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Imagem interna de uma indústria de bens de consumo

Conheça as 7 ações que otimizam a gestão da indústria de bens de consumo

A indústria de bens de consumo é afetada diretamente pelas oscilações econômicas do país. Entenda porque isso acontece, como a tecnologia ajuda a fortalecer a empresa e veja 7 dicas práticas de gestão no artigo a seguir. Boa leitura!
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Atualizado em: 28 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 8 minutos

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A indústria de bens de consumo é toda aquela que garante produtos destinados aos consumidores finais, e se divide em duas categorias: bens de consumo duráveis (como eletrônicos, roupas e calçados) e bens de consumo não duráveis (como alimentos, remédios e outros produtos perecíveis). 

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A indústria de bens de consumo são as empresas classificadas dentro do conceito B2B2C, ou seja, Business to Business to Consumer (numa tradução literal: negócio para negócio para consumidor).

Elas fabricam produtos que serão entregues para outras empresas, que, enfim, comercializam para os consumidores finais.

Para entender claramente o que são, como atuam, que produtos fabricam e as 7 ações que vão fazer a diferença na gestão dessas indústrias, aprofunde-se neste conteúdo que elaboramos para você! 

O que é indústria de bens de consumo? 

Indústria de bens de consumo é considerada um dos tipos que compõem a indústria de transformação. É a responsável por fabricar produtos que serão adquiridos pelos consumidores, ou seja, pessoas comuns que vão ao supermercado, shopping, lojas, feiras etc.

Essa indústria comercializa direto para o varejo e o atacado, sem passar por outro processo de alteração no seu conteúdo.

Assim, indústria de bens de consumo pode ser entendida como aquela que transforma uma matéria-prima em produto final e que embala e entrega para comercialização.

Sendo que, uma das prioridades desse tipo de indústria é a constante inovação, já que os consumidores são ávidos por novidades e instigados a consumir em grande volume pela publicidade das marcas.

Esse é um dos motivos pelos quais algumas indústrias de bens de consumo foram impactadas pelo advento da internet e dos e-commerces.

Com a facilidade e a agilidade das lojas virtuais, essas empresas viram a oportunidade de tratar sua venda direta com os seus consumidores, o que criou a necessidade de rever estratégias de vendas junto aos parceiros comerciais. 

Exemplos dos tipos de indústrias de bens de consumo

Essa é uma indústria muito diversificada, englobando diferentes setores como:

  • Indústria alimentícia (alimentos processados, laticínios, bebidas etc);
  • Indústria de vestuário (moda masculina, feminina e infantil, calçados e acessórios);
  • Indústria farmacêutica (medicamentos, vacinas, produtos de saúde e bem-estar etc);
  • Indústria de eletroeletrônicos (tablets, smartphones, computadores, equipamentos etc).

Porém, ela está dividida em três grandes categorias. Saiba mais no tópico a seguir!

Quais as categorias da indústria de bens de consumo? 

A indústria de bens de consumo está dividida em três categorias principais, de acordo com as características de uso e durabilidade do produto que fabrica. São eles:

1. Indústria de bens duráveis 

Indústria de bens duráveis são aquelas que produzem artigos com maior valor agregado. E, como já diz o nome, são usados por mais tempo pelo consumidor.

Geralmente, são considerados produtos que duram mais de 2 anos. Assim, exemplos desse tipo de indústria são: automobilística, de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e a moveleira.

Algumas importantes características da indústria de bens duráveis são o uso de tecnologias avançadas – como robôs e automação – e a necessidade de mão de obra especializada. 

2. Indústria de bens semiduráveis 

Na categoria de indústrias de bens semiduráveis entram a indústria têxtil, de vestuário, calçadista, acessórios para o lar, decoração, entre outras.

Seus produtos são considerados de médio valor agregado e têm uma vida útil com duração de até 2 anos.

Essas indústrias precisam investir mais em tecnologias de gestão do que produção, tanto que pouco se vê robôs neste tipo de indústria. 

3. Indústria de bens não duráveis 

A indústria de bens não duráveis é aquela que entrega produtos para consumo imediato, geralmente perecíveis.

Entre eles estão os alimentos, bebidas, itens de higiene e limpeza, cosméticos etc. Ou seja, artigos que possuem vida útil muito curta, pois acabam logo após sua utilização.

Os itens possuem baixo valor agregado e são comercializados em grandes volumes. Por isso, exigem uma grande quantidade de produção, de tecnologias, que garantam maior competência operacional, estratégias agressivas de vendas e gestão eficiente de estoque. 

Cenário da indústria de bens de consumo no Brasil 

A indústria de bens de consumo no Brasil vive um mercado bastante dinâmico, “navegando” no ritmo da economia do país.

Com a pandemia de Coronavírus e a instabilidade política, o setor foi bastante impactado, visto que o índice de desemprego aumentou e a concorrência com os produtos vindos da China se acirrou.

