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Conheça as principais ferramentas para gestão da qualidade

As ferramentas da qualidade são recursos essenciais para acompanhar indicadores, identificar problemas e tomar decisões nas empresas.
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Atualizado em: 16 de outubro de 2024
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Tempo de leitura: 17 minutos

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As ferramentas de qualidade são técnicas e métodos aplicados para garantir e melhorar a qualidade de produtos e processos. Entre as ferramentas mais conhecidas, estão diagrama de Ishikawa, fluxogramas, folhas de verificação (ou checklists) e gráficos de controle, que ajudam a identificar problemas e a implementar soluções nas rotinas organizacionais.

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Sabemos que qualidade não é um mero conceito subjetivo dentro de uma organização comprometida com resultados. Assim, ela pode (e deve!) ser medida e certificada. Além disso, garantir uma boa gestão da qualidade tem tudo a ver com buscar mais eficácia nos processos de produção e dia a dia de trabalho.  

Por isso, é essencial entender como é possível contar com a melhoria contínua, reduzindo os riscos de defeitos e erros ao longo de cada etapa a ser cumprida nas rotinas. Para que isso aconteça, é preciso recorrer às ferramentas da qualidade, tão importantes para manter-se competitivo em um mercado globalizado.

Kit Estratégico para Indústrias

As ferramentas da qualidade ajudam na identificação de problemas da operação, bem como na solução desses problemas e na melhoria contínua de processos. Elas também permitem acompanhar indicadores de desempenho e qualidade continuamente.

Assim, é possível analisar números de forma precisa, tomar decisões mais conscientes e agregar valor ao cliente final, destacando-se da concorrência.

Quer melhorar a qualidade dos seus processos e implementar as ferramentas certas à gestão da sua operação? Conheça as principais ferramentas da qualidade.

Quais os desafios da gestão da qualidade na indústria? 

Entender os desafios mais comuns na gestão da qualidade é essencial para identificar quais as ferramentas mais adequadas para cada situação.

Alguns dos desafios que comumente afetam o desempenho da produção de boa parte das indústrias são o baixo investimento em ferramentas tecnológicas, ausência de cultura de qualidade, e a inexistência ou dificuldade na sequência de padronização de processos.

Além disso, a falta de garantia de consistência e falhas na comunicação também são fatores que impactam esse setor.

A resistência a aderir às normas, regulamentos e passos necessários para realizar a gestão da qualidade também está entre os principais obstáculos a serem superados atualmente. Confira, a seguir, como isso pode refletir em diversos segmentos. 

Indústria de Alimentos e Bebidas 

De acordo com o relatório anual do Ministério da Economia, a indústria alimentícia é responsável por mais de 10% de todo o PIB do Brasil, ocupando o primeiro lugar em produção, exportação e geração de empregos. Para manter essa posição, é fundamental driblar os principais desafios dessa área, entre eles: 

  • Regulamentação da produção e manutenção de alimentos: é preciso seguir as orientações e cumprir todas as regras exigidas pela legislação para evitar irregularidades e sanções; 
  • Uso eficiente da energia e dos recursos: cada vez mais tem se tornado essencial mostrar atitudes de preocupação e cuidado com as questões que envolvem a sustentabilidade e o meio ambiente nos processos das indústrias; 
  • Automatização de processos: utilizar ferramentas de controle de qualidade para automatizar as atividades e minimizar os erros, garantindo melhorias na eficiência operacional, é algo que contribui bastante e ainda não foi adotado por todas as indústrias; 
  • Mudanças no comportamento do consumidor: outro desafio é lidar com as constantes transformações nas preferências dos consumidores, a fim de se adaptar às necessidades que estão surgindo, melhorando o padrão de produção e captando mais clientes; 
  • Gestão eficiente e controle de estoque bem-sucedido: além de atender às demandas do mercado, ter um bom controle dos suprimentos e da logística da sua indústria pode ajudar você a gerar mais competitividade no mercado; 
  • Rastreabilidade de alimentos: tecnologias de rastreabilidade permitem monitorar a localização e o armazenamento das mercadorias, acompanhando também a origem de cada alimento para facilitar sua gestão em tempo real. 

