não haja rasgos, lacres violados ou rótulos incorretos. Outrossim, essa atenção ao detalhe evita que produtos defeituosos cheguem ao consumidor final, preservando a reputação da marca, minimizando custos de devoluções e problemas de conformidade com regulamentações

Inspeções visuais na Saúde e Segurança do Trabalho 

A prática de observações constantes possibilita a detecção de riscos à segurança dos trabalhadores em ambientes industriais e comerciais. Entre as inspeções visuais comumente realizadas por técnicos de segurança, por exemplo, estão: 

  • Uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); 
  • Sinalização adequada em áreas de risco
  • Disponibilidade de itens de segurança, como extintores de incêndio; 
  • Instalação de dispositivos obrigatórios, como luzes de emergência. 

Além disso, essas inspeções ajudam a detectar perigos como cabos elétricos expostos, áreas sem proteção contra quedas ou rotas de emergência bloqueadas. Elas garantem que o ambiente esteja em conformidade com regulamentações de segurança e apoiam ações práticas para prevenir acidentes

Inspeções visuais na gestão de facilities 

Vistorias garantem que as instalações estejam em boas condições de uso, sejam seguras e cumpram com as normas de manutenção. Portanto, um exemplo comum de aplicação em gestão de facilities é a inspeção visual de sistemas elétricos, para verificar visualmente a integridade de fiações, tomadas, quadros de distribuição e dispositivos de proteção, como disjuntores e fusíveis.  

Outro exemplo é a inspeção de sistemas de climatização e ventilação (HVAC, sigla para a expressão em inglês Heating, Ventilating and Air Conditioning). Esse tipo de avaliação precisa estar previsto, portanto, nos Planos de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) das empresas

Neste caso, os técnicos realizam uma verificação visual dos filtros de ar, dutos, saídas de ventilação e unidades de ar-condicionado, identificando sinais de acúmulo de poeira, vazamentos ou mau funcionamento.  

Inspeções visuais na Construção Civil 

Em obras de construção civil, profissionais responsáveis realizam inspeções visuais periódicas para garantir que o trabalho esteja sendo executado conforme os projetos e normas de segurança. Verificam, por exemplo, a fixação de vigas e colunas, a correta instalação de sistemas elétricos e hidráulicos, além do uso de EPIs e Equipamentos de Proteção Individual Coletiva (EPCs).  

Sendo assim, as inspeções contribuem para assegurar a qualidade e o ambiente seguro em construções de qualquer porte.   

Inspeções visuais em obras também são usadas para monitorar a evolução de rachaduras, infiltrações ou deformações em edifícios antigos ou em reformas. Dessa forma, é possível tomar medidas corretivas antes que esses problemas se tornem críticos, garantindo a segurança dos usuários e prolongando a vida útil da estrutura. 

Inspeções visuais no varejo 

Inspecionar visualmente o ponto de venda é uma prática muito comum nas auditorias de loja. Nesse sentido, alguns casos que podemos citar como exemplo são: 

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Inspeção visual em veículos

A observação é muito comum em inspeções de veículos, presente nas rotinas das empresas de logística, por exemplo. Os veículos passam por vistorias periódicas para verificar o estado de conservação e o funcionamento adequado de componentes essenciais, como freios, pneus, suspensão e sistemas de iluminação.

Além disso, as emissões de poluentes também são monitoradas para assegurar o cumprimento das normas ambientais.

Um exemplo prático é a inspeção de caminhões de entrega antes de viagens longas. Com isso, problemas como o desgaste excessivo dos pneus ou falhas no sistema de freios podem ser detectados previamente, evitando acidentes e garantindo a pontualidade das operações.

Como o Checklist Fácil otimiza inspeções visuais nas empresas? 

Qualquer inspeção segue um roteiro, ou melhor, um checklist. Quando os itens são bem estruturados, com opções padronizadas de respostas e outros recursos para favorecer análises, pode-se transformar todas as informações verificadas em bancos de dados valiosos. É assim que o Checklist Fácil otimiza qualquer tipo de inspeção ou auditoria.  

O software tem ainda o potencial de se integrar a outras soluções, promovendo, por exemplo, inspeções visuais automatizadas a partir do reconhecimento de imagem por IA.