Por essas questões, pode-se afirmar que essa indústria vive um cenário de “picos e vales”, onde hora aumenta a sua demanda, hora diminui, com alguns segmentos se destacando mais do que outros.

Para se ter uma noção dessa realidade, o Portal da Indústria, mantido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza pesquisa todos os meses para monitorar o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) e conhecer como estão as intenções de investimento no setor.

Em abril de 2021, o ICEI aumentou em 18 dos 30 setores que o índice acompanha. Sendo que, da indústria de bens de consumo, as que mais aumentaram a confiança no mercado foram:

  • Indústria moveleira: 60.7 pontos;
  • Indústria farmacêutica: 57,8 pontos;
  • Indústria têxtil: 53,8 pontos;
  • Indústria alimentícia: 51,0 pontos.

Vale destacar que o ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que acima de 50 indica mais confiança e, abaixo, menos confiança.

Neste mesmo mês, a indústria calçadista e de suas partes resultou em ICEI de 49,4 pontos. Enquanto que a indústria de limpeza, perfumaria e higiene pessoal atingiu 49,5 pontos. Mostrando, assim, menos confiança do empresário industrial nesses segmentos.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também costuma acompanhar as oscilações do mercado de consumo de bens duráveis, semiduráveis e não duráveis.

Segundo dados do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, em dezembro de 2020, o consumo desses bens subiu 3,6%, em comparação ao mês anterior. Mas, em março de 2021, este índice recuou 1,2%, provavelmente impactado pela segunda onda da pandemia. 

Expectativa de retomada da economia 

A expectativa do setor industrial de bens de consumo é que haja um aumento considerável nas compras no segundo semestre de 2021.

Por outro lado, essa possibilidade assusta alguns segmentos que já vêm sofrendo com falta de insumos no mercado, como é o caso da indústria de eletrônicos. Isso faz com que os preços se elevem muito, dificultando as vendas.

A incerteza do cenário pós-pandemia é que tem feito muitos empresários ficarem cautelosos.

Outros estão aproveitando o período para “arrumar a casa”, buscar soluções diferenciadas e implementar novas tecnologias para encontrar resultados diferenciados – mesmo em tempos de crise. 

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Qual o papel da indústria de bens de consumo no crescimento do setor industrial? 

A indústria de bens de consumo é extremamente importante para o crescimento da indústria brasileira. Pois, por transformar matéria-prima vinda do campo e de outras indústrias de base, é o termômetro da demanda do mercado consumidor.

Se a indústria automobilística parar de fabricar automóveis, outras indústrias de base, como a metalúrgica, serão diretamente atingidas, por exemplo.

Segundo dados do Portal da Indústria, o setor industrial representa 20,4% do PIB do Brasil e responde por 69,2% das exportações de bens e serviços. E, ainda, a cada R$ 1,00 produzido na indústria, são gerados R$ 2,53 na economia brasileira.

Agora, quando se fala em indústria da transformação, categoria a qual a indústria de bens de consumo pertence, essa corresponde a 11,3% do PIB e 48,5% das exportações brasileiras de bens e serviços.

Outro dado importante é que essa é a categoria que paga os melhores salários, empregando 6,8 milhões de trabalhadores.

Como o setor da indústria de bens de consumo é bastante amplo, cada segmento possui sua própria associação.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), as vendas da seção de cama, mesa e banho cresceram em 2020, com aumento de 4,1% no seu faturamento. Números provavelmente impulsionados pela pandemia, em função da necessidade das pessoas ficarem mais tempo em casa, abrindo mão de viagens e trabalhando em home office.

Outro setor que cresceu devido a esse cenário foi o de alimentos. De acordo com a Associação da Indústria de Alimentos (ABIA), os números de 2020 foram animadores, registrando crescimento de 12,8% no faturamento em relação a 2019.

No caso da indústria de alimentos, considerada não durável, tem o agronegócio como base da sua operação. Revelando sua grande importância para o crescimento de outras áreas da economia também

Qual a importância da tecnologia e da automação para o avanço da indústria de bens de consumo? 

Cada vez mais, a tecnologia se torna indispensável na indústria de bens de consumo. Entre as inovações que a indústria 4.0 trouxe para o setor, destacam-se: 

  1. Sistemas de gestão integrado;
  2. Big data;
  3. Robótica;
  4. Impressão 3D para protótipos e próteses;
  5. Internet e analytics;
  6. Dados nas nuvens;
  7. Soluções de checklist online.

Com esses e outros recursos tecnológicos e de automação, é possível ganhar mais agilidade na produção, reduzir custos e contar com maior qualidade e padronização de processos e produtos. Bem como garantir maior segurança no trabalho através da menor intervenção humana possível e elevar a produtividade.

Assim, as novas tecnologias favorecem a operacionalização do negócio como um todo, modernizando a indústria para que esteja mais preparada para atuar no concorrido mercado global.