Indústria de Processamento 

Já na indústria de processamento, para garantir um melhor desempenho da produção, os principais desafios são: 

  • Manutenção preditiva: análise global das atividades realizadas, se relacionando com as condições de funcionamento para que as operações e mantenham ativas por mais tempo; 
  • Análise do indicador OEE: OEE significa Overall Equipment Effectiveness ou Eficiência Global do Equipamento. É um importante indicador de manutenção para mensurar o desempenha de máquinas e equipamentos com mais assertividade em relação à disponibilidade, produtividade e qualidade da produção na indústria; 
  • Aumento da eficiência operacional: é preciso analisar o retorno sobre o investimento (ROI) de todas as ações da rotina, a fim de gerar mais benefícios e evitar prejuízos na manutenção industrial

Indústria da Construção Civil 

Como é possível perceber, cada tipo de indústria apresenta seus desafios particulares. No caso da Indústria de Construção, é importante prestar atenção à perda de materiais, à segurança do trabalho e ao desperdício de recursos: 

  • Complexidade de projetos para gerenciar: a indústria da construção geralmente passa por mudanças constantes e uma alta pressão no mercado, envolvendo diversas equipes e fornecedores, atividades, cronogramas com prazos mais curtos e alto nível de gastos e recursos; 
  • Atendimento às exigências dos padrões de segurança: checagens constantes são essenciais para a saúde laboral dos colaboradores, uma vez que o setor aparece em sexto lugar no ranking das atividades com mais acidentes de trabalho no Brasil de acordo com o Observatório de Saúde e Segurança no Trabalho
  • Controle de custos: normalmente os projetos de construções envolvem imprevistos e mudanças no mercado, além de vários custos variáveis, como materiais, mão de obra, ferramentas e equipamentos.  

Indústria Química 

A indústria química lida com diversas regras e etapas a serem seguidas na realização dos procedimentos. É primordial, portanto, respeitar as determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que envolvem tanto questões burocráticas quanto de manipulação dos componentes utilizados. 

Entre as principais dificuldades que a gestão da qualidade na indústria química precisa lidar atualmente estão: 

  • Falta de treinamento da equipe: todos os funcionários precisam saber como usar soluções tecnológicas da melhor forma, a fim de fazer bom uso dos recursos, minimizando riscos para o ecossistema e a qualidade de vida das pessoas, além de evitar prejuízos financeiros; 
  • Ausência de padronização de processos: muitas indústrias ainda não contam com um sistema eficaz que centralize todas as informações, e a falta de um bom software pode comprometer toda a qualidade e o desempenho dos processos no dia a dia; 
  • Gerenciamento de riscos: a segurança é um dos principais desafios neste segmento de indústria, pois as substâncias químicas podem gerar diversos danos tanto para os trabalhadores quanto para os clientes e a natureza, então a gestão de riscos precisa ser bem trabalhada, a fim de ter mais controle sobre o que está sendo feito e quais propriedades estão sendo manuseadas; 
  • Regulamentações e conformidades: para garantir que as empresas estão seguindo as normas e evitar multas ou penalidades, é necessário prestar atenção nos requisitos e nas normas de segurança, saúde e meio ambiente de cada região e país; 
  • Gestão de resíduos: a indústria química precisa ter atenção aos impactos no meio ambiente, então é necessário reduzir o consumo de recursos, minimizar resíduos e investir em fontes renováveis de energia para adotar práticas sustentáveis na rotina. 

Indústria de Bens 

A gestão de qualidade industrial no setor de bens de consumo necessita contar com uma flexibilidade maior e mais atenção às novas tendências, pois o comportamento do consumidor está em constante transformação. Alguns dos principais desafios que esse segmento enfrenta são: 

  • Satisfação do cliente: para atender de forma eficaz preferências e necessidades, que mudam com bastante frequência, é preciso fazer planejamentos estratégicos e ter um bom gerenciamento da cadeia de suprimentos, a fim de gerar experiências mais satisfatórias ao público; 
  • Concorrência: para estar à frente dos concorrentes, é necessário investir em melhoria contínua e ferramentas de controle de qualidade industrial, a fim de atualizar seus processos para captar e fidelizar mais clientes, mostrando seu diferencial no mercado; 
  • Ciclo de vida do produto: desde a cadeia de suprimentos até a entrega dos produtos, é importante ter um bom controle de qualidade e de estoque, contando com sistemas de automação e gerenciamento de operações, com o objetivo de evitar desperdícios e prejuízos. 