Confira algumas das mais de 150 funcionalidades que a solução oferece para digitalização e gestão de processos e dados, sendo um sistema para inspeção visual completo. Conheça as principais: 

Workflow 

A solução possui um módulo para automatizar fluxos de trabalho, integrando diferentes atividades e profissionais em um mesmo local para facilitar o gerenciamento centralizado de processos.  

Assim, pode-se, por exemplo, incluir auditorias visuais pré-programadas entre diferentes etapas de execução. Para ilustrar de forma prática, imagine que uma fábrica incorporou uma nova máquina à linha de produção. 

Com o workflow, as equipes poderiam reunir todas as etapas de implementação do equipamento, como: 

  • Instalação, prevendo todos os processos envolvidos; 
  • Configuração do sistema da máquina; 
  • Testes; 
  • Inspeção visual para averiguar a adaptação dos processos à aquisição; 
  • Ajustes; 
  • Nova inspeção visual e documentação das mudanças.

Como resultado, facilita-se a comunicação e a gestão de todos os procedimentos a partir de um só lugar. 

imagem de exemplo da funcionalidade de workflow no Checklist Fácil

Relatório de mídias 

No caso das inspeções visuais, independentemente do tipo (diretas ou indiretas), registros em fotos e vídeos representam comprovações importantes para documentar diagnósticos. Nesse sentido, o Checklist Fácil não só oferece a inclusão de arquivos sem limite de armazenamento como também gera relatórios de mídias completos

Com esse tipo de registro, os históricos operacionais ficam garantidos e disponíveis sempre que necessário.  

Agendamentos 

O software possibilita o agendamento das aplicações, ou seja, após cadastrar os formulários correspondentes às inspeções visuais ou a qualquer outro tipo de checagem, pode-se programar tais procedimentos. 

Com isso, nada é esquecido nas rotinas, já que o sistema envia notificações aos responsáveis e ainda integra-se às agendas do Google ou Microsoft Outlook

funcionalidade de agendamentos de checklists no Checklist Fácil

Dashboards personalizados 

O Checklist Fácil possui diferentes opções de painéis de dados para o acompanhamento dos resultados operacionais. Dessa maneira, os usuários conseguem configurar dashboards de acordo com as informações e particularidades de cada operação.  

As métricas são acessíveis a qualquer momento, além de se manterem em constante atualização, gerando dados em tempo real. Isso facilita a tomada de decisão e o direcionamento estratégico das ações.  

Para conhecer esses e outros recursos do sistema, converse com um especialista em eficiência operacional. Agende agora uma demonstração

O que todo mundo quer saber sobre inspeções visuais? 

Confira a seguir quais são as perguntas e respostas mais comuns sobre esse tipo de inspeção. 

  1. Qual é o objetivo da inspeção visual? 

    A inspeção visual tem como objetivo identificar de forma rápida e direta possíveis defeitos, danos ou irregularidades em equipamentos, instalações ou produtos. Assim, certifica-se de que estejam em conformidade com padrões de qualidade, segurança e funcionamento, além de possibilitar manutenções preventivas. 

  2. O que é inspeção visual indireta? 

    A inspeção visual indireta é um método de avaliação em que o observador utiliza ferramentas ou dispositivos auxiliares, como câmeras, espelhos, drones ou endoscópios, para examinar áreas ou componentes que não são acessíveis diretamente aos olhos. 

  3. Qual é a norma sobre inspeção visual? 

    A norma mais amplamente referenciada sobre inspeção visual é a ABNT NBR 16244, de 06/2020, que estabelece critérios e procedimentos para a realização de ensaios não destrutivos, ensaios visuais e inspeções subaquáticas. 

  4. Qual a diferença entre inspeção visual e dimensional? 

    A inspeção visual verifica a aparência externa de um item, identificando defeitos visíveis, como rachaduras, corrosão ou deformações, sem medir as dimensões exatas. Já a inspeção dimensional mede as dimensões físicas do objeto (como altura, largura, diâmetro etc.). 

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Li Secco

Sou jornalista e amo escrever! Estou sempre em busca das melhores ideias para alcançar o objetivo de promover bons insights nos conteúdos do Checklist Fácil!
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