Confira exemplos de ações e tecnologias que otimizam a gestão da produção industrial 

Quem, na indústria de bens de consumo, não quer encontrar soluções que a ajudem a produzir mais e melhor, reduzindo custos?

Para ajudar nessa missão, listamos 7 ações que são importantes na hora de gerenciar a produção:

1 – Planejar com eficiência 

Começar a trabalhar sem um bom planejamento é atuar “às cegas”. Assim, para saber exatamente o que é preciso fazer, como fazer, porque fazer e onde fazer, inicie criando um plano de ação completo.

Para elaborar um planejamento de forma eficiente, o uso de metodologias como a 5W2H é bastante útil. Assim como contar com tecnologias que permitam ter tudo à mão, como uma ferramenta de checklist online.

Aliando as duas soluções, fica mais fácil montar o Plano Mestre de Produção (PMP), visualizando a capacidade de produção vs pedidos, estipulando metas e verificando prazos para cada entrega. 

2 – Organizar sempre 

Contar com informações reais, organizadas e completas do histórico de produção vai auxiliar, e muito, na sua organização. Nesta etapa, uma tecnologia que ofereça relatórios fidedignos é essencial.

A partir deles, o Gestor de Produção Industrial poderá tomar as decisões certas para ganhar produtividade e reduzir custos. 

3 – Gerenciar é direcionar 

Com as metas estabelecidas, o gestor de produção da indústria de bens de consumo coloca em prática o planejamento, acompanhando etapa por etapa de perto.

É sua função estar à frente das equipes e alinhado aos demais setores da empresa, como estoque, compras, financeiro e comercial. Cabendo a ele esclarecer dúvidas, motivar os colaboradores a darem o seu melhor todos os dias e direcionar as atividades, tarefas e responsabilidades. 

4 – Executar é de suma importância 

Pedido de produção em mãos, é hora de colocar máquinas e homens a todo o vapor. Um bom gestor coloca a “mão na massa” se for preciso. Afinal, ele deve ser o exemplo, podendo demonstrar passo a passo como trabalhar com cada equipamento.

Sendo assim, este momento é de acompanhar e definir manutenções preventivas e corretivas, verificar a necessidade de contratação de mais colaboradores, a aquisição de equipamentos ou a compra de insumos.

5 – Controlar muito 

Com uma boa tecnologia de checklist online, é possível controlar todos os processos da indústria de bens de consumo de perto, acompanhando os níveis de produtividade, as demandas de manutenções e matérias-primas, e as entregas.

Essa inovação também mantém a coordenação do processo produtivo, pois permite tomar decisões assertivas embasadas em dados e indicadores reais. 

6 – Monitorar de perto 

As ações de monitoramento devem ser realizadas a partir de indicadores e dados sobre a capacidade de produção e suas demandas.

Para garantir que não “escape” nenhum detalhe, o gestor da produção industrial deve fazer auditorias periodicamente. Ou delegar responsáveis para tal, de forma que saiba exatamente tudo o que está sendo executado através de informações minuciosas.

Para monitorar com eficiência, utilizar uma ferramenta de checklist é extremamente eficaz, porque possibilita a inspeção completa, item por item, dentro das particularidades de cada setor. 

7 – Coordenar passo a passo 

Para que o fluxo de produção ocorra de forma correta e impecável, a coordenação precisa estar em sintonia com equipe de produção e os demais setores da indústria.

Para isso, saber valorizar as pessoas por trás de cada atividade e tarefa é o segredo dos bons gestores.

Eles lideram de forma tão natural que as equipes, muitas vezes, nem notam o quanto estão sendo direcionadas para dar o seu melhor. Ou, se percebem, sentem-se tão à vontade com a situação que se engajam sem fazer esforço. 

A tecnologia a favor da indústria de bens de consumo

Como vimos, as tecnologias são as grandes impulsionadoras do aumento da produtividade e da qualidade nas indústrias como um todo. Na categoria de bens de consumo não seria diferente.

Em função dessa realidade, cada dia mais empresas aderem ao conceito de indústria 4.0, integrando sistemas que permitem a automação de processos e a gestão mais eficiente.

Neste cenário, adotar a tecnologia de checklist online que já mencionamos é uma alternativa que tem atraído inúmeras empresas, em busca de maior eficiência.

A Checklist Fácil é líder na América Latina no desenvolvimento de soluções de checklist, oferecendo a ferramenta perfeita para quem quer fazer a gestão da produção industrial com total eficiência.

Ela oferece planos para empresas de diversos portes e possibilita a transformação operacional com planos de ação completos e realização de inspeções com mais segurança.

Tudo isso fez com que indústrias de bens de consumo como Unilever, Heineken, Ambev, BRF, Cacau Show e Nestlé escolhessem o Checklist Fácil. Agora, só falta você agendar uma demonstração gratuita e descobrir todas as vantagens que pode obter na gestão da sua indústria com o nosso sistema!

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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