Quais são as etapas da gestão da qualidade? 

Para impulsionar a gestão da qualidade, além de utilizar as melhores ferramentas, é preciso seguir alguns processos. Separamos a seguir os 6 passos que você precisa percorrer para obter mais sucesso nos seus resultados:

1. Mapeamento de processos 

Antes de fazer melhorias, é fundamental ter uma análise detalhada sobre todo o cenário atual.  

Então, o primeiro passo é mapear os procedimentos internos e externos que estão sendo realizados para entender quais mudanças precisam ser feitas, pensando também na sua equipe e nos recursos disponíveis. 

2. Padronização e indicadores 

Padronizar os processos e estabelecer indicadores para monitorar o desempenho das atividades é essencial para que sua equipe tenha a devida orientação do que deve ser realizado em cada tarefa.  

O Procedimento Operacional Padrão, também chamado de POP, é basicamente um documento que descreve como as atividades de determinada operação devem ser executadas, oferecendo um detalhamento minucioso de todas as etapas para otimizar os processos e as rotinas. 

BAIXE GRÁTIS | Modelo de Checklist – Procedimento Operacional Padrão (POP)

3, Aplicação de checklists  

Para acompanhar as ações e resultados em prol de mais qualidade na operação, o uso de checklists é essencial. Muitas empresas fazem checagens com métodos manuais, mas é preciso lembrar que o uso do tradicional papel e prancheta não é o ideal.  

Por isso, digitalizar esse tipo de atividade é o melhor caminho para agilizar auditorias e inspeções, padronizar coletas de dados e evitar erros ou perda de informação.  

Considere o uso de um software como o Checklist Fácil para automatizar as verificações de processos. A solução permite a coleta de dados padronizados em qualquer tipo de operação. 

4. Correção de falhas 

Após a aplicação dos checklists, é possível identificar a causa exata de possíveis problemas na operação. Com isso, fica mais fácil criar um plano de ação para reverter falhas e melhorar a performance de equipes, máquinas e processos, aumentando o engajamento e a rentabilidade. 

LEIA MAIS | Aprenda o que é e como montar um plano de ação eficaz

5. Treinamento e monitoramento constante

Outro ponto essencial para elevar os resultados da sua gestão da qualidade é oferecer treinamentos constantes ao seu time. É interessante reunir informações e análises dos processos realizados para treinar sua equipe de acordo com os dados obtidos.

E, por falar em dados, é de extrema importância contar com relatórios atualizados sobre os processos e resultados, fazendo um acompanhamento contínuo da operação. 

Quais são as principais ferramentas da qualidade?

Apesar de o objetivo desse conteúdo ser falar sobre as principais ferramentas da qualidade, ainda sim é bom lembrar que o número de ferramentas passa de dez. Acontece que as ferramentas listadas a seguir merecem um destaque maior e são as mais utilizadas, portanto, você precisa conhecê-las. São elas:

1. Folha de verificação

Apesar da simplicidade, a abrangência dessa ferramenta da qualidade é bastante ampla. A Folha de Verificação, também conhecida como um checklist, é usada para coleta, organização e análise de dados.

Em resumo, trata-se basicamente de um formulário personalizado, em formato de tabela ou planilha, planejado para coleta de informações relevantes. Essa coleta é feita por meio de questionários pré-determinados, cujo objetivo é o preenchimento e aprovação, etapa por etapa, ao decorrer da evolução do processo.

Assim, é a folha de verificação é a ferramenta da qualidade ideal para inspeções, vistorias e auditorias. Ela revela a incidência de não conformidades de forma:

  • Quantitativa, porque permite o acompanhamento de variações de um produto (peso) ou tempo dependido para sua fabricação, em cada etapa;
  • Qualitativa, sobre as variações de um produto ou condições em que uma peça é entregue à próxima etapa ou mesmo ao cliente final.

Ainda, o checklist pode ser usado para gestão de manutenção, atestando as condições de máquinas, bem como o controle de equipamentos, como é o caso do Equipamento de Uso Individual (EPIs).

No processo de coleta de dados, é possível relacionar causas e efeitos, bem como atestar o problema para que medidas sejam providenciadas rapidamente.

Quando o checklist é feito por aplicativo, por exemplo, é possível que o auditor anexe imagens ao checklist em questão, mostrando exatamente onde está a não conformidade do que é inspecionado.

2. Diagrama de Ishikawa

Usado especificamente para identificar a raiz de um problema ou não conformidade. O diagrama de Ishikawa, também conhecido como de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe, relaciona fatores (causas) ao problema estudado, além de suas consequências no processo (efeitos).

Isso tudo é estruturado em uma sequência visual, o que confere ao diagrama o apelido curioso de espinha de peixe, devido ao formato característico em que as informações são dispostas para estudo.

Seu maior benefício está na possibilidade de observar detalhadamente as causas de um efeito, levando em conta qualquer variável de influência para o resultado. Assim, isso facilita a identificação até mesmo dos gargalos menos comuns e óbvios.

Para isso, é preciso analisar o problema em 6Ms (método, matéria-prima, mão de obra, máquina, medida e meio ambiente). A saber:

  • Método: como a forma de desenvolver o trabalho influencia o problema?
  • Máquina: como os equipamentos utilizados no processo influenciam o problema?
  • Medida: como as métricas utilizadas para medir o desenvolvimento da atividade influenciam o problema?
  • Meio ambiente: como o meio em que a atividade está sendo desenvolvida influencia o problema?
  • Material: como a qualidade e o tipo dos materiais utilizados influenciam o problema?
  • Mão de obra: como as pessoas envolvidas na atividade influenciam o problema?

A partir do que for levantado, é possível identificar exatamente o problema de um processo e, em seguida, aplicar planos de ação para eliminá-lo.

Por exemplo: se há grande incidência de acidentes no ambiente de trabalho, como cada um dos 6Ms pode estar relacionado? Seriam equipamentos com manutenção atrasada, gerando falhas e riscos, ou falta de iluminação no ambiente, que atrapalha o manuseio e a locomoção? Para qualquer um dos casos, as soluções ficam mais claras após a identificação da causa.

3. Fluxograma

Fluxogramas também são representações gráficas (desenhos) composto por figuras padronizadas que representam detalhadamente um processo.

Seu objetivo é facilitar a visualização de cada elemento, componente e tarefa associada a um processo, isto é, sua estrutura como um todo. Seu objetivo é dar clareza ao fluxo operacional.

4. Histograma

Também conhecido como gráfico de distribuição de frequências, o histograma é a ferramenta que apresenta, por meio de gráfico de barras ou colunas, informações quantitativas obtidas por medições periódicas.

O histograma é usado para identificação de padrões na frequência de ocorrências e não conformidades. Assim, percebendo qual é o procedimento falho que causa a repetição do erro, é possível tomar as devidas providências.

5. Carta de Controle ou Gráfico de Controle

É uma ferramenta baseada em três linhas de referência para análise da evolução dos dados: uma linha de limite superior, uma de limite inferior, e uma linha média. Essas três linhas são usadas para análise da evolução dos dados:

  • Limite superior de controle (LSC): é a média mais três vezes o desvio padrão.
  • Limite inferior de controle (LIC): é a média menos três vezes o desvio padrão;
  • Linha média.

Seu principal objetivo está na identificação imediata de alterações ou desvios, sendo utilizada para acompanhar um processo, sua tendência e variações.

6. Diagrama ou Gráfico de Dispersão

Semelhante ao gráfico de controle, o gráfico de dispersão também é representado por linhas. Aqui, porém, consideram-se duas variáveis (eixo X e eixo Y), que indicam se existe correlação entre elas, de causa e efeito, além de como é essa correlação.

Assim, é o diagrama que possui a finalidade de identificar a influência de uma variável sobre a outra, seja essa influência positiva ou negativa.

7. Diagrama de Pareto

O foco do Diagrama de Pareto é a tomada de decisão mais assertiva possível. Assim, o diagrama é feito a partir da classificação de causas, do problema de maior importância para o que tem menor impacto.

Você já sentiu que alguns problemas ficam “escondidos” em certos processos? Mesmo aqueles que têm forte impacto sobre a operação como um todo?

Neste caso, o ideal seria fazer um levantamento de cada rotina e relacioná-las com a performance de toda a operação, certo? A grosso modo, essa é a proposta do Diagrama de Pareto, que é usado para identificar fatores significativos da operação e auxiliar gestores em suas tomadas de decisão.

Esse diagrama visa demonstrar graficamente o conceito de 80/20, no qual identificam-se os poucos processos (20%) que afetam os maiores resultados (80%).

Além disso, vale destacar que porcentagem acumulada é frequência da ocorrência mais a frequência da ocorrência anterior. Então, na primeira coluna do diagrama, constará a porcentagem da frequência daquela ocorrência. Na segunda, a porcentagem da frequência da segunda mais a porcentagem da frequência da primeira. Na terceira, a da terceira mais a segunda. E assim por diante.

8. 5 porquês

Cinco porquês” é uma ferramenta de resolução de problemas usada para identificar a causa raiz de um problema. Foi desenvolvida originalmente pela Toyota como parte do Sistema Toyota de Produção, mas desde então tem sido amplamente adotada por outras empresas e organizações em todo o mundo.

A ideia por trás dos “5 porquês” é que, ao fazer uma série de perguntas sobre por que um problema está ocorrendo, você pode chegar à causa raiz do problema. Normalmente, a ferramenta envolve fazer perguntas “por que” cinco vezes, embora às vezes possam ser necessárias mais ou menos perguntas para chegar à causa raiz.

5 porques

9. 5W2H

Assim como Diagrama de Pareto é a ferramenta certa para identificar não conformidades de forte impacto na empresa, a 5W2H é a técnica ideal para elaborar os planos de ação e tratar essas não conformidades.

Na prática, basta responder a 7 perguntas sobre um determinado contexto. Essas perguntas, aliás, são o que dão nome à técnica:

5W:

  • What? (O que será feito?)
  • Why? (Por que será feito?)
  • Where? (Onde será feito?)
  • When? (Quando será feito?)
  • Who (Por quem será feito?)

2H:

  • How? (Como será feito?)
  • How much? (Quanto vai custar?)

5w2h

10. Ciclo PDCA

O Ciclo PDCA nada mais é que a sigla para quatro palavras em inglês: plan (planejar); do (executar); check (verificar); e act (agir). Já deu para perceber que se trata de uma ferramenta de gestão da qualidade para aprimoramento contínuo, não é mesmo?

É por isso que ele é chamado de ciclo, pois tem a função de auxiliar o gestor a elaborar, executar e acompanhar melhorias e riscos de todos os projetos. Portanto, é a metodologia certa se você procura aumentar a produtividade do time.

ciclo pdca

11. Metodologia 8D

Por fim, a metodologia ideal para acabar de uma vez por todas com uma não conformidade é a 8D. Trata-se de uma abordagem estruturada para resolução de problemas, contemplando oito etapas, também chamadas de oito disciplinas (e, por isso, é conhecida por “8D”) para estabelecer um processo eficiente de correção e prevenção de erros, que são:

  1. Formação de uma equipe multidisciplinar;
  2. Descrição do problema;
  3. Ações de contenção;
  4. Identificação da causa raiz;
  5. Plano de ação corretivo;
  6. Ação corretiva;
  7. Prevenção de reincidências;
  8. Reconhecimento e celebração.

Quais as vantagens de usar ferramentas de qualidade?

Manter o padrão da qualidade não é tarefa simples, e é por meio das ferramentas de gestão da qualidade que a padronização pode ser instaurada. Ademais, atingir os resultados esperados só é possível quando o fluxo de processos está bem alinhado.

Dessa maneira, manter essas ferramentas como aliadas na gestão prepara o gestor para situações inesperadas, otimizando o tempo de resposta frente aos riscos internos e externos.

Outra vantagem da operação focada em qualidade é que se gasta menos para produzir, mesmo quando se aumenta a produtividade. Afinal, é possível mitigar falhas, eliminar desperdícios e retrabalhos, bem encontrar oportunidades que não demandam grandes investimentos.

Do mesmo modo, documentos e políticas ficam sempre atualizados, e se tem a garantia de que estão sendo cumpridos — boa iniciativa para evitar dores de cabeça com auditorias e fiscalizações em geral.

Por fim, mas não menos importante: ao monitorar indicadores de qualidade, o gestor sabe exatamente onde quer chegar e quais ações o levarão até seu objetivo. Ou seja, garante-se que aquele processo será rentável.

LEIA MAIS | Conheça os principais indicadores de qualidade e veja como acompanhá-los

Como aplicar as ferramentas da qualidade?

Negócios que pretendem organizar seu crescimento de forma estruturada, podem contar com as ferramentas da qualidade alinhadas com as tendências para o futuro: a automação.

Com softwares de gestão, os processos são automatizados, isto é, o próprio sistema agiliza diversas etapas da operação com tecnologia que desburocratiza rotinas, centraliza dados, salva-os seguramente na nuvem e garante a padronização.

Assim, é por meio de softwares de checklist que as não conformidades são imediatamente identificadas, promovendo a aplicação de planos de ação de forma imediata.

Esses planos de ação podem ser personalizados de acordo com cada processo. Você cria uma demanda de acordo com o que for necessário para solucionar o problema daquele projeto.

É possível elaborar listas de verificação por setor ou atividade, bem como agendar as checagens – acompanhando-as em tempo real, com a possibilidade de comparar informações em dashboards.

Além de personalizável, como é alocado em nuvem, o sistema pode ser acessado em qualquer computador ou em um app para celular – o que facilita o registro de dados em tempo real, inclusive com envio de comentários e fotos. Assim, todos os envolvidos no projeto têm acesso às informações inseridas.

Como usar Checklist Fácil para gestão e controle de qualidade?

A gestão da qualidade é fundamental para assegurar a excelência de processos, qualquer que seja o ramo do negócio. Do mesmo modo, o controle de qualidade é imprescindível para que o consumidor final fique satisfeito ao lidar um produto ou serviço da forma como espera consumir. Em muitos casos, como o de varejo alimentar, por exemplo, o controle de qualidade tem ainda a função de garantir a segurança do cliente.

Com as ferramentas da qualidade que vimos aqui, é possível identificar problemas, bem como relacioná-los entre outras variáveis, ou mesmo acompanhar a performance de procedimentos, e até estabelecer estruturas para a execução deles.

Uma das formas de controlar a qualidade, além de criar diagramas e gráficos com base em dados sólidos da operação, é por meio dos checklists. Basta definir os indicadores de qualidade que deseja acompanhar e extrair os números necessários para análise.

O Checklist Fácil é um sistema para criação e aplicação de checklists personalizados que podem ser aplicados e consultados de onde for necessário, em qualquer momento.

Do mesmo modo, também possibilitam a inclusão de evidências em imagens, ou mesmo comentários e outros anexos no checklist digital. Nos casos em que é preciso cumprir prazos, o próprio sistema calcula o tempo necessário para cada atividade e estabelece agendamentos — o que é de grande ajuda nos casos de manutenção preventiva, que deve ser periódica.

É por isso que o Checklist Fácil é uma boa opção para quem deseja padronizar processos, facilitar a identificação de problemas, aplicar planos de ação mais rapidamente e de forma segura, garantindo, assim, um controle de qualidade eficiente.

São mais de 150 funcionalidades no sistema, como:

Departamentalização de auditorias

A departamentalização das auditorias é fundamental, especialmente para empresas grandes que contam com diversos setores.

O Checklist Fácil permite cadastrar departamentos para organizar usuários e checklists de forma setorizada. Com isso é mais fácil organizar as auditorias a serem realizadas, separando-as por áreas da empresa.

Isso fornece uma maior autonomia para os gestores e um melhor controle no acesso às informações.

Além disso, com a departamentalização, os relatórios tornam-se mais assertivos e fica mais fácil identificar recorrências, para então solucionar problemas graves de gestão em determinados setores.

Workflow para melhorar a comunicação

Uma das melhores maneiras de garantir a gestão da qualidade é criando workflows para estipular a correta cadência das auditorias.

Com o Checklist Fácil é possível definir um fluxo de trabalho e de aplicação dos checklists. Dessa forma, o trabalho é executado na ordem correta, incluindo etapas e obrigando que determinada atividade seja concluída para que outra se inicie.

Por isso, o Workflow é uma das funcionalidades mais importantes para a gestão da qualidade! Saiba mais:

Além disso, a ferramenta também permite estipular como serão feitas as aprovações. Com níveis hierárquicos estruturados, os responsáveis da sua empresa podem aprovar ou reprovar as inspeções realizadas.

Inspeções de segurança

Nossa ferramenta permite também que os gestores personalizem seus checklists, de acordo com as normas de segurança, evitando acidentes e protegendo os colaboradores. 

Mas qual a relação entre segurança do trabalho e qualidade?

Quando os colaboradores atuam em um ambiente seguro, eles se tornam mais produtivos. Consequentemente, o desempenho tende a melhorar, fazendo com que os padrões estipulados sejam seguidos.

Diversos são os processos de checagem que podem ser realizados visando garantir a segurança, por exemplo: 

  • Riscos elétricos;
  • Dispositivos de segurança;
  • Uso de equipamentos de proteção individual;
  • Conservação de equipamentos.

Além disso, disponibilizamos gratuitamente um Kit de materiais de Segurança do Trabalho para auxiliar os gestores e responsáveis a aplicar e garantir ações de segurança.

Agendamento de checklists

Para evitar danos aos maquinários e garantir a qualidade esperada na produção, é preciso manter os equipamentos em boas condições de conservação. Logo, realizando manutenções periódicas, sua empresa identifica rapidamente as não conformidades e reduz custos com manutenção, ao corrigir problemas proativamente.

Por isso, visando evitar esquecimentos na execução das auditorias ou falhas na comunicação entre equipes, você pode deixar auditorias programadas no sistema.

Este recurso ainda permite que os gestores verifiquem o histórico de agendamentos para melhor controle das operações.

Reconhecimento de padrão por imagem

Outra funcionalidade importante é o reconhecimento de padrão de imagem.

Essa funcionalidade permite que o auditor registre, através da câmera do aplicativo, um determinado objeto, considerado ideal. A partir daí, o sistema faz o reconhecimento dos padrões detectados na imagem para informar se o objeto segue ou não os padrões definidos. 

Para isso, basta “treinar” o sistema com a aplicação de alguns poucos checklists, mostrando qual seria a resposta correta que, a partir daí, o padrão estará criado.

O objetivo dessa função é auxiliar na aplicação das auditorias uma vez que, com ela, é possível evitar que itens diferentes dos padrões estipulados sejam utilizados na sua empresa.

Auditoria de fornecedores

Com a auditoria de fornecedores, você eleva o nível de qualidade da sua empresa, priorizando a satisfação dos clientes.

As auditorias podem ser realizadas com foco no produto oferecido pelos fornecedores, como máquinas, equipamentos ou materiais diversos, bem como para avaliar o serviço prestado pelos mesmos.

Basta configurar diferentes análises que, com o Checklist Fácil, sua empresa pode facilmente executar a auditoria dos fornecedores e melhorar a gestão da qualidade.

Dashboards personalizados

Os bons níveis na gestão da qualidade só podem ser atingidos quando há uma análise correta dos indicadores e isso não é possível sem relatórios gerenciais. 

Afinal de contas, sem dados, as decisões tomadas são menos assertivas e podem não refletir, de fato, em uma melhora na qualidade da sua empresa.

Sabendo disso, o Checklist Fácil permite que os dashboards com números e dados importantes sejam customizados, para exibir aqueles de maior relevância primeiro.

Os relatórios podem cruzar diferentes dados e também podem ser exportados para PDF e Excel, tudo isso visando facilitar a análise por parte dos gestores e a tomada de decisões estratégicas.

Plano de ação

Por fim, para atingir bons resultados com as ferramentas de controle de qualidade, é preciso criar um plano de ação a partir delas — o que é possível com a aplicação do Checklist Fácil. Nesse plano de ação, devem estar incluídos todos os passos para realizar o objetivo definido, como:

  • Objetivo;
  • Forma de execução;
  • Obstáculos;
  • Metas mensuráveis (número a ser alcançado);
  • Relatórios;
  • Prazos.

Você também pode incluir outros passos no seu checklist caso julgue necessário, pois cada plano de ação é único e apresenta suas peculiaridades. Os planos de ação podem ser gerados automaticamente a partir da identificação de uma não conformidade, garantindo a efetividade das suas verificações.

Agora que você já entendeu a importância das ferramentas gestão da qualidade e viu como o Checklist Fácil tem as funcionalidades que podem agregar no dia a dia da sua empresa, que tal conhecer melhor nosso produto na prática? Solicite agora uma demonstração e vamos te mostrar como podemos te ajudar a ganhar mais qualidade e eficiência operacional!

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Rafael Zambelli

Diretor Executivo e Cofundador da Checklist Fácil, Rafael é graduado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - e Mestre em Gestão da Informação pela PUC-RS. Antes de empreender, também atuou em empresas como Dell e Vonpar

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